sábado, 17 de abril de 2021

Lamentação de Jeremias (dos Profetas) - Lamentações 1:16

Lamentações 1:16


Por estas coisas eu ando chorando; os meus olhos, os meus olhos se desfazem em águas; porque se afastou de mim o consolador que devia restaurar a minha alma; os meus filhos estão assolados, porque prevaleceu o inimigo.

Introdução:

Vemos aqui a desolação total de Jerusalém. Descreve a cidade de Judá que era povoada Agora desolada por causa do pecado foi levada ao exílio Babilônico.
O texto fala da dor inigualável de Jerusalém ,  tristeza e lembra o lamento de Jesus sobre jerusalém por Rejeita-lo com dura cerviz.

Desenvolvimento:

Deus nunca desamparou o Homem, quando Deus cria o Homem, Prepara o projeto para o seu resgate. Preparou tudo, Jerusalém, o templo, as construções, Deus levanta profetas, Sacerdotes, Reis, Culto, queria portador de sua Mensagem.
A Lamentação: Por essa causa choro eu, o Profeta Jeremias chorava bem como os outros profetas, ninguém queria ouvi-los queria folclore, Cultura e Eles lamentavam.

Livro das Lamentações

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Xilografia de Lamentações de Jeremias (1860), por Julius Schnorr von Carolsfeld.

Livro das Lamentações, ou איכה (ʾêkāh) cuja tradução literal é "Oh! Como!" em hebraico,[1] é um conjunto de cinco poemas, em estilo elegíaco, provavelmente escritos após a queda e destruição de Jerusalém por Nabucodonosor II nos anos 587-586 a.C.[2] O livro faz parte da subdivisão da Bíblia chamada de Profetas Maiores, na Bíblia vem depois do Livro de Jeremias e antes do Livro de Ezequiel ou depois do Livro de Baruque nas Bíblias utilizadas das Igrejas Católicas e Ortodoxas.

No livro o au­tor se lamenta acerca da si­tua­ção miserável e humilhante em que se encontra o povo e as instituições de Israel, em decorrên­cia do mau proceder do povo e da sua infi­de­lidade à Aliança. À luz da teologia pode ser interpretado como um castigo e um tempo de purificação, e a esperança de que Deus olhará com clemência para o povo, consoante fim da quinta Lamentação.[2]

As Lamentações são usadas na Liturgia da Igreja Católica por ocasião da Semana Santa, para lembrar o sofrimento de Jesus.[2] A tradição popular conservou, durante a procissão da Sexta-feira Santa, no canto de Verônica, em que Verônica canta um trecho das Lamentações, posto na boca de Jesus: "Vocês todos que passam pelo caminho, olhem e prestem atenção: haverá dor semelhante à minha dor?" (1,12)[3].

Os judeus recitam o livro no grande jejum que lembra a destruição do Templo de Jerusalém[4], no dia 9 do quinto mês do Calendário judaico (ab)[5].



Fonte: Wikipédia

A HISTORIA DO HINO "TAL QUAL ESTOU" - Letra: Charlotte Elliott

 Tal qual estou

Letra: Charlotte Elliott (1789-1871)
Tradução: William Entzminger (1859-1930)
Música: William Bradbury (1816-1868) 




Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (João 6.37).



CHARLOTTE Elliott, uma das hinistas mais destacadas do séc.19, nasceu em Chapham, Inglaterra, em 18 de março, de 1789. Foi membro de uma família de certa cultura e tradição ministerial (dois irmãos, um tio e um avô foram pastores). Mostrou seu talento poético desde cedo, escrevendo poesias humorísticas. Uma doença séria em 1821 deixou Charlotte inválida para o resto da sua vida. No início foi rebelde para com Deus.

Queixou-se certa vez:

-Se Deus me amasse, não teria me tratado desta maneira.

A visita do ilustre pastor e líder da hinologia francesa, H.A. Cesar Malan, mudou sua vida. O pastor perguntou a Charlotte se ela realmente tinha aceitado a Cristo. Ela se ressentiu com esta pergunta. Malan, prudentemente, não insistiu, mas disse:

– Não insisto em falar nisso, mas orarei para que você entregue o seu coração a Cristo e que se torne uma grande obreira em sua causa.1

Duas semanas depois, Charlotte procurou aquele grande evangelista. Falou das suas frustrações e dos seus sentimentos.

– Que devo fazer para ser crente? – perguntou ao amigo.

– Deve se entregar a Cristo, tal qual está, veio a resposta.

– Será que Deus me recebe, tal qual estou? – perguntou Charlotte, pensando na sua rebeldia, seus temores, e no seu rancor.

