sábado, 18 de setembro de 2021

TÓPICOS DAS RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS PARA A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DO DIA 19/09/2021 ASSUNTO PARÁBOLA DA REDE. TEXTO EVANGELHO DE MATEUS, CAPÍTULO 13, VERSÍCULOS 47 E 48 (Mt 13:47-48)

 TÓPICOS DAS RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS PARA A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DO DIA 19/09/2021 




ASSUNTO PARÁBOLA DA REDE. TEXTO EVANGELHO DE MATEUS, CAPÍTULO 13, VERSÍCULOS 47 E 48 (Mt 13:47-48). 

REVISÃO As quatro primeiras parábolas do capítulo 13 de Mateus, foram proferidas para um público composto de religiosos, discípulos e o povo em geral. 

A explicação da segunda parábola juntamente com as três últimas proferidas pelo Senhor Jesus, foram dadas aos seus discípulos em particular na casa em que moravam. 

PERGUNTAS PARA TODOS 

1. Por que o Senhor Jesus não quis ou por que Se esquivou de comentar a segunda parábola, bem como de proferir as demais parábolas - a do tesouro, a das pérolas e a da rede?

 Resposta: porque os mistérios do reino: a. só tem valor para o crente fiel. 

b. porque a revelação dos mistérios ficou sob a responsabilidade do Espírito Santo. 

2. Cite os números dos versículos, que de modo semelhante se referem a juízos que estão determinados aos infiéis, encontrados no comentário da segunda parábola (TRIGO E JOIO) e a sétima parábola (DA REDE) feitos pelo Senhor Jesus. Resposta: Evangelho de Mateus, capítulo 13, versículos 40 e 42 (Mt 13:40-42 e Evangelho de Mateus, capítulo 13, verso 50 (Mt 13:50). 

3. Quem são os responsáveis, citados pelo Senhor Jesus, na segunda e sétima parábola para fazer a separação ou a ceifa? Cite o número do verso. Resposta: os anjos – versos 39 e 49 do capítulo 13 do Evangelho de Mateus. 

 4. Na prática, por quais motivos os anjos irão separar os filhos do reino dos filhos do maligno e separar os cestos dos peixes bons, dos ruins? Cite os motivos do texto. Resposta: a. Versículo 41 – tudo que causa escândalo e os que cometem iniquidade. b. Versículo 49 – os crentes maus serão retirados. 

5. “... Entendestes todas as coisas? ...” (Mt 13:51) – Sim ou não? 6. a. Agora, você está instruído sobre o reino dos céus? b. Será que entendeu o valor do tesouro? 

RECOMENDAÇÃO Leia o Evangelho de Mateus, capítulo 13, verso 43, e lembre-se que você já está justificado, a luz da revelação resplandeceu em sua vida e o Reino do Pai – do seu Pai. 

Você é DELE – tem ouvidos para ouvir o que é do Espírito, e não da letra. Encerre este estudo sozinho(a), ou com todos os irmãos ou irmãs de joelhos (se puder). CONFESSE E GLORIFIQUE PELA VITÓRIA NESTA OBRA. A PAZ DO SENHOR!

terça-feira, 27 de julho de 2021

A Bíblia é dividida em Três (3) Partes!!

 




A Bíblia é dividida em Três (3) Partes!!

Trindade: 3

1 Parte : Deus - Ele Falava Com Homens

2 Parte: Jesus - Se Tornou Como Homens

3 Parte: Espirito Santo - Se tornou nosso consolador

A Bíblia é dividida em quantas partes?

Muitos dizem que a Bíblia é dividida em Novo e Velho Testamento....Talves esteja com razão olhando pelo lado humano..


A Bíblia é uma coleção de 66 livros, que são divididos em dois grandes grupos:

  • O Velho Testamento – os 39 livros escritos antes de Jesus, reconhecidos pelos judeus (que não os chamam de Velho Testamento) e pelos cristãos. O Velho Testamento conta sobre as origens da humanidade e a História do povo de Israel. Também tem livros de poemas e profecias sobre o futuro. Todos esses livros apontam de alguma forma para a vinda de Jesus.
  • O Novo Testamento – os 27 livros escritos depois da vinda de Jesus, que completam o significado do Velho Testamento. Os judeus não aceitam esses livros. Contam sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus e o início da Igreja. No Novo Testamento encontramos muitos ensinamentos práticos sobre como viver e nos relacionar com outras pessoas.

Testamento significa aliança. O Velho Testamento trata da primeira aliança que Deus fez com o povo de Israel, que anunciava uma futura aliança perfeita. O Novo Testamento conta sobre essa nova aliança, que aconteceu com a morte e ressurreição de Jesus e que é para todo o mundo (Hebreus 8:6-7). O Novo Testamento é a conclusão do Velho Testamento.

Quer saber mais sobre os livros da Bíblia? Leia aqui: quantos livros tem a Bíblia?

Para ser mais fácil encontrar coisas na Bíblia, cada livro foi dividido em capítulos e cada capítulo em versículos. Assim, para encontrar a passagem que diz “Jesus chorou” (João 11:35), não temos de ler o livro todo de João até achar. Basta procurar o capítulo 11 e, dentro desse capítulo, procurar o versículo 35.

A Bíblia é dividida em quantas partes?


ABíblia é uma coleção de 66 livros, que são divididos em dois grandes grupos:

  • O Velho Testamento – os 39 livros escritos antes de Jesus, reconhecidos pelos judeus (que não os chamam de Velho Testamento) e pelos cristãos. O Velho Testamento conta sobre as origens da humanidade e a História do povo de Israel. Também tem livros de poemas e profecias sobre o futuro. Todos esses livros apontam de alguma forma para a vinda de Jesus.
  • O Novo Testamento – os 27 livros escritos depois da vinda de Jesus, que completam o significado do Velho Testamento. Os judeus não aceitam esses livros. Contam sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus e o início da Igreja. No Novo Testamento encontramos muitos ensinamentos práticos sobre como viver e nos relacionar com outras pessoas.

Testamento significa aliança. O Velho Testamento trata da primeira aliança que Deus fez com o povo de Israel, que anunciava uma futura aliança perfeita. O Novo Testamento conta sobre essa nova aliança, que aconteceu com a morte e ressurreição de Jesus e que é para todo o mundo (Hebreus 8:6-7). O Novo Testamento é a conclusão do Velho Testamento.

Quer saber mais sobre os livros da Bíblia? Leia aqui: quantos livros tem a Bíblia?

Para ser mais fácil encontrar coisas na Bíblia, cada livro foi dividido em capítulos e cada capítulo em versículos. Assim, para encontrar a passagem que diz “Jesus chorou” (João 11:35), não temos de ler o livro todo de João até achar. Basta procurar o capítulo 11 e, dentro desse capítulo, procurar o versículo 35.

