domingo, 30 de junho de 2013

As Sete Cartas - Complemento do Estudo

INTRODUÇÃO – Apoc. 1 : 9 -11


1 - Neste 4º período uma base histórica para entendermos a parte profética que será dada no 5º e 6º períodos.  
 
2 - Uma vista no painel: interligação entre :
as 7 cartas – Apoc. 2 e 3 è as 7 igrejas – 7 períodos proféticos – 7 cidades às costas da Ásia Menor, Mar Egeu, de frente para Patmos onde João estava.
as 7 operações do Espírito de Deus – Isaias 11:2
as 7 parábolas do Senhor Jesus em Mateus 13  
A igreja primitiva: Efeso, apostólica e Esmirna, pós-apostólica
 
3 - A interligação do assunto com aquilo que foi visto em Cantares no 1º e 2º períodos.

As 7 igrejas: João foi pastor de todas elas. Existiram outras: Coríntios, Antioquia, etc.
Cada igreja ocupa períodos de sua história: história e profecia caminhando juntas.
Éfeso e Esmirna: a doutrina revelada e a doutrina vivida e as provas de que Jesus estava vivo.

OBRA PARALELA NAS PARÁBOLAS

MATEUS 13 O COMBATE DO ESPIRITO SANTO  
Boa semente x Terra dura, pouca terra, espinhos
- Éfeso: o Espírito do Senhor  
Trigo X joio - Esmirna: Sabedoria  
Grão de mostarda x árvore que acoita os ninhos das aves dos céus
- Pérgamo: Inteligência  
Três medidas de farinha x fermento - Tiatira: Conselho  
Tesouro escondido x campo do interesse - Sardes: Fortaleza  
6)   Pérola de grande preço x pérolas sem valor - Filadelfia: Conhecimento  
Peixe bom x peixe ruim - Laodicéia: Temor


1) -  ÉFESO: aceitável / agradável (desejável)
Igreja apostólica (dos apóstolos) – ano 30 a 68 d..C. – praticamente até o final do 1º século
Igreja Profética
(a igreja do “unguento derramado”, do batismo com o Espírito Santo)

1 – SUBSTRATOS HISTÓRICOS

Governo dos impérios gentílicos: babilônico, medo-persa, greco-macedônio, Romano.
Regime de escravidão. Paganismo.
“Por decreto de Cesar Augusto, o alistamento”: dinastia dos césares. Herodes. Palestina. Israel. Nascimento de Jesus.
Início da igreja: pentecostes: ano 33 d.C. (nada temos com a festa mas c/o evento)
Evangelhos, Livro de Atos dos Apóstolos, Apocalipse: início da igreja.






2 – TRABALHO – (labor e perseverança)

Doutrina estabelecida( recebida de Jesus ): a base: os 4 evangelhos e as cartas dos apóstolos e por fim o Apocalipse, para se cumprir a profecia.
Evangelização: o trabalho, as lutas e o aprendizado da semeadura. 1ª parábola. Preparo da igreja para trabalhar movida pelo Batismo com o Espírito Santo. Mensagem da evangelização: a graça, a ressurreição de Jesus.

Fatores que facilitaram a evangelização (semeadura): 3 POVOS
OS GREGOS: a cultura dos gregos (levaram o homem a pensar naquilo que ainda não se tinha pensado: a origem e o significado do mundo; o bem e o mau; a revolução cultural do mundo antigo – o VT já traduzido para o grego e o NT já escrito em grego popular.
Influencia da filosofia grega aos outros povos. Os Epicureus (a verdade pela razão) e os Estóicos (a auto-suficiência do homem). Principios filosóficos: justiça, verdade, transcendência, enaltecimento da criatura. As cartas de Paulo vão mais tarde se defrontar com esses princípios filosóficos.

OS ROMANOS: as leis dos romanos (o direito) – pax romanae: paz entre as províncias
liberdade de trânsito – livre dos ataques de piratas.
as vias de comunicações – as estradas – as rotas marítimas

OS JUDEUS: a concepção de um só Deus – tinham o VT
o ideal de vida moral; padrão moral
o aguardo do Messias: um salvador que não O receberam
a dispersão dos judeus (diáspora); judeus-cristãos espalhados pelo mundo.
O Zelo missionário da igreja: o evangelho na Judeia, Samaria e as viagens de Paulo.