– Sim, tal qual está, respondeu o Dr. Malan.2

Charlotte fez isso e dali em diante dedicou sua vida a servir ao Senhor. Manteve uma correspondência com o Dr. Malan por 40 anos, o que muito lhe ajudou a superar sua vida de sofrimentos físicos, e manter um grande ministério espiritual e humanitário. Ao todo, escreveu 150 hinos, que refletiam seu amor pela poesia e pela música. Escreveu muitos hinos especialmente procurando ajudar todas as pessoas que sofriam. Foram publicados em alguns hinários da época. De acordo com Julian, os versos de Charlotte Elliott:

São caracterizados pela ternura de sentimento, simplicidade melancólica, devoção profunda e ritmo perfeito. Para as pessoas sofrendo enfermidades e tristezas, ela canta como poucos.3

Em 1834, o irmão da Charlotte procurava organizar uma escola para filhas de pastores sem recursos. Todos ao seu redor se empenhavam a ajudá-lo. Charlotte também queria ajudar, mas, muito doente, era-lhe impossível. Sentia demais a sua invalidez. Mas Deus pôs no seu coração este hino. Escrevendo seis estrofes:

[e] lá ajuntou, na sua alma, as grandes certezas, não das suas emoções, mas da sua salvação – do seu Senhor, do seu poder, das suas promessas -e deliberadamente registrou, para seu próprio conforto, a fórmula da sua fé, reiterando a si mesma o evangelho de perdão, da paz e dos céus.4

A venda do seu hino angariou mais recursos do que os esforços de todos dos outros.

Tal qual estou apareceu pela primeira vez num panfleto em 1835. Charlotte o publicou no seu hinário The invalid’s hymn book (O hinário para o inválido), em 1836. Mais tarde, no mesmo ano, Charlotte adicionou uma sétima estrofe ao hino e publicou-o numa outra coletânea para os que sofrem. Depois da sua morte, em 1871, descobriram mais de 1.000 cartas de agradecimento por este hino. Traduzido para muitas línguas e difundido ao redor do globo, o hino tornou-se o mais usado na hora do apelo em cultos evangelísticos.

Em setembro de 1934 o muito conhecido pregador batista Mordecai Ham dirigiu uma campanha evangelística de 11 semanas em Charlotte, Estado de Carolina do Norte, EUA. Para um certo jovem na multidão, religião era um estorvo. Assistiu à reunião sem querer. Enquanto escutava, entretanto, as palavras do pregador tocaram algo nele. Compreendeu que eram verdade. Aquela noite, enquanto o coro cantava Tal qual estou, o jovem [Billy] entregou a sua vida a Cristo. Andou até a frente como profissão pública da sua nova fé. Muita gente associaTal qual estou com o jovem que entregou a sua vida a Cristo em 1934.

Billy Graham, talvez o mais conhecido evangelista da história, tem viajado ao redor do mundo nos seus esforços de trazer Cristo às Nações. O cântico que o chamou para fazer a sua profissão pública tornou-se o hino de apelo usado em cada Cruzada Billy Graham.5

Depois de muito pesquisar este hino no Cantor cristão, comparando a tradução com o original, esforçando-se em atualizar sua linguagem, a Subcomissão de Textos omitiu a primeira estrofe, substituindo-a pela letra do hinista Werner Kaschel, um dos seus membros. As estrofes 2 a 4 foram traduzidas pelo profícuo missionário William Edwin Entzminger. (Ver dados biográficos de Kaschel no HCC 38 e de Entzminger no HCC 91).

A melodia extensivamente usada nos Estados Unidos com o texto de Charlotte Elliott é WOODWORTH, composta por William Batchelder Bradbury. Originalmente foi combinada com outro texto e publicada na Mendelssohn collection (Coletânea Mendelssohn) editada por Hastings (ver HCC 75) e Bradbury, em 1849. Felizmente Sankey, nas coletâneas Gospel hymns and sacred songs (Hinos gospel e cânticos sagrados – ver HCC 112), publicadas entre 1875 e 1891, uniu a melodia de Bradbury ao texto de Elliott. Usou esta versão nas suas campanhas com Moody. O resultado foi muito feliz e esta versão foi difundida ao redor do mundo. Ao som desta versão, nas campanhas de Billy Graham, onde este hino é o hino oficial de apelo, milhares já foram à frente fazer sua confissão de fé. (Ver dados sobre William Bradbury em HCC 173)

A harmonização da melodia usada no Hinário para o culto cristão foi feita pelo compositor Ralph Manuel a pedido da professora Atenilde Cunha, compiladora principal do Hinário presbiteriano (edição de letras), e membro da Comissão Coordenadora do hinário presbiteriano com músicas Novo cântico (1991). (Ver HCC 23)



*Texto retirado do livro Notas Históricas do HCC, Edith Brock Mulholland. Rio de Janeiro. JUERP, 2001.


Fonte: Hinologia Cristã


Letra:

Tal qual estou 

Letra: Charlotte Elliott (1789-1871)
Tradução: William Entzminger (1859-1930)
Música: William Bradbury (1816-1868)

Tal qual estou, eis-me, Senhor,
Pois o teu sangue remidor
Verteste pelo pecador;
Ó Salvador, me achego a Ti!