CULTO DE SENHORAS – 28/07/2021 – PARÁBOLA DO TRIGO E DO JOIO - Mt 13:24-25

 CULTO DE SENHORAS – 28/07/2021 – “PARÁBOLA DO TRIGO E DO JOIO”


“Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.” Mt 13:24-25



Abordagem para o Culto de Senhoras orientada no Quadro “Lâmpada para os meus Pés” da Rádio Maanaim: 3. No texto de Mateus13:36-43, identifique as afirmativas com 1 (um) a 2 (dois) versículos, levando-se em conta o aspecto profético da parábola de bênçãos e juízos. A) A qual grupo o Senhor Jesus se referia na parábola. B) Para que tempo. C) Para os fiéis (justos). D) Para os infiéis (os que cometem iniquidade e causam escândalo).Resposta: As respostas estão sublinhadas na palavra.



Introdução

Estamos estudando sobre as sete parábolas do Reino. De que reino Jesus falava? Do Reino dos Céus. Era esse o Reino que Jesus nos anunciava. Após contar a parábola do semeador, Jesus contou a parábola do trigo e do joio. 


Desenvolvimento

Jesus falou que o Reino dos Céus é como um homem que semeou a boa semente na sua terra. Mas, dormindo os homens, veio o inimigo e semeou no meio do trigo o joio, que é a semente do mal. Quando as plantas cresceram, o joio apareceu. Aí, os empregados foram até o pai de família, que era o dono das terras, e disseram: “O senhor semeou sementes boas na sua terra. De onde será que veio este joio?”. E ele respondeu: “Foi um inimigo que fez isso!”. 



Então, os servos perguntaram: “O senhor quer que a gente arranque o joio?”. Ele respondeu: “Não! Se vocês tirarem o joio, poderão arrancar também o trigo. Deixem o trigo e o joio crescerem juntos até o tempo da colheita. Então eu direi aos trabalhadores que vão fazer a colheita: Arranquem primeiro o joio e amarrem em molhos, para ser queimado. Depois colham o trigo e ponham no meu celeiro.”.

Nessa parábola Jesus mostra duas sementes: a boa semente, que é o trigo, e a semente do mal, que é o joio. Jesus falou que o trigo era os filhos do reino e o joio era os filhos do maligno. Jesus se referiu a esses dois grupos na parábola.“... a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno;” Mt 13:38b.

Quando é que o inimigo conseguiu lançar a semente do mal nos corações dos homens? Quando eles dormiram. O momento é de vigilância, pois o adversário das nossas almas tenta, a todo instante, fazer com que os nossos corações se encham da má semente. A má semente é tudo aquilo que se opõe à Palavra de Deus. Com isso, os homens se tornam escravos do pecado, filhos do maligno.

Interessante que as duas sementes cresceram juntas. E elas são muito parecidas. Mas há uma grande diferença entre elas. A semente do trigo produz frutos, alimento em abundância. Mas o joio, apesar de ter muita aparência, é vazio por dentro. Ele não produz fruto e não serve para nada!

Hoje muitos se contentam com um evangelho bonito por fora, com belas palavras, mas que não traz transformação interior. Quando falamos de interior, estamos falando do que a salvação em Jesus opera em nós. Ela nos faz ser filhos de um reino que não é deste mundo. É um reino de Justiça e Paz. É o Reino dos Céus, que será governado por Jesus, o Justo Juiz. E nós vivemos aqui neste mundo com essa esperança: esse mundo não é nosso lugar. Estamos aqui de passagem. Aleluia!

Muitos falam de Jesus, mas seus corações estão vazios, sem paz, sem comunhão com Deus. Falam de Deus, mas praticam as obras das trevas. Assim é o joio. Só tem aparência, mas não produz o fruto do Espírito – Gl 5:22.

Por isso, no dia da ceifa, que é o arrebatamento da igreja, Deus dará ordem aos Seus anjos, e eles colherão os escolhidos do Senhor sobre os quatro cantos da terra. Vamos lembrar que nós vemos o exterior, mas o Senhor sonda os corações. E Ele conhece quem é trigo e quem é joio.

O tempo que Jesus se refere são os nossos dias. O fim do mundo para a igreja é o momento do arrebatamento. “... e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.” Mt 13:39.

O que o Senhor reserva para os fiéis? Os justos resplandecerão como o sol. “Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai” Mt 13:43.

O que o Senhor reserva para os infiéis? Os infiéis são os que cometem a iniquidade e causam escândalo. Esses serão lançados na fornalha de fogo. Ali haverá pranto e ranger de dentes. “Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.” Mt 13:41-42.





Conclusão

E nós, o que temos sido? Trigo ou joio? Como está o nosso interior? Vazio da bênção do Espírito Santo, ou estamos cheios do Espírito Santo, e dando frutos para a Obra de Deus. Vamos pedir ao Senhor para nos encher do Seu Espírito e nos fazer filhos do reino. Em breve Jesus voltará e nós queremos fazer parte daqueles que ouvirão: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;” Mt 25:34.

domingo, 18 de julho de 2021

Qual é o significado da palavra trindade?

 

Significado de Trindade

substantivo feminino[Religião] Dogma cristão que proclama a crença de que há três pessoas divinas, Pai, Filho e Espírito Santo, em um único Deus.[Religião] Festa em que se honra esse mistério, celebrada no domingo imediato ao de Pentecostes.[Religião] Ordem religiosa dos Trinos, fundada em 1198.Grupo de três pessoas ou coisas semelhantes; trio.Toque do sino em honra da ave-maria; ave-marias, ângelus.[Por Extensão] Celebração em que os sinos soam em honra da ave-maria.Etimologia (origem da palavra trindade). A palavra trindade deriva do latim “trinitas, atis”, com o sentido de junção de três.

Saiba mais:

Origem da Concepção de Trindade 

A concepção da trindade foi tirada dos ensinamentos de Cristo que figuram no Novo Testamento. A crença no Pai, no Filho e no Espírito Santo foi definida pela primeira vez no primeiro dos concílios gerais da Igreja, o Primeiro Concílio de Nicéia, em 325. Esse concílio declarou que o Filho é da mesma substância que o Pai.

Sinônimos de Trindade

Trindade é sinônimo de: trilogiatríade




O Que é a Trindade? O Que a Bíblia Diz Sobre a Santíssima Trindade?

A Trindade é uma doutrina cristã que trata acerca da diversidade que há na unidade de Deus, nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A primeira coisa que deve ser considerada num estudo sobre o que é a Trindade, é saber que estamos diante de um grande mistério, ou seja, é impossível ao homem compreender e explicar a Trindade de forma plena.

Essa dificuldade se dá, sobretudo, pelo fato de que a doutrina da Santíssima Trindade se concentra no estudo do Ser de Deus e de sua atividade, e Deus é infinitamente maior do que nós, de modo que com todas as nossas limitações, apenas conhecemos sobre Ele o que Ele próprio decidiu nos revelar de forma plenamente suficiente, tanto através das Escrituras quanto através das obras da criação, onde podemos admirar seus atributos.

Todavia, por mais que seja complexa e misteriosa, a doutrina da Trindade é essencialmente acessível, no sentido de que seu conceito principal pode ser claramente percebido e assimilado, através do estudo da Palavra de Deus.

O significado de Trindade

O significado do termo Trindade, que vem do latim trinitas, procura transmitir um sentido de “três que é um”. Esse termo foi aplicado pela primeira vez por Tertuliano, um dos pais da Igreja Antiga, para se referir à natureza triuna de Deus revelada nas Escrituras.