3 – AÇÃO DO ADVERSÁRIO – oposição (obra paralela)

O império romano: regime de escravidão: chaga social – para cada 3 cidadãos, 1 era escravo

Situação espiritual do mundo de então:
politeismo: paganismo babilônico, grego, romano – culto ao imperador. Em Corinto o culto à Diana dos efésios
a filosofia dos gregos e os princípios de justiça dos romanos.
Oposição dos judeus: os judaizantes (cumprir os ritos do VT) – frieza espiritual no período interbíblico de 400 anos
Perseguição do império romano, incitados pelos próprios judeus.
Nicolaitismo: eram adeptos de Nicolau, prosélito de Antioquia e um dos 7 diáconos. Desviou-se do evangelho. Cometiam o mesmo erro dos balaamitas: ensinar a comer as coisas sacrificadas a ídolos, prostituição e adultério.
Balaanismo e Nicolaitismo ( verdadeiras brechas existentes dentro da igreja, que vai facilitar, mais tarde, a penetração de uma mentalidade nociva dentro da igreja em Pérgamo e Tiatira)
Nomes cognatos: Balaão: ele tem consumido o povo. Nicolau: ele vence o povo.

Oposição em Éfeso: terra dura, pouca terra, espinhos => lutas na semeadura.


2) -  ESMIRNA: mirra / perfume
(planta que quanto mais esmagada, mais exala perfume)
Igreja das perseguições – ano 64 a 311 d..C.
Igreja Profética
(“ramalhete de mirra”: morrer para esta vida, viver para a vida eterna)

1 – SUBSTRATOS HISTÓRICOS

Diáspora dos judeus: ano 70 d.C.
Catacumbas de Roma

2 – TRABALHO – (tribulação, pobreza e morte)

Doutrina vivida: as 7 cartas já estavam escritas
A igreja aqui enfrenta uma perseguição de 200 anos.
Descrição de algumas perseguições em Atos.
Jogos públicos, gladiadores. Novidade: sacrificar cristãos nas arenas
A Era dos mártires: Estevão – Policarpo, 86 anos (ano 155). Era pastor de Esmirna. Morre na fogueira. (“Morram os ateus! Chamem Policarpo! ...é só você dizer que Cesar é senhor!” Frase célebre de Policarpo: “Há 86 anos sirvo a Jesus como meu Salvador. Ele sempre foi fiel para comigo e não será nos meus últimos momentos que eu serei infiel para com Ele. Jesus é Senhor!”
Era a “tarde” da igreja no Livro de Cantares. No cap. 1:  – “Ramalhete de Mirra”
Prova de existência da igreja: fidelidade ao Senhor: cruzes, arenas, fogueiras.
Quanto mais se matava cristãos, mas crescia o número deles.

Anagrama símbolo para identificação dos cristãos: CRUZ NÃO ERA SÍMBOLO DE CRISTIANISMO
I K T U S = PEIXE (Iesus Kristos Teos Uios Soteros - Jesus Cristo Filho de Deus Salvador)
                                                                                       nome            título             ofício
iktus  - IKTUS                      

– AÇÃO DO ADVERSÁRIO – perseguição e morte (obra paralela)

Dez ondas de perseguições “tribulação de 10 dias” (Ap.2:10b) “Sé fiel até a morte...”
Nero: 64 (ateou fogo em Roma e pôs a culpa nos cristão),acendendo o estopim das perseguições.
Domiciano: 95 /  Trajano: 157 / Antonino Pio: 163 / Severiano: 202
Maximiliano: 235 / Valeriano: 257 / Aureliano: 274 / Deocleciano: 303 e Galério: 311

Causas:
não cultuar o imperador ( “só Jesus é o Senhor” )
não adorar aos deuses pagãos

A era dos mártires: no tempo de Deocleciano, ano 303, segundo os historiadores, era um momento de quase extermínio total dos cristãos. Mas a promessa de Jesus para todo o tempo da igreja era: “nem as portas do inferno prevalecerão contra a igreja”


