domingo, 30 de junho de 2013

Obra de Davi. E de Saul

Obra de Davi. E de Saul

Davi símbolo tipo do Senhor, faz questão de narrar na palavra os nomes dos valentes que ao seu lado combaterem até conquistar o reino. Jesus disse; alegrai-vos por vossos nomes se acharem escritos no Livro da Vida.
O Espírito Santo, o qual Salomão é tipo, é quem prepara o homem para pertencer esta igreja.
Deus levanta o segundo e anula o primeiro, Ele sempre levanta um melhor do que nós.   Foi o que aconteceu com Saul, o Senhor disse para ele: “Levantei um que é melhor do que você”.
O caso de Davi contra o gigante Golias.  (I Sm. 17)

O povo de Israel estava sendo desafiado.  Saul estava reunido com os seus exércitos para uma peleja contra os filisteus.  Acima do ribeiro estava o gigante Golias, dos exércitos dos filisteus; abaixo estava Saul e os seus exércitos.
O desafio já durava quarenta dias.  E o desafio de Golias era este: Dá-me um homem para que ambos pelejemos.  E ninguém de Israel se movia.
Os exércitos de Saul estavam todos uniformizados, tinham todos os recursos, mas o gigante colocava temor em todos aqueles homens.  Como ninguém se oferecia, cabia a Saul aceitar aquele desafio porque ele era o rei, mas Saul viu que os seus exércitos não estavam preparados e nem ele próprio.
Naquele momento, Deus enviou o socorro.  Davi chegou e viu a situação do povo de Israel e disse:  Eu aceito o desafio, eu vou lutar contra o gigante inimigo.
Saul ofereceu-lhe toda a roupagem, armadura, capacete, espada, couraça, tudo o que ele possuía para aquela finalidade, todos os elementos de defesa e de ataque, mas Davi não conseguiu sequer andar com aquilo tudo.  Andou pra lá, andou pra cá e disse: Não posso andar com isso, não estou acostumado. E tirou aquilo tudo e vestiu-se com a sua própria roupa.
Davi foi para lutar com Golias com aqueles elementos que foram fundamentais para a vitória, que eram:
Sobre a morte de Saul e no levantamento da obra de Davi, por exemplo.  Fomos nós que matamos Saul?  Fomos nós que acabamos com a obra de Saul?
Não, nós estamos apenas enterrando o que já está morto.

II Samuel 2:5  -  “Então enviou Davi mensageiros aos homens de Jabes-Gileade e disse-lhes:   Bendito sejais vós do Senhor, que fizestes tal beneficência a vosso senhor, a Saul, e o sepultastes!”.

Há uma bênção nisso e nós não podemos nos esquivar porque não fomos nós que matamos Saul,  ele morreu por suas próprias mãos, pela sua desobediência.
Nós estamos falando para um grupo de pessoas à luz da revelação, se elas vão aceitar ou não já não é mais da nossa conta.  Nós estamos entendendo o momento que estamos vivendo
A sua roupa de pastor de ovelhas.

Essa roupa é o símbolo da humildade, da simplicidade.
A Obra é simples, ela não tem aparência.  Nós não estamos preocupados com a suntuosidade, com a cultura, com a teologia, com quantidade,  pessoas, isso não funciona, isso não nos motiva para a batalha.

O seu cajado.

O cajado é aquilo que determinava o caminho, era o que orientava as ovelhas.  O cajado é o símbolo da direção do Espírito.
Davi foi direcionado pelo Espírito para ir até o ribeiro das águas antes da luta.

A sua funda.

Davi trazia  na mão a sua funda, que é o poder do Espírito Santo para atingir o inimigo à distância.

O seu alforje.

Davi levava o seu alforje ao seu lado.  Isso fala de um coração pronto para receber os recursos da parte do Senhor, que são os seixos tirados do ribeiro.
A vida de Davi fala das suas experiências, daquilo em que ele foi fiel, daquilo que ele atendeu ao Senhor dentro do projeto.  São as nossas experiências também.
As grandes lutas, as grandes decisões, a pacificação, o estabelecimento do reino, a preservação do reino, a prosperidade do reino, foram algumas das experiências deste homem que era um guerreiro valente, determinado, mas que também era um poeta, um salmista, um homem humilde e obediente a Deus.
A escolha por Davi foi um ato de definição de Deus, e isso aconteceu conosco também.  Deus olhou para nós com misericórdia e nos elegeu e nos chamou, e nós atentamos para esta grande salvação. Quando nós deixamos que o Senhor entrasse em nosso coração, uma nova vida se apresentou para nós, que é a vida eterna, e quando isso acontece o Senhor nos dá uma coisa muito especial, assim como deu a Davi, que é a unção com o óleo.
A Igreja que vive nesta última hora, ela é cheia do Espírito Santo, de sabedoria, do conhecimento do Senhor.
Quando nós vemos isso, nós observamos a própria caminhada da Igreja.  Ela empreende essa caminhada, ela abre o seu coração e se define e então, movida pelo Espírito Santo, ela agora vai enfrentar as suas lutas, as suas experiências, os Golias da vida.