A Trindade na História da Igreja

Desde muito cedo a Igreja precisou formular uma doutrina a cerca desse assunto, especialmente para se proteger de falsos ensinos que já desde a época apostólica procuravam se introduzir na comunidade cristã, os quais eram influenciados pelo gnosticismo, pelo platonismo e pelo próprio judaísmo.

De forma bastante resumida, podemos dizer que o ponto principal dessas heresias atacava a divindade de Cristo e a pessoalidade do Espírito Santo.

As heresias sobre a Trindade

As principais teorias heréticas com relação à Trindade são:

  • Modalismo: também chamado de Sabelianismo ou mesmo Monarquismo Modalista, essa teoria defende que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são manifestações históricas de uma única pessoa divina, ou seja, quando a Bíblia fala sobre o Pai, o Filho e o Espírito, ela estaria então apenas apontando as diferentes manifestações de Deus aos homens, sendo o Pai na criação, o Filho na redenção e o Espírito na regeneração.
  • Adocianismo: defende que Jesus não era divino, mas apenas alguém que recebeu um poder especial de Deus no momento de seu batismo, o que fez com que Ele fosse elevado a uma posição superior aos homens. Essa teoria também é chamada de Monarquismo Dinâmico.
  • Arianismo: defende que o Filho não é eterno, mas simplesmente um ser criado por Deus que serviu propriamente como um instrumento para a criação do mundo. O Arianismo surgiu no início do século 4 d.C. sob liderança de Ário, um presbítero da igreja de Alexandria, e foi fortemente combatido pelo importante teólogo Atanásio.

A Igreja rapidamente procurou combater a tais heresias. Na época foram convocados Concílios, onde vários teólogos se reuniram e formularam documentos que expressavam a declaração de fé da Igreja.

Assim, após ter sido utilizada por Tertuliano no final do século 2 d.C., a palavra Trindade passou a ser considerada de maneira mais formal na teologia cristã a partir do quarto século. Dentre esses Concílios, a Trindade foi especialmente debatida e afirmada no Concílio de Niceia em 325 d.C., e reafirmada no Concílio de Constantinopla em 381 d.C.

Estudiosos notáveis como Basílio de Cesaréia, Gregório de Naziano, Gregório de Nissa e Agostinho, também refletiram e escreveram sobre a Trindade, e mais de mil anos depois, igualmente os reformadores deram especial importância a ela, com destaque para João Calvino, que concentrou grande parte de seus escritos falando sobre a Trindade, especialmente com relação a Pessoa e a obra do Espírito Santo.

A Trindade na Bíblia

A palavra “Trindade” não pode ser encontrada originalmente na Bíblia, mas sua doutrina está presente nela de forma inegável, de ponta a ponta. Em harmonia com o caráter progressivo da revelação de Deus nas Escrituras, é no Novo Testamento onde encontramos de forma mais explicita as bases do dogma trinitariano, mas ainda no Antigo Testamento, especialmente sob a luz do Novo, é possível perceber a verdade acerca do Deus Triúno.

No primeiro capítulo de Gênesis, no relato da criação, já podemos encontrar os primeiros prenúncios acerca da Trindade. Nele, somos apresentados ao Deus que criou todas as coisas por meio da Palavra e do Espírito (Gênesis 1:3).

Aqui é interessante saber que a palavra hebraica Elohim que é um dos nomes de Deus no Antigo Testamento, está em sua forma plural, não no sentido de indicar três deuses, mas como sendo um plural de intensidade, algo característico do hebraico. Com isso, essa palavra, por si só, não pode ser utilizada como prova da Trindade, mas, de alguma forma, com base no contexto em que algumas vezes aparece, certamente ela aponta para a diversidade dentro da própria Divindade. Saiba mais sobre o significado de Elohim na Bíblia.

Isso é o que acontece em Gênesis, onde o texto bíblico explora ainda mais essa questão ao aplicar formais verbais no plural, como a conhecida expressão “façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1:26), ou seja, no Antigo Testamento existe uma comunicação de Deus consigo mesmo (cf. Gênesis 3:22; 11:7).

Se esse versículo expõe de forma bastante enfática a pluralidade na natureza Divina, o versículo seguinte cuida de garantir que nenhuma ideia equivocada de supostos três deuses seja concebida, ao afirmar categoricamente: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27).

Quando comparamos esse texto com os primeiros versículos do Evangelho de João, entendemos que ele expressa de forma maravilhosa a obra do Pai, do Filho e do Espírito na criação de todas as coisas (João 1:1-3; cf. Colossenses 1:16,17).

Na época de Moisés, na conhecida Benção Sacerdotal registrada em Números 6:24-26, curiosamente encontramos a tríplice repetição do nome de Deus, traduzido como “Senhor”. Já no Novo Testamento, de forma similar, temos o também conhecido texto do apóstolo Paulo que ficou denominado como Benção Apostólica, onde claramente as três Pessoas da Trindade são distinguidas (2 Coríntios 13:13).

Outras importantes provas que apontam para a Trindade no Antigo Testamento são as aparições de Deus e as manifestações do Anjo do Senhor. No Antigo Testamento, lemos sobre várias aparições de Deus (Gênesis 18:1; Êxodo 33:18-23), mas ao mesmo tempo também encontramos na Bíblia a clara afirmação de que nunca ninguém viu a Deus (1 João 4:12). A explicação para essa aparente contradição encontra-se na pessoa do Filho, conforme lemos: “Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus Unigênito, que está junto do Pai, o tornou conhecido” (João 1:18).

Portanto, seguramente podemos afirmar que mesmo no Antigo Testamento o Filho revela a Divindade. Isso fica claro ao compararmos dois textos em especial: Isaías 6:1-5 e João 12:37-41. No primeiro, o profeta Isaías afirma que viu o Senhor, enquanto que no segundo, o apóstolo João escreve dizendo que a rejeição no ministério de Jesus cumpria a profecia de Isaías, sendo que este profetizou porque viu a glória de Jesus e falou sobre Ele.

Já com relação ao Anjo do Senhor, o que se sabe é que não se trata de um anjo como os demais, pois ele se identifica como sendo o Senhor, e ao mesmo tempo se distingue do próprio Senhor. Além de exibir o nome divino, esse Anjo, que no original geralmente é referido com o título Mal’akh Yahweh, ostenta poder e dignidade comum apenas a Deus, aceitando e exigindo adoração. Quando de fato o contexto aponta para um tipo de Teofania, normalmente se entende ser Ele uma manifestação da Segunda Pessoa da Trindade, o Filho.

Então da mesma forma com que o Filho pode ser percebido no Antigo Testamento, o Espírito também pode, sendo atribuída a Ele significativa importância na obra do Messias prometido (Isaías 11:2; 42:1; 61:10) e na preparação de seu povo (Joel 2:28; Isaías 32:15; Ezequiel 36:26,27).

