domingo, 30 de junho de 2013

A Vara de Aarão

A VARA DE AARÃO FLORESCE
Números 17: 6 – 9


INTRODUÇÃO

Moisés enfrentou em seu ministério dois casos sérios de rebelião. O primeiro ocorreu quando Miriã, sua irmã mais velha, se levantou com Aarão, criticando-o por haver tomado uma mulher cusita (etíope) como esposa. Por causa disso o Senhor tornou Miriã leprosa por sete dias.
O segundo caso foi quando Coré, Datã e Abirão, e mais duzentos e cinquenta homens se ajuntaram para questionar a autoridade de Moisés e Aarão.

Esta rebelião foi causada pelo fato de Moisés e Aarão não possuírem nada visível, como símbolo de sua autoridade, que os identificasse como servos levantados pelo Senhor para conduzir o povo de Israel até a terra prometida. Coré, Datã e Abirão, que eram levitas, colocaram em dúvida esta autoridade e se rebelaram. Eles argumentaram que a congregação era santa e que o Senhor estava no meio dela, e que não havia necessidade da liderança de Moisés e Aarão. Eles queriam ser sacerdotes também, reivindicando o direito de opinar nos assuntos de governo do povo e requerendo para si o direito de sacrificar e interceder por ele a Deus.

A atitude assumida por Coré e seus companheiros é vista hoje em dia na religião, pois ela levada pelas aparências, tem se levantado e proclamado no meio de todos sua posição de primazia e eleição por parte de Deus. No entanto, não é a simples autoproclamação, a condição necessária para se estar diante d’Ele e servi-Lo, e sim a escolha feita por Ele mesmo.
A atitude de rebeldia daqueles homens contra Moisés e Aarão, foi uma atitude contra o Senhor. Por isso eles foram julgados imediatamente, sendo tragados vivos pela terra que abriu a sua boca e os engoliu. Também saiu fogo de diante do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que se ajuntaram os rebeldes.
No dia seguinte toda a congregação murmurou contra Moisés e Aarão, e o Senhor mandou uma praga que matou catorze mil e setecentos homens.

A partir daí Deus ordenou que cada príncipe das doze tribos de Israel, trouxessem uma vara de amendoeira, cada uma com o nome da tribo correspondente escrito nela, e que as colocasse dentro da tenda do testemunho, para que a vara do servo a quem o Senhor escolhera florescesse, a fim de que a dúvida fosse sanada e a murmuração cessasse.
No dia seguinte, quando Moisés entrou na tenda, a vara de Aarão, pela tribo de Levi, havia florescido dando flores, renovos e frutos. Desta forma o Senhor mostrou quem era o escolhido e quem poderia estar diante d’Ele.




CONCLUSÃO

Assim é a Obra de Deus. Não é a autoproclamação ou outras coisas aparentes, vindas do homem, que vão determinar quem pode estar diante do Senhor para servi-Lo. Nós todos somos como varas secas e sem vida, mas quando o Senhor nos escolhe, segundo a sua misericórdia, florescemos e ganhamos vida espiritual, nascemos de novo e o Espírito Santo gera em nós os  frutos do Espírito. Desta forma podemos permanecer diante do Senhor, não com palavras simplesmente, mas com a evidência das flores (dons), dos renovos (vida nova cada dia) e dos frutos (santificação, obediência).
A amendoeira significa “despertar”.

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