As pedras do ribeiro.

Davi vai até ao ribeiro e escolhe cinco seixos e os coloca no seu alforje.
Quando ele se abaixou para pegar os elementos que necessitava para a vitória, ele recebeu, mais uma vez, a bênção do Espírito Santo, o rio das águas vivas, que prepara todos aqueles que vão para a batalha.
Quanto mais o homem se abaixa, quanto mais ele se ajoelha, quanto mais ele se humilha, mais ele consegue pegar os elementos para a batalha.
Davi conseguiu pegar as pedras que iam-lhe dar a vitória.
Há uma grande obra para ser realizada, mas não vai ser com a roupa de Saul, com a roupa da Religião. A Religião fala de Jesus, usa o nome de cristianismo, mas é roupa de Saul, é aparência. Obra de engano, pois o povo de Israel deseja um rei e pela beleza e formosura de Saul o povo o escolhera e o Senhor ouviu o pedido do seu povo e o consagrou como rei. Embora Saul tivesse sido aclamado reinão tomou nenhuma providencia para formar o seu governo.
O direito do reino  é uma descrição profética de como a monarquia, ali deveria ser estabelecida, deve se conduzir em relação a lei e à aliança com Deus. Mas Saul foi desobediente a Deus.
Estavam ali o povo de Israel e o seu rei Saul, mas o gigante não se intimidava e lançava o mesmo desafio há quarenta dias e não houve, daqueles ali, quem aceitasse lutar com ele.
Israel já não tinha condições de lutar contra aquele inimigo.
Davi realizou a obra que agradou ao Senhor, ele deu a vitória aos exércitos de Israel porque ele foi em nome do Senhor dos Exércitos.
A palavra dele para o gigante Golias foi esta: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus do s exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
Davi correu para o combate e pegou uma daquelas pedras, colocou na funda e atirou, e ela feriu o gigante na testa.  Davi não se abraçou com o gigante não,  de longe ele atirou a pedra e ela ficou cravada na testa do inimigo.  Ele foi ferido na cabeça.
Uma grande obra se realiza com os recursos que vêm da parte do Senhor.

A salvação é dinâmica.

A salvação na nossa vida é uma grande obra.  Nada é estático, tudo é dinâmico.
Saul estava parado, inerte perante aquela situação, o gigante o desafiava há quarenta dias e ele não tomou nenhuma atitude.
Saul tinha tudo aquilo que a Religião tem, toda a estrutura, toda organização, toda a tradição, nome de cristianismo, Bíblia, tem tudo arrumadinho, só não tem dinamismo.  A Religião permanece estática diante do desafio, mas o Senhor tem chamado, Ele tem escolhido a Davi, que na tipologia bíblica simboliza o Senhor Jesus,  aquele que saiu vencendo para vencer, aquele que tem uma obra vencedora.
Não é parado que se vence este grande desafio, não se vence sem lutar.  A luta tem que ser travada, mas o Senhor vai dar a vitória.  Ele deu a Davi e vai dar a todos aqueles que estão realizando a sua obra.
A Obra é um grande desafio e nós não podemos parar.  O tempo vai passando e nós vamos conhecendo os resultados daquilo que está sendo feito.  A cada dia se trava uma nova batalha e nós vamos vencendo essas lutas.
As lutas não desaparecem, elas só mudam de aspecto, mas vão sendo vencidas de tal maneira que chega a um ponto em que nós não temos mais que dar satisfação a elas porque passamos a confiar no Senhor e Ele vai-nos dando a vitória. Nós não passamos por duas provas iguais, elas são sempre diferentes porque aí está o fortalecimento para a nossa vida. A grande Obra é muito dinâmica porque está relacionada com a salvação.

Os recursos para a vitória.