Com relação ao Novo Testamento, a evidencia da Trindade é bastante explicita e abundante. No anúncio sobre o nascimento de Jesus feito a Maria, a ação do Deus Triúno fica evidente (Lucas 1:35).

O exemplo mais claro encontra-se no batismo de Jesus, quando o Espírito de Deus desceu sobre Ele como uma pomba, e uma voz do céu disse: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:16,17).

Na própria pregação de João Batista é possível notar uma referência a Trindade Divina, pois ele falava sobre a importância do arrependimento para com Deus e anunciava a vinda do Messias que tem poder para batizar com o Espírito Santo.

Já na fórmula batismal, o próprio Jesus declarou: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19). Perceba que a palavra “nome” permanece no singular, ou seja, há um único nome, porque os três são um único Deus.

Também durante seu ministério, Jesus falou do Pai, orou ao Pai, deixou claro que não eram a mesma pessoa, mas ao mesmo tempo afirmou que eram Um (Mateus 5:16; 7:21; 11:25; 16:27; João 10:17-38), e também deu testemunho direto sobre o ofício do Espírito Santo (João 15 e 16). Entenda melhor o significa da expressão “Eu e o Pai somos Um”.


Deus é um ou três? Como entender a Santíssima Trindade?

A Bíblia é muito clara ao afirmar que Deus é um, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo (cf. Êxodo 20:3; Deuteronômio 4:35; Isaías 45:14; 46:9; 1 Coríntios 8:4-6; Efésios 4:3-6; etc.). O versículo mais conhecido sobre esse ponto, e que com o tempo se tornou a declaração de fé dos judeus, o Shemá, diz: “Ouve, Israel, o Senhor teu Deus é o único Senhor” (Deuteronômio 4:6).

Mas ao mesmo tempo, conforme vimos aqui, a Bíblia também revela que esse único Deus subsiste em três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo, igualmente eternas e divinas (Mateus 3:16,17; 9:4; 28:18; Marcos 2:1-12; João 1:1-3; 3:5-8; 5:27; 10:30; Atos 5:3,4; 1 Coríntios 2:10; 6:19; 2 Coríntios 13:14; Colossenses 1:17; etc.).

As pessoas gostam de procurar algum exemplo que explique a Trindade, porém isso é impossível, visto que não há nada que conheçamos que pode, ao menos, se assemelhar ao conceito do Deus Triúno conforme ensinado nas Escrituras. Portanto, a grande maioria desses exemplos mais prejudica o entendimento acerca da Santíssima Trindade do que ajuda.

A melhor coisa é simplesmente nos conformarmos que a pluralidade e a unidade não são contraditórias no Ser do único Deus, mesmo que isso pareça não fazer sentido a nós. Assim, a melhor definição é dizer que a Trindade significa que Deus é um Ser que subsiste em três pessoas, sem deixar de ser um, ou seja, há diversidade na unidade, há três pessoas em um único Deus.

Apesar de serem três pessoas distintas, não se tratam de três indivíduos separados, pois elas compartilham a mesma natureza, ou seja, são da mesma essência ou substância divina, e assim são igualmente Deus, possuem os mesmos atributos e a mesma vontade. Portanto, entendemos que o Ser de Deus não está dividido em três partes, ao contrário, Ele é uma só essência em três pessoas, e é por isso que Pai, Filho e Espírito são plenamente e perfeitamente Deus. Sobre isso, o próprio Jesus declarou: “Eu e o Pai somos um”.

Existe hierarquia na Trindade?

Para respondermos essa pergunta corretamente precisamos fazer uma distinção entre Trindade Ontológica e Trindade Econômica. A Trindade Ontológica fala acerca da Trindade em essência, e nesse sentido não há qualquer hierarquia ou subordinação.

Às vezes a expressão “1ª, 2ª e 3ª Pessoa da Trindade”, nos leva a falsa interpretação de que existe algum tipo de hierarquia, mas na verdade ela se refere ao fato de que o Pai origina, isto é, o Filho é eternamente gerado do Pai, e o Espírito procede eternamente do Pai e do Filho. Também é preciso entender que quando se diz “gerado” ou “procede”, não significa “criado”, ou seja, não há um único momento em que o Filho não existiu, ou mesmo que o Espírito esteve ausente.

O Pai sempre foi Pai, o Filho sempre foi o Filho do Pai, e o Espírito sempre foi procedente do Pai e do Filho (Miqueias 5:2; João 5:6; 15:26). Agostinho foi muito feliz em dizer: “O Pai é apenas o Pai do Filho, e o Filho apenas o Filho do Pai; o Espírito, entretanto, é o Espírito tanto do Pai como do Filho, unindo-os em um vínculo de amor”.

Isso significa que o Pai, o Filho e o Espírito são igualmente Deus, possuem o mesmo poder, a mesma majestade e devem ser adorados de igual forma. Biblicamente, cada pessoa da Trindade procura a honra da outra, simplesmente porque, na verdade, são um único e verdadeiro Deus.

Já a Trindade Econômica trata acerca da forma com que o Deus Triúno age em relação à Criação e à Redenção. Por exemplo, o Pai cria, através do Filho, pela agência do Espírito Santo. Assim, com relação à economia da obra da salvação, existe uma organização, e nessa organização, e somente nela, isto é, apenas no aspecto econômico, existe uma subordinação, pois o Pai envia o Filho, e o Pai e o Filho enviam o Espírito Santo. É nesse sentido, com relação ao que envolve o plano de salvação, que Jesus declarou ser menor que o Pai (João 14:28), e depois o apóstolo Paulo escreveu dizendo que Deus é o cabeça de Cristo (1 Coríntios 11:3).

Portanto, ainda com relação à salvação, é correto dizer que o Pai planejou a salvação e elegeu os santos, o Filho trouxe a redenção executando o plano salvífico, e o Espírito Santo confirma essa obra regenerando, capacitando e santificando o pecador. Em sua primeira carta, o apóstolo Pedro falou de forma muita clara e simples sobre isso (1 Pedro 1:2).

Para concluir, por mais que não possamos explicar completamente o que é a Trindade, certamente podemos compreender que só há um único Deus que subsiste em três pessoas, e que esse Deus Triúno, por sua infinita graça, de forma soberana, agiu em favor da nossa salvação.

Qual é a origem da religião evangélica?

Evangelicalismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Evangelismo (desambiguação).

evangelicalismoevangelismo[1] ou cristianismo evangélico é um movimento cristão protestante surgido no século XVII, depois da Reforma Protestante, tornando-se uma vertente organizada com o surgimento, dos metodistas entre os anglicanos, dos puritanos entre os calvinistas e Igrejas Reformadas, ambos na Inglaterra e dos pietistas entre os luteranos na Alemanha e Escandinávia. O movimento tornou-se ainda mais significativo nos Estados Unidos da América durante o Grande Despertamento dos séculos XVIII e XIX, onde conseguiu muito mais membros do que na Europa. O movimento continua a atrair adeptos em nível mundial no século XXI, especialmente no mundo em desenvolvimento. É um movimento que reúne vários submovimentos, como a Igreja BatistaPentecostalismoMovimento CarismáticoCristianismo não denominacional.