- PÉRGAMO: casamento pervertido (per+gamos)
período de transição
Igreja Romana – ano 312 a 590 d..C.
A partir daqui: Igreja Histórica

1 – SUBSTRATOS HISTÓRICOS

Centro de transferência do Paganismo babilônico para o Cristianismo Romano idólatra – adoração ao imperador, mesmo sendo na Grécia.
ERA DE CONSTANTINO – o casamento pervertido: a união da igreja com o Estado.
Edito de Constança (Tolerância: liberdade de culto) em 312 e de Milão em 313 – Imperador Constantino. “O Cristão se faz pelo batismo”
A história tradicional: “in hoc signo vinces” – Não foi bonzinho, nem houve nenhum sinal no céu. Aproveitou-se da austeridade dos cristãos, porque não temiam a morte.
Ano 476: queda do império romano Ocidental. Invasão dos bárbaros, mas sem hegemonia política para governar.
A igreja assume o império, dando origem ao feudalismo. O governo caiu nas mãos dos bispos existentes em Alexandria, Constantinopla, Cartago e Roma que passaram a centralizar o poder em Roma. O bispo de Roma centralizava o poder. Mais tarde o bispo de Roma torna-se o Papa.
Divisória entre a Idade Antiga e a Idade Média.

2 – TRABALHO – (frieza espiritual)

Pérgamo: “trono de satanás”
Número reduzido de cristão devido às mortes em Esmirna.
Cristãos frios espiritualmente.
Criação dos ídolos dentro da igreja: S. Pedro, S.Paulo, S.João. Ídolos pagãos x ídolos cristãos.
Os fiéis continuaram a existir, embora em número bastante reduzido

3 – AÇÃO DO ADVERSÁRIO – união (obra paralela) - Enfraquecer para destruir.
Inovações heréticas no culto cristão:
adoração aos mártires: transformá-los em santos - a Maria como a Rainha do Céu (paganismo babilônico) – às relíquias – às imagens
Os sete sacramentos (eucaristia, batismo, crisma, penitência, ordens, matrimônio, extrema unção) – Na verdade são somente duas: Batismo e Ceia.
A transubstanciação: a carne de cristo se transformando em matéria – a regeneração batismal ( O batismo faz o cristão )
a água benta – o uso do incenso
as indulgências (indultos) salvo-conduto para comprar a salvação Indulgências. Era um indulto papal. O papa assinava e quando alguém comprava, tinha garantia de perdão dos pecados
A confissão auricular. - indivíduo chegava e confessava ao Padre: Olha eu tive a intenção de me rebelar contra o Papa. O padre contava para o Bispo que contava para o Papa e no outro dia o sujeito estava preso.
a simonia (venda de cargos sagrados) – purgatório: Gregório I (inicio de Tiatira)
A missa – os conventos. Etc. etc. etc
Objetivo: angariar fundos para a igreja se tornar poderosa.

NOMES QUE SE DESTACARAM NESSE PERÍODO NA IGREJA
Jerônimo: 340 – 420 d.C. ênfase às tradições em lugar da Bíblia
Vulgata Latina: Jerônimo traduz a Bíblia do grego para o Latin acrescentando os livros apócrifos.
Agostinho: 354 – 430 dC – monge e professor. Monopoliza o ensino da Bíblia dentro do pensamento do interesse da igreja.
Ambrósio de Milão: 340 – 397 d.C.


Doutrina de Balaão: falso profetismo. Falar para ganhar valores materiais. Balaonismo começa na igreja de Pérgamo. Suas raízes já estavam em Éfeso.
Nicolaitismo: casta sacerdotal. Governo eclesiastico nos moldes do VT, com sinédrio, sacerdote e sumo-sacerdote.