Nós conhecemos os recursos que o Senhor tem colocado à nossa disposição para a vitória.
Da mesma maneira que as cinco pedras estavam no alforje de Davi, o Senhor tem-nos dado esses elementos para a vitória.
Quais são eles?
São os meios de graça.
Nós temos as lutas, mas temos as armas também, no entanto, é vital sabermos usar estas armas.  Não adianta dizer: Eu tenho Bíblia.  Eu tenho igreja.  Só isso não vai dar a vitória.
Mosha Dyan dizia que uma batalha não se vence com tanques, aviões e armas sem que estejam devidamente em ordem para serem utilizados naquele momento.  Tudo tem que estar em ordem, os tanques rodando, carregados de munições, mira perfeita; os aviões abastecidos, carregados com bombas, prontos para decolar; o exército mobilizado, atendendo às ordens dos seus superiores.  Desse modo se ganha a batalha.
Não é o caso da Religião.  Não era o caso de Saul, ele tinha tudo, mas faltava a dinâmica, faltava aquilo que era necessário para se ganhar uma batalha, que é saber usar os recursos.
Quando nós falamos em batalha, nós estamos falando de Obra.
A Obra é para a nossa salvação, é a luta individual pela salvação, é a minha, é a sua, é a luta de um corpo, é de um exército.
Nós podemos colocar os três primeiros elementos, praticamente, num mesmo contexto.  São eles:a oração, o jejum e a madrugada.  Temos também a Palavra e o louvor.
A Palavra diz que a casa de Davi ia-se fortalecendo enquanto a casa de Saul ia-se enfraquecendo.
Davi teve pessoas da casa de Saul muito estreitamente ligadas a ele, como por exemplo, Mical, filha de Saul.
Mical foi esposa de Davi, ela gostava muito dele ao ponto de salvar-lhe a vida.  Um dia Davi estava sendo perseguido por Saul, e Mical facilitou a fuga dele, fazendo-o descer por uma janela, e colocando uma estátua no seu lugar, na cama e dizendo aos mensageiros de Saul que Davi estava doente.   (I Sm. 19:12)
Tempos depois, quando Davi trouxe a arca de volta para Jerusalém, Mical teve um outro comportamento, criticou Davi porque dançava diante de Deus e de todo o povo e o desprezou no seu coração. (II Sm. 6:16)
Mical é tipo das pessoas que gostam da Obra, gostam de Davi, mas que a qualquer momento podem lançar mão de alguma outra coisa que ultrapassou o Senhor na sua vida.  Ela é boa, salvou a Davi, fala bem, mas não tem determinação para ser somente de Davi, ela coloca alguma coisa no lugar de Davi.

De fato, a vida de Saul ilustra os degraus para a ruína causados pela descrença.