Definição

O evangelicalismo desenfatiza o ritual e enfatiza a piedade do indivíduo, exigindo-lhe que cumpra certos compromissos ativos, incluindo:

David Bebbington classificou estes quatro aspectos distintivos como conversionismobiblicismocrucicentrismo (e ressurreição de Jesus) e ativismo, observando que "juntos, eles formam um quadrilátero de prioridades que é a base do evangelicalismo".[3][4] Os protestantes evangélicos são diferentes dos protestantes de linha principal (mainlines). Os evangélicos possuem postura mais conservadora, contra o ecumenismo amplo, com maior enfase no evangelismo e posturas tradicionais contra o liberalismo teológico, ordenação feminina e casamento igualitário, enquanto que os protestantes tradicionais têm uma postura ecumênica, progressista, mais voltada para o trabalho social da igreja. No Brasil a ampla maioria dos protestantes são evangélicos.[5]

O cristianismo evangélico reúne diferentes movimentos de teologia evangélica, sendo as principais fundamentalismoconservadormoderadaliberal.[6][7] A adesão à doutrina da Igreja de crentes é uma característica comum da definição de uma igreja evangélica no sentido estrito.[8][9] Durante a Reforma Protestante, os teólogos protestantes adotaram o termo como se referindo à "verdade do evangelho". Martinho Lutero referiu-se à "evangelische Kirche" ("igreja evangélica") para distinguir protestantes de católicos da Igreja Católica Romana.[10]

História

Origens

Não podemos atribuir o nascimento dos evangélicos a um único evento em particular, mas a Reforma Protestante principalmente, as guerras do século XVI, o lado de Martin Luther em favor da nobreza alemã, CalvinismoArminianismo e Movimentos do Despertar têm sua parte.[11]

Alguns historiadores e teólogos, no entanto, veem que os primórdios do evangelismo são encontrados na Reforma Radical do século XVI, principalmente devido ao credobatismo.[12][13]

Aliança Evangélica Mundial fundada por organizações evangélicas de 21 países, na primeira reunião geral da Woudschoten (Zeist) para Holanda em 1951 estabeleceu um confissão de fé comum.[14][15]

Várias organizações evangélicas inter-religiosas também contribuíram para o desenvolvimento da unidade evangélica.[16] Em estudos bíblicosAliança Bíblica Universitária do Brasil e International Fellowship of Evangelical Students. Na ajuda humanitária cristãWorld Vision. Também houve o surgimento de várias escolas bíblicas não denominacionais.

Século XVIII

Início

Na década de 1730, o evangelicalismo emergiu como um fenômeno distinto do reavivamento religioso que começou na Grã-Bretanha e na Nova Inglaterra. Enquanto os reavivamentos religiosos ocorriam dentro das igrejas protestantes no passado, os avivamentos evangélicos que marcaram o século XVIII eram mais intensos e radicais.[17] Os revivalismos colocou homens comuns evangélicos e mulheres com confiança e entusiasmo para compartilhar o evangelho e conversão de outros de fora do controlo das igrejas estabelecidas, uma descontinuidade chave com o protestantismo da era anterior.[18]

Evolução

Culto em Faith Tabernacle, afiliada com a Living Faith Church Worldwide, em LagosNigéria, 2005

A era da evolução da doutrina da segurança se diferenciou do evangelicalismo de antes. Bebbington disse: "O dinamismo do movimento evangélico só foi possível porque seus adeptos foram assegurados em sua fé".[19] Ele continua: "Considerando que os puritanos tinha considerado que a garantia é rara, tarde e o fruto da luta na experiência dos crentes, os evangélicos acreditavam que fosse geral, normalmente dado em conversão e resultado de simples aceitação do dom de Deus. A consequência da forma alterada da doutrina era uma metamorfose na natureza do protestantismo popular. Houve uma mudança nos padrões de piedade, afetando a vida devota e prática em todos os seus departamentos. A mudança, de fato, foi responsável pela criação no evangelicalismo um movimento novo e não apenas uma variação sobre temas ouvido desde a Reforma."[20]

Primeiro avivamento

O primeiro avivamento local, ocorreu em NorthamptonMassachusetts, sob a liderança do ministro congregacional Jonathan Edwards. No outono de 1734, Edwards pregou uma série de sermões sobre a "justificação pela fé", e a resposta da comunidade foi extraordinária. Sinais de compromissos religiosos entre os leigos aumentaram, especialmente entre os jovens da cidade. O renascimento em última análise, se espalhou para 25 comunidades em Massachusetts ocidental e o centro de Connecticut até que ele começou a minguar até à Primavera de 1735.[21] Edwards foi fortemente influenciado pelo pietismo, tanto que um historiador sublinhou o seu "pietismo americano."[22] Uma prática claramente copiada dos pietistas europeus foi o uso de pequenos grupos divididos por idade e sexo, que se reunia em casas particulares para conservar e promover as frutas de avivamento.[23]

Nas universidades

Ao mesmo tempo, os alunos da Universidade de Yale (naquele tempo Yale College) em New HavenConnecticut, foram também experimentando o avivamento. Entre eles estava Aaron Burr, que se tornaria um ministro presbiteriano proeminente e futuro presidente da Universidade de Princeton. Em Nova Jersey, Gilbert Tennent, outro pastor presbiteriano, estava pregando a mensagem evangélica e instando a Igreja Presbiteriana de salientar a necessidade de ministros convertidos.[24] A primavera de 1735 também marcou eventos importantes na Inglaterra e no País de Gales. Howell Harris, um professor da escola de Gales, teve uma experiência de conversão em 25 de maio, durante um serviço de comunhão. Ele descreveu que recebeu a garantia da graça de Deus, após um período de jejum, o auto-exame, e desespero sobre seus pecados. Algum tempo depois, Daniel Rowl e o pároco anglicano de Llangeitho, do País de Gales, fizeram a conversão experiente também. Os dois homens começaram a pregar a mensagem evangélica para grandes audiências, tornando-se líderes do reavivamento galês metodista.[25] Mais ou menos na mesma época em que Harris havia experimentado a conversão no País de Gales, George Whitefield foi convertido na Universidade de Oxford depois de sua própria crise espiritual prolongada. Whitefield mais tarde comentou: "Sobre este tempo, Deus estava contente para iluminar minha alma, e me trazer para o conhecimento de Sua graça livre, e a necessidade de ser justificado diante dele pelo Pai apenas".[26]

Morávios

O colega do Clube Santo de Whitefield e mentor espiritual, Charles Wesley, relatou uma conversão evangélica em 1738.[25] Na mesma semana, o irmão de Charles e futuro fundador do metodismoJohn Wesley também foi convertido depois de um longo período de luta na ala. Durante esta crise espiritual, John Wesley foi diretamente influenciado pelo pietismo. Dois anos antes de sua conversão, Wesley tinha viajado para a recém-criada colônia da Geórgia como um missionário da sociedade para promover o conhecimento cristão. Ele compartilhou sua viagem com um grupo, o morávio Brethrenled de August Gottlieb Spangenberg. Os morávios impressionaram Wesley, especialmente a sua crença de que era uma parte normal da vida cristã ter uma garantia de sua salvação.[27] Wesley relatou o seguinte diálogo com Spangenberg em 7 de fevereiro de 1736:

[Spangenberg] disse: "Meu irmão, eu preciso primeiro fazer-lhe uma ou duas perguntas. Já há testemunha dentro de si mesmo? Será que o Espírito de Deus dá testemunho com seu espírito de que você é um filho de Deus?" Fiquei surpreso, mas não sabia o que responder. Ele observou, e perguntou: "Você conhece a Jesus Cristo?" Fiz uma pausa, e disse: "Eu sei que ele é o Salvador do mundo." "É verdade," ele respondeu, "mas você sabe se ele te salvou?" Eu respondi: "Eu espero que ele tenha morrido para me salvar." Ele só acrescentou: "Sabe-se?" Eu disse: "eu faço." Mas temo que elas eram palavras vãs.[28]

Wesley finalmente recebeu a garantia de que ele vinha procurando em uma reunião de uma sociedade religiosa em Londres. Enquanto ouve uma leitura do prefácio de Martin Luther ao Epístola aos Romanos, Wesley sentiu-se espiritualmente transformado: "Cerca de um quarto antes das nove, enquanto [o alto-falante] estava descrevendo a mudança que Deus opera no coração mediante a fé em Cristo, eu senti meu coração estranhamente aquecido. Senti a confiança em Cristo, Cristo para a salvação, e uma garantia me foi dada de que ele tinha tirado meus pecados, mesmo os meus, e me salvou da lei do pecado e da morte."[29]

O pietismo continuou a influenciar Wesley, que havia traduzido 33 hinos pietistas do alemão para língua inglesa. Numerosos hinos alemães pietistas se tornaram parte do repertório Inglês Evangélico.[30]

Em 1737, Whitefield tinha se tornado uma celebridade nacional na Inglaterra, onde sua pregação atraiu grandes multidões, especialmente em Londres.[31] Whitfield juntou forças com Edwards para "reavivar a chama do avivamento" nas Treze Colônias, de 1739-1740.

As Treze Colônias

Logo os protestantes do Primeiro Grande Despertamento foram para cima e para baixo nas Treze Colônias.[25] Pregadores evangélicos enfatizaram a salvação pessoal e da piedade mais que o ritual e tradição. Panfletos e sermões impressos cruzaram o oceano Atlântico, encorajando os revivalistas.[32] O Despertar resultou na pregação poderosa que deu ouvintes um sentimento de profunda revelação pessoal de sua necessidade de salvação por Jesus Cristo. Afastando-se de rituais e cerimônias, o Grande Despertar fez do cristianismo intensamente pessoal para a pessoa média, promovendo um profundo sentimento de convicção espiritual e redenção, e incentivando introspecção e um compromisso para um novo padrão de moralidade pessoal. Chegou a pessoas que já eram membros da igreja. Ele mudou seus rituais, sua piedade e sua auto-consciência. Para os imperativos evangélicos da Reforma Protestante, do século XVIII cristãos americanos adicionaram ênfases em efusões divinas do Espírito Santo e conversões que implantavam dentro de novos crentes um intenso amor por Deus. O reavivamento encapsulou essas marcas e transmitiu o evangelicalismo recém-criado no início da república.[33]

Século XIX

Culto em Dream City Church, afiliada com as Assembleias de DeusPhoenixEstados Unidos, 2007

O início do século XIX viu um aumento no trabalho missionário e muitas das principais sociedades missionárias foram fundadas em torno deste tempo. Tanto os movimentos evangélicos como a chamada Igreja Alta (as igrejas mais próximas da tradição anglicana) patrocinaram missionários. O Segundo Grande Despertar (que começou em 1790) foi principalmente um movimento revivalista americano e resultou em um crescimento substancial das igrejas metodistas e batistas. Charles Finney foi um pregador importante deste período. Na Grã-Bretanha, além de sublinhar a combinação wesleyana tradicional de "Bíblia, cruz, conversão e ativismo", o movimento revivalista procurou um apelo universal, na esperança de incluir pessoas ricas e pobres, urbanas e rurais, homens e mulheres. Foram feitos esforços especiais para atrair crianças e para produzir literatura de difusão da mensagem de renovação.[34]

A "consciência cristã" foi usada pelo movimento evangélico britânico para promover o ativismo social. Os evangélicos acreditavam que o ativismo do governo e a esfera social era um método essencial para alcançar o objetivo de eliminar o pecado em um mundo mergulhado em maldade.[35]

Os evangélicos na Clapham Sect incluiu figuras como William Wilberforce que fizeram campanha com sucesso para a abolição da escravatura. No final do século XIX, o movimento Santidade revivalista, com base na doutrina da "inteira santificação", tomou uma forma mais extrema na América rural e no Canadá, onde em última instância se separou da Igreja Metodista institucional. Na Grã-Bretanha urbana a mensagem de Santidade foi menos exclusiva e de censura.[36]

John Nelson Darby era um pastor anglicano irlandês do século XIX, que inventou dispensacionalismo moderno, uma interpretação teológica protestante inovadora da Bíblia que foi incorporada no desenvolvimento do evangelicalismo moderno. Cyrus Scofield promoveu ainda mais a influência de dispensacionalismo através das notas explicativas de sua Bíblia de Referência Scofield. De acordo com o estudioso Mark S. Sweetnam, que tem uma perspectiva dos estudos culturais, o dispensacionalismo pode ser definido em termos do seu evangelicalismo, a sua insistência na interpretação literal das Escrituras, seu reconhecimento de estágios no relacionamento de Deus com a humanidade, a sua expectativa do retorno iminente de Cristo para arrebatar seus santos, e seu foco tanto no apocaliticismo como no pré-milenarismo.[37]

Culto no El Lugar de Su Presencia, afiliada à Hillsong Family, em Bogotá, na Colômbia, 2019

Figuras notáveis da segunda metade do século XIX incluem Charles Spurgeon, de Londres, e Dwight L. Moody, de Chicago. Sua pregação poderosa atingiu grandes audiências.[38][39] Uma perspectiva teológica avançada veio dos teólogos de Princeton a partir de década de 1850 à década de 1920, como de Charles Hodge, Archibald Alexander e BB Warfield.[40]

Características

Crenças

Aliança Evangélica Mundial fundada por organizações evangélicas de 21 países, na primeira reunião geral da Woudschoten (Zeist) para Holanda em 1951 estabeleceu um confissão de fé comum.[14][15]

Mas, esta confissão de fé é resumida, já que toda denominação cristã evangélica tem peculiaridades teológicas. No entanto, existe entre os vários movimentos evangélicos (Igrejas Batistasmovimento de Santidadepentecostalismomovimento carismático e cristianismo não denominacional) aderindo à doutrina da Igreja de crentes, um conjunto semelhante de crenças.[41][42][43][44][45]

Cristianismo evangélico reúne diversas movimentos da teologia evangélica, as principais sendo a fundamentalista, aconservadora, a moderada, e aliberal.[7][46]