4 - TIATIRA: sacrifícios contínuos (idéia de VT)
Igreja Papal – ano 590 a 31/10/1517 d.C.
Islamismo: 570 – 632
As 7 cruzadas: 1095 - 1272
Igreja Histórica e Política
criação de um milênio aqui na terra – (os filhos do casamento pervertido)

1 – SUBSTRATOS HISTÓRICOS

Período Feudal – Feudalismo – igreja medieval – Idade Média
Domínio do Papa: começou com Gregorio I, no ano 590. E a partir daí uma sucessão de pontífices com prerrogativas universais: canonização, excomunhão, etc
A hegemonia de governo do mundo ficava nos limites da Europa e Oriente Médio. As nações do extremo oriente não se envolviam com as questões de governo mundial.

Títulos do Papa (pai de todos): Cabeça da Igreja, Vice-Gerente de Deus, 4ª Pessoa da Trindade, Vigário de Cristo, Sumo Pontífice, Mestre Infalível da Verdade.
Função: Juiz sobre todas as coisas, mas não está sujeito ao juízo.

Movimentos políticos que se levantaram contra o Papa:
(aqui já começa o trabalho dos pré-reformadores)
o Grande Cisma: 1º papa em Avinhão (França) – 1305 – 1377
Na França, Felipe, O Belo: papas escolhidos pelos reis da França
Na Inglaterra: Eduardo I – dando apoio a Wyclif
Na Alemanha: Henrique IV – dando apoio a Lutero.
O Papa Leão X viveu nos dias de Lutero

2 – TRABALHO – (ação contrária)

A igreja aqui trabalha contra o Senhor. O Fermento. Um cristianismo que se consolida dentro do aspecto de governo humano. Para se manter historicamente, a igreja tinha que ser política e agir com força política.
Surgimento de um grupo político-religioso nos moldes dos Nicolaitas (2:15): feudalismo. Aqui se concretiza o Nicolaitismo, que o Senhor já advertia em Éfeso e em Pérgamo.
Intenção de formar um governo eclesiástico na Terra. O milênio na Terra: anti-tipo do milênio com o Senhor.
A igreja fiel, ao contrário, não tem história, é eterna. Sua mensagem é eterna. Jesus fundou uma igreja eterna.

A igreja infiel tornou-se senhora do mundo (e não serva) Jesabel: (Apoc. 2:20) Tiatira. Monopoliza a salvação: uma salvação baseada nas obras, ou seja: salvação pelas obras.
Feudalismo
Quando cai o Império Romano, a Europa ficou dividida em feudos (Anglos, Saxões, Francos, Germanos, Godos, Visigodos, Hunos, Tártaros, Bretões, Vikings) O Papa tinha representação em cada um desses feudos.  Era preciso criar uma estrutura eclesiástica e política que suportasse o peso da administração mundial, visto que os Feudos sozinhos, não tinham hegemonia política, nem eclesiástica.
Os feudos: governos de castas, nos moldes do VT. “os filhos serão padres e as filhas freiras” Filhos dos Senhores Feudais.....
Havia muito interesse dos Senhores Feudais que seus filhos fossem para Roma para serem Padres e suas filhas freiras. Com vistas a se tornarem Bispos, Cardeais e aí o Feudo estaria respaldado diante da igreja, no governo do Feudo que lhe pertencia

As telas dos pintores da época mostravam sempre um representante da igreja ao lado dos reis.
A Bíblia estava acorrentada nos conventos.

Mensagem da igreja nesta época:
Materialismo: pão, água, paz, terra.
Prática das doutrinas do VT
- obra X fé
- graça X lei
- reino espiritual X reino material

O material dominando o espiritual:
liturgia, rituais, aparamentos, riquezas
uma mentira para substituir uma verdade
um desvio do espiritual para o material

Quem impediu a concretização desse projeto de milênio aqui na terra?
“A espada da boca do Senhor”. Promessa feita em Pérgamo (2:16)

3 – AÇÃO DO ADVERSÁRIO – governo humano (obra paralela)

Surgimento das escolas filosóficas materialistas: (1120 – 1298)
Paris (França)
Oxford (Inglaterra)
Bolonha (Italia)
Florença (Itália)
Salamanca (Espanha)

Mestres de teologia dessas escolas:
Anselmo: Itália ( 1033 a 1109 )
Pedro Abelardo: França ( 1079 a 1142 )
Bernardo de Chairvaux: França ( 1090 a 1153 )
Tomaz de Aquino: Itália (1225 a 1274) reedita o que fez Agostinho no tempo de Pérgamo -  Suma Teológica: obra literária com resumo da cultura de então.