Após ter pecado, a alma de Saul tornou-se rígida e legalista que quase provocou a morte do seu amado filho Jônatas.
Jônatas e seu escudeiro decidiram realizar um ataque surpresa à guarnição filistéia. A emboscada causou tal confusão no campo filisteu que eles começaram a lutar entre si, matando-se uns aos outros. O estrondo era de tal ordem que: "e até a terra se alvoroçou" (I Samuel 14:15).
Quando Saul viu os filisteus em fuga, lançou um ataque total. Ordenou às suas tropas para lutar durante todo o dia sem parar. Ao anoitecer, os israelitas estavam tão fatigados que quase entravam em colapso. Mas Saul fez um voto tolo: se alguém parasse para comer antes de a batalha ter terminado, seria amaldiçoado.
Jônatas não conhecia o voto, pois estava a lutar numa área distante. Então fez uma breve pausa na luta. Como tal, aproveitou e comeu um pouco de mel de uma colmeia para se refrescar para a batalha.
Nessa noite, os soldados de Saul não agüentaram mais. Correram com avidez sobre os despojos do que tinham ganho e começaram a assar animais e a comê-los. Ora, a lei judaica estabelecia que qualquer animal deveria ser sangrado antes que pudesse ser comido. Então, quando Saul viu tal coisa, encheu-se de raiva. Replicou: "Vocês não respeitam a lei de Deus". "Eis que o povo peca contra o Senhor, comendo com sangue" (I Samuel 14:33).
Saul tinha se tornado legalista, nomeando-se a si próprio como policial da santidade divina. Sem dúvida, os sacerdotes que ali estavam aplaudiram-no, dizendo: "Graças a Deus Saul está assumindo posição em favor da santidade." Mas, de fato, Saul era o maior pecador em campo: estava em total desobediência, caminhando em estrondosa descrença. No entanto pôde declarar sem reflectir: "Que Deus tenha misericórdia do soldado faminto que quebrar um til da lei, comendo carne sangrante."
Saul tomou outra decisão tola: decidiu que o exército ficaria toda a noite acordado para continuar em batalha. Entretanto, os sacerdotes protestaram, insistindo para que consultasse primeiro o Senhor. Porém quando oraram, Deus não respondeu. E aí Saul ficou indignado novamente. Declarou, "Deus não responde porque alguém pecou. Quem é o culpado?" Disse: "Porque vive o Senhor... ainda que seja o meu filho Jônatas, certamente morrerá" (I Samuel 14:39)
Saul decidiu lançar a sorte para descobrir quem tinha pecado. A sorte final caiu sobre si e sobre seu filho Jônatas. Imediatamente, Saul culpabilizou o filho dizendo: "Eu sei que não estou em pecado. Tem de ser tu." Jônatas admitiu que tinha comido o mel mas disse que nada sabia sobre o juramento. Não obstante Saul tinha agora entrado numa cruzada moral, empenhando-se para parecer santo. Se Deus não interviesse através do povo, Saul teria morto o próprio filho - apenas para provar o seu zelo sagrado.
Aos olhos de Deus, a desobediência em se crer na Sua palavra eqüivale à feitiçaria. Como Samuel disse a Saul nesta ocasião: "Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria." (I Samuel 15:23).
Quando o Discernimento É Perdido e a Consciência Cauterizada, Não Há Defesa Possível Contra o Espírito de Inveja.
o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e o assombrava um espírito mau, da parte do Senhor". (I Samuel 16:14). Bem, Deus não enviou, literalmente, um espírito maligno sobre Saul. Apenas permitiu que o inevitável sucedesse. Veja, quando uma pessoa que é regida pela descrença chega a este ponto - tornando-se legalista, perdendo o discernimento e cauterizando a consciência - não há defesas contra a invasão dos espíritos de ciúme e inveja. E estes espíritos gémeos atemorizam toda a alma em que entram.
Por esta altura, Saul começa a ter espasmos demoníacos, vociferando e irando-se com todos. Os seus servos ficaram tão atemorizados, que chamaram Davi para tocar sua harpa e cantar salmos para Saul, tentando acalmar seu espírito. Claro, Davi era um homem que confiava totalmente no Senhor - e sua música ungida trouxe paz à alma de Saul.
O rei ficou tão grato que fez Davi capitão do exército. Porém quando este mostrou coragem e habilidade em batalha, Saul encheu-se de insana inveja contra ele. A inveja torna crentes em pessoas abomináveis. Todo aquele que não confia em Deus não confia nos outros tampouco. E pessoas invejosas ou ciumentas acusam os outros dos pecados mais evidentes neles próprios. Mais ainda, vêem-se como vítimas. Estão convencidas de que os outros estão sempre com inveja delas, constantemente a falar delas, constantemente a persegui-las. A inveja não é apenas uma fase que as pessoas atravessam - é um espírito vindo do inferno. Tira do povo de Deus todo o propósito celestial. Faz com que se concentrem em suas batalhas pequenas e carnais.
Temos que perceber que estamos sendo testados. E Deus assegura que todo o que persevera em fé e crê Nele, não importa quão desesperadora pareça a situação, será honrado. "Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa que o ouro, que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra e glória, na revelação de Jesus Cristo" (I Pedro 1:7).
Saul e Davi eram iguais. Ambos pecaram. Um profeta foi enviado a cada um deles para condená-los pelo seu pecado. Ambos os profetas (Samuel e Natã) anunciaram o julgamento contra eles. É aqui que a diferença entre os dois homens pode ser vista. Saul tentou desculpar-se e afastar a culpa. Davi disse: "Pequei contra o Senhor… contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos…" (2 Samuel 12:13; Salmos 51:4). Ele implorou perdão e restauração de sua relação com o Senhor (veja Salmo 51). Portanto, Deus perdoou a Davi (2 Samuel 12:13).
Que diferença o arrependimento faz! A vida posterior de Saul foi atormentada pela culpa, levando-o a loucura, ciúmes e depressão. Seu reinado, começado tão esperançoso, terminou em suicídio. Davi, por outro lado, ainda que enfrentasse terríveis conseqüências de seu pecado (morte da criança, discórdia na família, estupro de suas concubinas), foi purificado de sua culpa e não foi atormentado pelos distúrbios mentais como Saul. Ainda que mortificado pelo horror de seu pecado, ele continuou a ter amizade com Deus e a servi-lo fielmente.
O Salmo 32 registra as meditações de Davi com respeito a seu pecado:
Versículos 1-2: "Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo." Davi regozijava-se com seu perdão, e sentiu aliviado por ter sido limpo. Contudo, o perdão não é automático. Ele chega àquele em cujo espírito não há engano: àquele cujo arrependimento é honesto, puro e sincero.


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