Para a maioria dos cristãos evangélicos, o literalismo bíblico assegura que os milagres descritos na Bíblia ainda são relevantes e podem estar presentes na vida do crente.[47][48] Curas, sucessos acadêmicos ou profissionais, o nascimento de uma criança após várias tentativas, o fim de um vício, etc., seriam exemplos tangíveis da intervenção de Deus com o  e oração, pelo Espírito Santo.[49] Na década de 1980, o movimento neo-carismático enfatizou novamente os milagres e a cura pela fé.[50] Em certas igrejas, um lugar especial é reservado para curas com imposição de mãos durante o culto ou para campanhas evangelização.[51][52] A cura pela fé ou cura divina é considerada uma herança de Jesus adquirida por sua morte e ressurreição.[53]

Diferença entre Evangelicalismo e Protestantismo

A principal distinção entre igrejas evangélicas e igrejas protestantes é a doutrina Igreja de crentes, embora haja uma "veia evangélica" mais ampla no protestantismo.[41] As igrejas protestantes têm predominantemente uma teologia liberal enquanto as igrejas evangélicas têm predominantemente uma teologia conservadora ou moderada.[54][55]

Organização

Igreja evangélica local é a organização que representa a Igreja universal e é vista pelos evangélicos como o corpo de Jesus.[56] Ela é responsável pelo ensino e ordenanças, a saber, o batismo do crente e a Santa Ceia.[57] Muitas igrejas são membros de denominações cristãs evangélicas e aderem a uma confissão de fé e regulamentos comuns.[58][59] Algumas denominações são membros de uma aliança nacional da Aliança Evangélica Mundial.[60]

A administração da Igreja é assegurada pelos ministros evangélicos quem são principalmente os de diáconolíder de louvorpastor, e evangelista.[61] Outros ministérios também podem estar presentes, como o de ancião, com funções semelhantes às do pastor.[62] O ministério de bispo com a função de supervisionar as igrejas em escala regional ou nacional está presente em todas as denominações cristãs evangélicas, mesmo se o título de presidente do conselho ou superintendente geral for usado principalmente para isso função.[63][64] O termo bispo é explicitamente usado em certas denominações.[65] Em algumas igrejas do movimento nova reforma apostólica, existem cinco ministérios; os de apóstoloprofetaevangelistapastorprofessor.[66]

Seminário teológico batista em Hong Kong, afiliado à Convenção Batista de Hong Kong, 2008

O treinamento de ministros ocorre em uma escola bíblica por um período de um ano (certificado) a quatro anos (licenciatura ou a mestrado) em teologia evangélica.[67] Ministros podem se casar e ter filhos.[68] O pastor é geralmente ordenado em uma cerimônia chamada "consagração pastoral".[69][70][71]

Algumas denominações evangélicas autorizam oficialmente a ordenação de mulheres nas igrejas.[72] O ministério feminino é justificado pelo fato de que Maria Madalena foi escolhida por Jesus para anunciar sua ressurreição aos apóstolos.[73] A primeira mulher batista que foi pastor consagrado é a americana Clarissa Danforth na denominação Batista de Livre Arbítrio em 1815.[74] Em 1882, na National Baptist Convention, USA.[75] Nas Assembléias de Deus dos Estados Unidos, desde 1927.[76] Em 1961, na Progressive National Baptist Convention.[77] Em 1975, na Igreja Quadrangular.[78]

Culto

Mostra sobre a vida de Jesus em Igreja da Cidade, afiliada com a Convenção Batista BrasileiraSão José dos CamposBrasil, 2017

Nas igrejas evangélicas, o culto é visto como um ato da adoração de Deus na vida da Igreja.[79] Não há liturgia e a concepção do serviço de adoração é mais informal.[80] Normalmente é dirigido por um pastor cristão. Geralmente contém duas partes principais, o louvor (música cristã) e o sermão, e periodicamente a Santa Ceia.[81][82][83][84] Durante o culto, geralmente existe uma creche para bebês.[85] Crianças e adolescentes recebem educação adequada, escola dominical, em uma sala separada.[86]

Edifício da Chumukedima Ao Baptist Church em Chumukedima, Kohima, afiliada ao Conselho da Igreja Batista de Nagaland (Índia).

Locais de culto são geralmente chamados de "templos" ou simplesmente "edifício (de igreja)".[87][88][89] Em algumas megaigrejas, a palavra "campus" é usada algumas vezes.[90][91] A arquitetura dos locais de culto é caracterizada principalmente por sua sobriedade.[92][93] A cruz latina é um dos únicos símbolos espirituais que geralmente podem ser vistos na construção de uma igreja evangélica e que identifica o pertencimento do lugar.[94][95] Alguns serviços ocorrem em teatros, escolas ou salas polivalentes, alugadas apenas para o domingo.[96][97][98] Por causa de sua compreensão do segundo dos Dez Mandamentos, os evangélicos não têm representações materiais religiosas como estatutos, ícones ou pinturas em seus locais de culto.[99][100] Geralmente há um batistério no palco do auditório (também chamado santuário) ou em uma sala separada, para batismos por imersão.[101][102]

Os principais festividades cristãs celebradas pelos evangélicos são NatalPentecostes (pela maioria das denominações evangélicas) e Páscoa para todos os crentes.[103][104][105]

Em alguns países do mundo que aplicam a xaria ou o comunismo, as aprovações governamentais são complexas.[106][107][108] Por causa da perseguição aos cristãos, as igrejas domésticas evangélicas desenvolveram.[109] Por exemplo, existem movimentos evangélicos de igrejas domésticas chinesas.[110] As reuniões acontecem em casas particulares, em segredo e em "ilegalidade".[111]

Educação

Faculdade de Enfermagem, Universidade Central das Filipinas, afiliada à Convenção das Igrejas Batista das Filipinas, em Iloílo, 2018

As igrejas evangélicas têm se envolvido no estabelecimento de escolas primárias e secundárias.[112] Permitiu também o desenvolvimento de vários escolas bíblicasfaculdades e universidades nos Estados Unidos durante o século XIX.[113][114] Outras universidades evangélicas foram estabelecidas em vários países do mundo.[115]

Ajuda humanitária

Um dos aviões Samaritan's Purse usados para o transporte de emergência de necessidades básicas e trabalhadores humanitários em BirminghamInglaterra, 2019

Na década de 1940, nos Estados Unidos, o neo-evangelicalismo desenvolveu a importância de justiça social e ações humanitárias nas igrejas evangélicas.[116] A maioria das organizações cristãs evangélicas humanitárias foi fundada na segunda metade do século XX.[117] Entre aqueles com os países mais parceiros, houve a fundação de World Vision International (1950), Samaritan's Purse (1970), Mercy Ships (1978), Prison Fellowship International (1979), International Justice Mission (1997).[118]

Sexualidade

Cerimônia de casamento em Primeira Igreja batista de Rivas, Nicarágua, 2011

Em matéria de sexualidade, várias igrejas evangélicas promovem o pacto de pureza para jovens cristãos evangélicos, que são convidados a cometer durante uma cerimônia em público em abstinência sexual até casamento cristão.[119] Este pacto é muitas vezes simbolizado por um anel da pureza.[120]