Estrutura eclesiástica e política para governar o mundo com os argumentos:
cultura e filosofia vinda dos gregos
filosofias de Sócrates, Platão e Aristóteles, pinçadas pelos teólogos, nos moldes dos interesses da igreja.
medo de que nada viesse a obscurecer os ensinos da igreja.
Fossilização da cultura, confinada nos moldes da igreja.

Os pré-reformadores foram contemporâneos das Escolas Filosóficas:
Universidades
Ainda em Tiatira, a igreja então criou esse governo que se estabeleceu por um período de mil anos. Era uma tentativa do Adversário de criar um milênio aqui na Terra. Nesse período a igreja impunha todos os argumentos para sobreviver: argumentos de cultura, de filosofia. Daí o surgimento das universidades da Igreja. A idéia era de universalidade da cultura, do conhecimento, do saber, só que ninguém podia contrariar o ensino fossilizado da igreja. Só era aceito aquilo que pudesse contribuir para o fortalecimento político da igreja

Instituição das universidades:
(eram utilizadas para divulgar seus ensinos, criando elites que apregoavam esses ensinos, criando duas classes de pessoas: os entendidos e os indoutos. A Bíblia era fechada para o povo, mas dentro dos conventos e das universidades era aberta para os mestres dessas escolas)

Ao entrar para o campo científico: grandes erros. Galileu (1632) afirma que a Terra era redonda. Teve que se retratar.
Ainda hoje a igreja afasta o homem da cultura. Quanto mais ignorância, mais fácil domínio. Disfarça-se no social: terra, casa, pão, carceragem, etc.

Prática das heresias criadas em Pérgamo. (conf.  já visto antes)
Criação da Inquisição.
Tetzel ( venda de indulgência, perdão ): no tempo do papa Leão X: “tão depressa o dinheiro cai no cofre, depressa você chega nos céus” – Salvação no céu ou no cofre?
Como os grupos hoje: “Jesus é o caminho, mas você tem que paga o pedágio”

5 - SARDES: restantes (que estavam para morrer)
período de transição
Igreja da Reforma Protestante do Século XVI – ano 1170 a 1517 d..C. até mais 100 anos após
Cap 3:2 – “restantes que estavam para morrer”
Igreja Histórica e Profética

1 – SUBSTRATOS HISTÓRICOS

1453: queda de Constantilopla: império romano religioso, fazendo a divisão entre a Idade Média e a Idade Moderna
Período do Renascimento (Renascentismo): despertamento para a literatura, as artes e a Ciência. Copérnico descobre que o Sol é o centro do sistema planetário. Galileu. Os movimentos de rotação e translação da Terra.
Esse despertamento levou ao descobrimento da Bíblia.
A Renascentismo veio junto com a descoberta da Palavra: o tesouro escondido.

Fatores que facilitaram a Reforma:
espírito nacionalista em diversos países, principalmente na França
indignação contra a corrupção e arbitrariedade da igreja. O repúdio das nações contra isso.
a renascença como preparação da Reforma. Fez com que a Bíblia começasse a ser estudada por mais pessoas, pois a Renascença era o despertar pelas artes, ciência, literatura, etc.

Descobertas no Novo Mundo: as américas. O comércio da colonização das novas terras.

2 – TRABALHO – (despertamento)

Pré-reformadores: isso já começa ainda no tempo de Tiatira
Os albigenses (sul da França) (Cátaros): 1170 – 1208 ( França)
Os Valdenses (Lion-França) (Pedro Valdo) 1170 até hoje (França e Itália). Em 1176 – 1184 lema: “Bíblia para fé e para vida”
John Wycliff 1328 – 1384 – Inglaterra – 1375 em Oxford: “Autoridade da Bíblia e não da Igreja”. Apoiado pelo rei Eduardo I – traduziu o NT do grego para o inglês - 1384
John Huss: 1369 – 1417 na Boêmia (França) – 100 anos antes da Reforma – condenado à fogueira pelo Concílio de Constança. “O NT é o guia suficiente para a Igreja”
Jerônimo Savanarola: 1452 – 1498 – queimado em Florença (Itália). Era monge dominicano e pregava contra a vida desregrada do Papa. Hoje a igreja quer canonizá-lo.
“últimas obras”: eram as obras dos reformadores.
Nota: a ideia deles era de reformar a igreja e não de fundar outra.

