domingo, 30 de junho de 2013

A Experiencia com o Fogo


MOISÉS: A EXPERIÊNCIA COM O FOGO

OBJETIVO

Levar à compreensão da necessidade de se ter uma experiência do batismo com o  Espírito Santo para testemunho pessoal e evangelização.

TEXTO BASE

Ex 3.2 “Apareceu-lhe o Anjo do SENHOR numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia”.

INTRODUÇÃO

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede, irmão de Miriã e Arão. Pela providência de Deus foi preservado da morte decretada pelo faraó contra todo o menino hebreu nascido no Egito. Educado por sua própria mãe durante seus primeiros anos de vida, recebeu todo o ensino a respeito do seu povo e de seu Deus. Mais tarde, tornou-se filho adotivo da filha do faraó, vivendo na corte egípcia como nobre.
Já adulto, resolve julgar uma causa de um hebreu contra um egípcio, e fazendo justiça por conta própria matou o egípcio; fugiu, passou a habitar na terra de Mídiã; casando-se, trabalhou para o seu sogro como pastor de ovelhas por quarenta anos (Ex 2:11-22), até o dia em que o Senhor se manifestou a ele através de uma chama de fogo do meio no meio duma sarça.

DESENVOLVIMENTO

O chamado de Moisés

Como resultado do clamor do povo de Israel para libertar-se do domínio de faraó, Deus separou Moisés desde o ventre da sua mãe, porém foi no deserto, em direção ao monte de Deus que Moisés tomou consciência do chamado do Senhor para a sua vida:
Ex 3:1-3 “Apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã; e, levando o rebanho para o lado ocidental do deserto, chegou ao monte de Deus, a Horebe. Apareceu-lhe o Anjo do SENHOR numa chama de fogo do meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia”.

O momento do seu chamado

Chamado com fogo – o fogo queimava a sarça e não a consumia.

Moisés aproximou-se para conhecer aquela maravilha: “... Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; porque a sarça não se queima.” (Ex. 3:3)

Diante da atitude de Moisés, o Senhor fala a ele do meio da sarça:

Identifica o servo pelo seu nome – “Vendo o SENHOR que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui!”“ (Ex. 3:4). O chamado do Senhor é individual - Ele nos vê, nos conhece e nos chama. No momento do chamado devemos responder com prontidão: Eis-me aqui.

Afirma a necessidade de temor e reverência no local aonde Deus se revela – “Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa” (Ex. 3:5). Antes de Moisés, Jacó também teve a experiência do temor diante da presença de Deus (Gn 28:17). Para nós hoje, o simbolismo do “tirar a sandália dos pés” é levar uma vida de constante temor a Deus.

Revela-se como o Deus de um projeto eterno, do qual o servo é chamado para fazer parte: “Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus” (Ex. 3: 6).  O Senhor apresenta-se como Deus do presente: Eu sou o Deus de teu pai; O Deus que operou no passado:  o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Identifica-se como o Deus que zela continuamente por seu povo; o mesmo Deus imutável em poder que se apresenta hoje para nós.

Chama para o serviço na grande Obra de Deus: “Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito (Ex.3: 10)”.

A capacitação para o serviço

Quando Deus revela o seu propósito ao homem, nos sentimos muitas vezes incapazes, mas o Senhor nos capacita, vê a nossa limitação e nos socorre.

Moisés se sentiu “pequeno” para enfrentar o “grande faraó” – “Quem sou eu, que vá a Faraó, e tire do Egito os seus filhos?” (Ex. 3:11). O Senhor confirma o Seu poder sobre a vida do servo:“Eu te enviei” (Ex 3:12)

Moisés temeu se iria ser aceito e reconhecido por seu próprio povo apresentando a sua limitação ao Senhor: “mas eis que não me crerão, nem ouvirão a minha voz” (Ex 4:1). O Senhor responde à limitação apresentada: “EU SOU me enviou a vós” (Ex 3:14) Uma resposta que contem uma profunda revelação, o poder que preenche toda a nossa necessidade, através do Senhor Jesus: Eu sou a porta, Eu sou o Caminho, Eu sou a Verdade, Eu sou o pão da vida.

Moisés ficou inseguro como poderia transmitir a Palavra: “Ai, Senhor eu não sou eloqüente” (Ex 4:10), ou seja, não sei falar bem; o recurso dado pelo Senhor: “Vai, pois, agora e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar” (Ex.4:11). Do mesmo modo, Jeremias ao ser chamado para profetizar sentiu-se incapaz: “Ah Senhor Jeová! Eis que não sei falar; porque sou uma criança.”. Resposta do Senhor: “Não digas eu sou uma criança; porque onde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás” (Jr 1:6-7). Diante de um sentimento de insegurança em falar e proclamar o nome de Jesus e sua Obra, o Senhor nos traz a garantia de vitória: “...porque não sois vós os que falais mas o Espírito Santo”. (Mc 13:11).


“Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. Ele cumprirá o desejo dos que o temem; ouvirá o seu clamor e os salvará”. (Sl 145:18-19)


CONCLUSÃO

Moisés, preocupado com sua própria vida, foge para Midiã para se livrar de Faraó (Ex.2:15).
Quarenta anos depois o Senhor o chama, capacitando-o e após a experiência com o fogo, Moisés volta ao Egito, não mais preocupado consigo mesmo e sim com o resgate do seu povo. A Palavra nos fala que Moisés preferiu “ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão” (Hb 11:25-26).
Assim como o Senhor preparou Moisés de uma forma gloriosa, o Espírito Santo tem agido na vida dos servos transformando-os em instrumentos poderosos para o serviço da Sua Obra.
O jovem precisa buscar essa benção em sua vida: a experiência com fogo que é o batismo com o Espírito Santo e provar os sinais dessa benção, os dons espirituais; o testemunho com poder, autoridade na  pregação da Palavra e na evangelização.
I Co 9:16 “...; porque ai de mim se não pregar o evangelho!”

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