Nas igrejas evangélicas, jovens adultos e casais solteiros são incentivados a se casar cedo, a fim de viver uma sexualidade de acordo com a vontade de Deus.[121][122]

Um estudo americano de 2009 da Campanha Nacional para Prevenir a Gravidez Não Planejada de Adolescentes relatou que 80% dos jovens evangélicos solteiros tiveram relacionamentos e que 42% estavam em um relacionamento com sexo, quando pesquisados.[123]

A maioria das igrejas cristãs evangélicas é contra interrupção voluntária da gravidez e apóia agências de adoção e agências de apoio social para mães jovens.[124] Organizações evangélicas como a Focus on the Family estão envolvidas no movimento pró-vida.[125]

Masturbação é vista como proibida por alguns pastores evangélicos por causa dos pensamentos sexuais que podem acompanhá-la.[126] Em Estados Unidos e Nigéria, outros pastores evangélicos acreditam que masturbação pode ser benéfico para o corpo e que é um presente de Deus para evitar fornicação, especialmente para os solteiros.[127][128][129]

Algumas igrejas evangélicas falam apenas de abstinência sexual e não falam de sexualidade no casamento.[130][131][132] Outras igrejas evangélicas nos Estados Unidos e Suíça falam de sexualidade cristã como um presente de Deus e parte de um casamento cristão cumprido, em mensagens em cultos ou conferências.[133][134][135] Muitos livros e sites evangélicos são especializados no assunto.[136][137] O livro O ato conjugal publicado em 1976 pelo pastor batista Tim LaHaye e sua esposa Beverly LaHaye foi uma pioneira no campo.[138]

percepções da homossexualidade nas igrejas evangélicas são variadas. Eles variam de conservadora a liberal, incluindo moderada.[139][140] A posição conservadora é muito hostil aos homossexuais e está envolvida em causas anti-gays e declarações homofóbicas.[141] Existem também denominações evangélicas internacionais liberal gay-friendly.[142][143] Algumas denominações evangélicas adotaram posições neutras, deixando a escolha das igrejas locais para decidirem por casamento gay.[144][145] Algumas igrejas têm uma posição moderada.[146] Apesar de não aprovarem práticas homossexuais, mostram simpatia e respeito pelos homossexuais.[147]

Controvérsias

Uma doutrina particularmente controversa nas igrejas evangélicas é a da teologia da prosperidade, que se espalhou nas décadas de 1970 e 1980 nos Estados Unidos, principalmente por televangelistas pentecostais e carismáticos.[148][149] Esta doutrina é centrada no ensino da fé cristã como um meio de enriquecer-se financeira e materialmente, através de uma "confissão positiva" e uma contribuição para os ministérios cristãos.[150] Promessas de cura divina e prosperidade são garantidos em troca de certos montantes de doações.[151][152] A fidelidade no dízimo permitiria evitar as maldições de Deus, os ataques do diabo e da pobreza.[153] As ofertas e dízimo ocupam muito tempo nos cultos.[154] Muitas vezes associada ao dízimo obrigatório, esta doutrina é por vezes comparada com um negócio religioso.[155][156][157] Em 2012, o Conselho Nacional de Evangélicos da França publicou um documento denunciando essa doutrina, mencionando que a prosperidade era de fato possível para um crente, mas que essa teologia levada ao extremo leva ao materialismo e à idolatria, que não é a propósito do evangelho.[158][159] Pastores pentecostais que aderem à teologia da prosperidade têm sido criticados por jornalistas por seu estilo de vida bling-bling (roupas luxuosas, casas grandes, carros luxuosos, avião particular, etc.)[160]

Desde a década de 1970, vários escândalos financeiros de peculato têm sido relatados em igrejas e organizações evangélicas.[161] O Conselho Evangélico de Responsabilidade Financeira foi fundado em 1979 para fortalecer a integridade financeira de organizações e igrejas evangélicas que desejam voluntariamente ser membros e passar por auditorias contábeis anuais.[162]

Em 2011, o professor evangélico americano Ed Stetzer atribuiu ao individualismo o motivo do aumento do número de igrejas evangélicas que afirmam ser cristianismo não denominacional.[163]

No Pentecostalismo, desvios acompanharam o ensino de cura pela fé. Em algumas igrejas, foi observado o preço da oração contra promessas de cura.[164] Alguns pastores e evangelistas foram acusados de reivindicar falsas curas.[165][166] Algumas igrejas, nos Estados Unidos ou Nigéria, aconselharam seus membros contra vacinação ou remédio, dizendo que é para os fracos na fé e que com uma confissão positiva, eles estariam imunes.[167][168] Em 2019, em Mbandjock, nos Camarões, três mortes estão relacionadas a esta posição em uma igreja.[169] Esta posição não é representativa de todas as igrejas evangélicas, como indica o documento "The Miraculous Healing", publicado em 2015 pelo Conselho Nacional dos Evangélicos da França, que menciona que medicina é um dos dons de Deus feitos aos seres humanos.[170][171] Igrejas e certas organizações evangélicas humanitárias também estão envolvidas em programas de saúde médica.[172][173][174]

Algumas igrejas e organizações evangélicas foram criticadas pelas vítimas de estupro e violência doméstica pelo manejo silencioso de casos de abuso por parte de pastores ou membros.[175] A falta de denúncia de abuso à polícia está presente principalmente em igrejas que não são membros da denominação cristã evangélica, ou afiliadas a denominações que atribuem grande importância à ampla autonomia das igrejas.[176] A organização evangélica GRACE foi fundada em 2004 por o professor batista Boz Tchividjianpara ajudar as igrejas a combater abuso sexualabuso psicológico e abuso físico em organizações cristãs.[177]

Em 2018, o professor norte-americano Scot McKnight, do Northern Baptist Theological Seminary, criticou as megaigrejas evangélicas pela fraca relação de responsabilidade externa de seus líderes por não serem membros da denominação cristã, expondo-os ainda mais ao abuso de poder.[178]

Em 2018, o teólogo batista Russell D. Moore criticou algumas Igrejas Batistas americanas por seu moralismo enfatizando fortemente a condenação de certos pecados pessoais, mas silencioso sobre as injustiças sociais que afligem populações inteiras, como o racismo.[179]

O fato de os evangélicos falarem evangelismo e falam sobre sua fé em público é frequentemente criticado pela mídia e associado ao proselitismo.[180] Segundo os evangélicos, a liberdade religiosa e a liberdade de expressão permita que eles falem sobre sua fé como qualquer outra coisa.[181] Os filmes cristãos produzidos por produtoras evangélicas americanas também são regularmente associado ao proselitismo.[182][183] De acordo com Sarah-Jane Murray, professora de roteiro da Comissão de Televisão Cristã e Cristã dos EUA Unidos, os filmes cristãos são obras de arte, não proselitismo.[184] Para Hubert de Kerangat, gerente de comunicações da Saje distribution, distribuidor desses filmes cristãos americanos na França, se filmes cristãos são "prosélitos", todos os filmes são "prosélitos", já que cada filme transmite uma mensagem, independentemente de o espectador aprovar ou não.[185]