Ações que culminaram com a Reforma: manifestação nacionalista nas nações: Inglaterra, França, Alemanha, Itália

Apoio do governo Inglês a Wyclif ( Eduardo I )
Tradução do NT para o Inglês por Wyclif, pois não escrevia em Latin.
Felipe, o Belo, rei da França enfrenta o Papa Bonifácio IX, estabelecendo um Papa em Avinhão (Avignon). Já havia um em Roma e outro em Pizza – 3 papas nesse período.
Apôio dos reis tributários de Roma: Felipe, o Belo, da França e Henrique IV da Alemanha.

REFORMA PROTESTANTE DO SÉCULO XVI
Porque a Reforma? Porque o nome Protestantes?
Lutero não pretendia dividir a igreja, mas reformá-la: DAÍ O NOME REFORMA. Não saiu da igreja, foi excomungado por ela.
A igreja infiel é que se afastou do Projeto.
A Bíblia: tesouro escondido, que UM HOMEM achou.
Exames das escrituras que influenciaram Lutero:
Deus é misericordioso
Graça divina para com os pecadores
Era leitor assíduo da Bíblia.


Martinho Lutero: Alemanha (1517): OUTUBRO, MÊS DA REFORMA. A Obra iniciou-se entre nós no mês de outubro.
Biografia de Lutero: Nasceu na Saxonia, Alemanha, 10/11/1483. Iniciou os estudos na Escola Eclesiástica em Magdenburg e Mansfield. Em 1501, aos 18 anos concluiu os estudos de Humanidades. Cursou Direito e Filosofia, na universidade de Erfurt. Em 1505, aos 22 anos, entrou para o Convento Agostiniano e começou a lecionar Filosofia em Witemberg. Em 1509, aos 26 anos, torna-se bacharel em Teologia e leciona Dogmática no Colégio Geral da Ordem.
Sua ida a Roma em 1511, foi para dirimir algumas dúvidas que surgiram entre algumas Ordens da Alemanha e ficou decepcionado com a vida desregrada do Clero Romano. Ir a Roma era um grande sonho de Lutero. “Quem sabe se tudo isso é verdade”, quando subia uma escada fazendo uma prece para seu pai.
Escreveu comentários de Salmos, Gálatas, Romanos (“o justo viverá pela fé”), descobrindo a salvação pela graça, (1512/1513) por meio da fé em Cristo, sem o recurso das obras. Com isso começou a contestar os dogmas da igreja. Em 31 de outubro de 1517, afixou na porta da igreja de Witemberg as 95 teses que derrubaram toda a estrutura do Sistema Católico Romano razão porque teve que enfrentar duas dietas (tribunais), (Dieta: reunião de um concilio da igreja onde havia os cardeais para julgamento. Eram rigorosos, torturavam os fiéis) sendo a primeira em Augsburg, em 1518 e a segunda em Worms, em 1521. Saiu vitorioso, mas foi excomungado por Leão X e daí retirou-se para o Castelo de Watburg por ordem e precaução do Principe Frederico, onde em 10 meses traduziu a Bíblia do grego para o alemão. Mas tarde traduziu toda a Biblia.
Pedido para retratar-se, recusou, usando a Palavra. Queimou a excomunhão mais tarde numa fogueira. É impossível retratar-me, a não ser que me provem que estou laborando em erro, pelo testemunho das escrituras. Não posso confiar nas decisões de concílios e de Papas... Minha consciência está alicerçada na Palavra de Deus...”
O Sonho no Castelo de Wartsburg - Ele fala do Poder do sangue de Jesus: No sonho que teve: “o adversário escrevia os pecados dele num quadro, então ele ia até ao quadro e, com um apagador apagava o que estava escrito dizendo: “o sangue de Jesus Cristo me purifica de todo o pecado”
No hino: Castelo Forte. Operava na época o Espírito de Fortaleza (fortaleza forte é o nosso Deus). Fala da Palavra. “que a palavra ficará, sabemos com certeza” – “A nossa força nada faz”: com todo o apôio que teve do homem, só confiava no Senhor: “mas nosso Deus socorro traz, com Cristo por defesa”: proclama assim sua dependência do Senhor.

QUATRO Principios defendidos pela Reforma: (contidos nas 95 teses)
supremacia da fé sobre as obras: Ef. 2:8-10
sacerdócio universal dos crentes: Só há um mediador: Jesus Cristo. I Pe. 2:9-10
o direito de livre exame das escrituras: João 5:39 – a Biblia na mão do crente.
a supremacia da Bíblia sobre a tradição: Mat. 15:1-10 – foi a partir daqui que a Bíblia passou a ser impressa como é até hoje. O TESOURO ESCONDIDO QUE UM HOMEM ACHOU: LUTERO

Pós-reformadores:
Calvino e Zwinglio na Suiça e na França
Thomas Kraemer: Inglaterra
John Knox: Escócia
Melancton, Carlstadt, Guilherme Farel, Martin Bucer: colunas mestras do pensamento da reforma.

3 – AÇÃO DO ADVERSÁRIO – perseguição / heresias (obra paralela)

Movimento da contra-reforma: perseguições: movimento na igreja papal para resistir à Reforma (mas o Senhor dá o escape):
Le Bailet e outro: missionários huguenotes (calvinistas) - no descobrimento do Brasil: com a esquadra de Vilegaignon – 1504. Perseguições de Anchieta e Nóbrega.
Noite de S. Bartolomeu: 24/08/1572.  Muitos Judeus também morreram.
Catarina de Médici manda executar evangélicos numa praça na França. Antes cortando-lhes a língua, para que não morressem cantando.
Execução de huguenotes (calvinistas) na França.
Varrida de protestantes na Europa, indo parar na América: de 1540 a 1570 – mais de 900 mil mortos na guerra dos 30 anos. Estabelecimento dos países católicos e protestantes na Europa.

IMPORTANTE: “Outra carga não vos porei” Ap.2:24. Não haverá outra Tiatira. Quando isso voltar a se esboçar novamente, no governo do anti-Cristo, o Senhor arrebatará a sua Igreja.

6 - FILADELFIA: amor fraternal
Igreja do Avivalismo – das Missões Evangelisticas
- ano 1517 a 1890 d..C.
Igreja Profética
a igreja aqui volta a ser profética: o derramr do Espírito: NITZANIM

1 – SUBSTRATOS HISTÓRICOS

Idade Moderna: época de grandes decobertas da ciência.
Inventos, desenvolvimento científico, Revolução Industrial
Preparo do mundo para a Declaração Universal dos Direitos do Homem
Queda da Bastilha na França.
Grandes deslocamentos de europeus para o Novo Mundo: as américas. Muitos até fugidos das perseguições resultantes da Contra-Reforma. Colonização da América do Norte com a Bíblia na mão.

2 – TRABALHO – (consolidação da Reforma - Evangelização)

Aqui é que a Reforma se consolida:
avivamentos na Russia em 1855
avivamentos na China, India, América do Sul (por último)

Missões estrangeiras:
- Morávios: no oriente
- Batistas: Guilherme Carrey, na India (1761 – 1834)
- Junta Missionária Americana: China, India e Birmânia

O ZELO MISSIONÁRIO
Com a Bíblia aberta – o tesouro – agora a pérola é achada. “Uma porta aberta” Apoc. 3:8 ( as chaves da evangelização pelo mundo todo ) – O Batismo como Espírito Santo, os dons espirituais – A Evangelização – O avivalismo



AVIVALISTAS – “chamas incendiárias do poder de Deus”
Ricardo Hooker: 1554 – 1600
Thomas Cartwight: 1535 – 1603
Jonathan Edwards: 1703 – 1758 – pregou entre os índios em Massachussets. Pai era pastor congregacional em Connecticut
John Wesley: 1703 – 1791
John Henry Newman: 1801 – 1890
Charles Finey: 1825 – 1831 – liderava movimento avivalista
Jorge Whitefield (Inglaterra) – 1714 – 1770 – missionário na costa leste dos EUA.

Surgimento das Igrejas Tradicionais:
Anglicana, Presbiteriana, Congregacional
Batista, Metodista, Assembleia de Deus.

Evangelistas:
Carlos Wesley, Moody, Spurgeon,
David Livingstone, na África – 1838
James Hudson Taylaor – China
Willian Carey e Adoniran Judson - India

3 – AÇÃO DO ADVERSÁRIO – perseguição / heresias (obra paralela)

Surgimentos de Seitas: Mormons, Testemunhas de Jeová, Adventistas e a Sistematização do Kardecismo. ISSO APÓS A GUERRA CIVIL AMERICANA – Ap. 3:9 (sinagoga de satanás)
Missões Jesuitas: já existentes antes das missões protestantes.
Perseguições nos países onde chegava o evangelho.
Rivalidades políticas e religiosas como resultado do assédio do catolicismo idólatra e das seitas heréticas.

Grande problema dos grupos avivalistas:
confiaram mais na capacidade do homem do que na Revelação do Espírito Santo
não tiveram “corpo”, nem ministérios com disciplina
“o fogo ultrapassou os limites do fogão”

Somos hoje o resultado desses movimentos avivalistas, mas preferimos ficar com a Revelação.

7 - LAODICÉIA: direitos humanos (laós + dikayos)
Igreja Ecumênica - ano 1890 d..C. até a volta do Senhor Jesus
Igreja Profética

Filadélfia não desaparece com Laodicéia. Igrejas Proféticas.

1 – SUBSTRATOS HISTÓRICOS

Meios de comunicação movimentando massas humanas.
Multiplicação da ciência – Desenvolvimento tecnológico.
Direitos Humanos – Libertade de pensamento.

1948:
ano do invento do Computados Eletrônico
ano da criação do C.M.I. ( Conselho Mundial das Igrejas )
ano da criação do Estado de Israel – A figueira: o despertar da profecia.
Apoc. 3:7 – “A chave de David: fechou em 70 e abriu em 1948”

2 – TRABALHO – (evangelização com discernimento)

O grande avivamento já foi feito em Filadélfia

A parábola da rede lançada ao mar:
peixe bom: no cesto ( a Obra ) – ajuntamento dos fiéis para o arrebatamento
peixe ruim: na areia ( a religião )
Ecumenismo: unir – a mensagem do mundo e da regilião
Parábola da rede: separar – a mensagem da Obra
Corpo são (a Obra)
Corpo doente – mornidão – (a religião)

O divisor dos 2 projetos:
do homem: a razão
do Senhor: a Revelação

Conselhos do Senhor:
ouro provado no fogo: Batismo com o Espírito Santo
vestes brancas: santificação
colírio para os olhos: discernimento

3 – AÇÃO DO ADVERSÁRIO – união / ecumenismo (obra paralela) – a materialização da Palavra

Igreja apóstata: abandono da verdade
Ecumênica: união do pensamento religioso
Mundana: o mundo influenciando mais a igreja do que ela influenciando o mundo
Morna: mistura do frio com o quente. Doença do corpo. “Vomitar-te-ei da minha boca”
Materislista: “rico sou estou enriquecida e não tenho falta de nada”

Identificação com Esmirna:
CRUZES: a crucificação do “eu”
FOGUEIRAS: o fogo do Espírito Santo tirando as impurezas do crente
ARENAS: muita carne nas arenas do mundo. Os leões querendo despedaças o crente.

Teologia: a razão para explicar a fé. Teólogos ateus.
Ministérios: em ruinas. “Desgraçado, miserável, cego, pobre e nu”
Preparo do governo humano para o reinado do anti-Cristo.

Apelo final: (Ap. 3:20)
“Se alguém ouvir...”  (a Obra estruturada. Só a Obra está ouvindo a Revelação)
“entrarei em sua casa”  (comunhão com o Senhor)
“cearei com ele”  (comunhão aqui nesta vida)

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