Tal qual estou, sem esperar
Que possa a vida melhorar;
Em ti só quero confiar;
Ó Salvador, me achego a Ti!

Tal qual estou, e sem poder,
As faltas podes preencher
E tudo quanto me é mister;
Ó Salvador, me achego a Ti!

Tal qual estou me aceitarás,
E tu minha alma limparás,
Com teu amor me cobrirás;
Ó Salvador, me achego a Ti!


Fonte: Hinologia Cristã

A HISTORIA DO HINO “CASTELO FORTE” ESCRITO POR MARTINHO LUTERO

 A HISTORIA DO HINO “CASTELO FORTE” ESCRITO POR MARTINHO LUTERO






“1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.2 Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares;3 ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.”


O hino Ein feste Burg ist unser Gott (“Castelo Forte” ou “Fortaleza Poderosa”) é um dos mais importantes hinos da história do Cristianismo. Composto por Martinho Lutero, foi considerado pelo poeta Christian Johann Heirich Heine (1797-1856) como a “Marselhesa da Reforma”, numa alusão ao hino nacional francês.

A história da canção “Castelo Forte” de Martinho Lutero

Segundo Heine, esse foi composto por Lutero por volta de 1521, por ocasião de sua convocação para a Dieta de Worms. Essa assembleia foi convocada pelo imperador alemão Carlos V para os dias 27 de janeiro a 25 de maio de 1521 e, dentre outros assuntos, trataria da polêmica em torno dos ensinos do reformador.

Havia o perigo de que Lutero fosse condenado após a Dieta, e acabasse na fogueira como John Huss cerca de cem anos antes. Na preparação para a assembleia, Lutero, autor de trinta e sete hinos, teria composto “Castelo Forte”, baseado no Salmo 46, que se inicia assim: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza”.

Conta-se que Lutero cantou este hino quando avistou as torres das igrejas em Worms, também em 1523, quando soube que dois jovens haviam sido queimados em Bruxelas por seguirem doutrinas da Reforma Protestante; e em 1527, ao saber da execução do seu amigo Leonhard Kaiser.

A qualidade musical de “Castelo Forte” é atestada pelo uso que se fez da obra no decurso da história. John Sebastian Bach (1685-1750) a usou para criar a sua cantata em homenagem à Reforma. Por sua vez, o compositor Felix Mendelssohn (1809-1847) usou o hino na Sinfonia nº 5, intitulada A Reforma, considerada por alguns como uma obra-prima. Outros músicos importantes como Giacomo Meyerbeer (1791-1864), Wagner (1813-1883) e Strauss (1864-1949) também utilizaram o hino de Lutero em suas composições.

No Brasil, hino foi introduzido no hinário batista “Cantor Cristão”, hino 523, e posteriormente no hinário utilizado pelas Assembleias de Deus “Harpa Cristã”, hino 581. Foi também gravado pelo grupo Vencedores por Cristo, no álbum “Louvor VIII”.

Fonte: Graça e Saber.

Quem foi Martinho Lutero? O que Lutero pregava?





Foi o primeiro pastor protestante da igreja de Wittenberg, onde celebrou o casamento de Lutero e batizou seus filhos. Ajudou a traduzir a Bíblia e a adaptou para o baixo-alemão. Já doutor em teologia protestante, a partir de 1528 ajudou a expandir a Reforma.
 
Lutero em 1529 por Lucas Cranach
Nome completoMartinus Luter (Martin Luther)
Nascimento10 de novembro de 1483
EislebenSacro Império Romano-Germânico
Morte18 de fevereiro de 1546 (62 anos)
Eisleben, Sacro Império Romano-Germânico
ProgenitoresMãe: Margarethe Lindemann
Pai: Hans Luther
CônjugeCatarina von Bora (1525–1546)
Filho(s)Johannes (Hans) (1526–75)
Elizabeth (1527–28)
Magdalena (1529–42)
Martin Jr. (1531–1565)
Paul (1533–93)
Margarete (1534–70)
EducaçãoUniversidade de Erfurt
Ocupaçãoteólogo
Principais trabalhos95 Teses

Catecismo Maior de Lutero Catecismo Menor de Lutero Liberdade de um Cristão

Assinatura
Autograf, Martin Luther, Nordisk familjebok.png

Iniciador da Reforma protestante

Lutero preparou, então, uma série de argumentos e críticas para serem usadas no debate. De acordo com ele mesmo, 95 dessas teses foram pregadas pessoalmente por ele, com um martelo, na porta da igreja de Wittenberg. Isso, no entanto, nunca foi provado.

Por outro lado, essas teses causaram um efeito fenomenal, que rapidamente se espalhou por todo o país. Lutero provavelmente se tornou famoso porque as teses que criticavam a Igreja foram impressas em um folheto que conseguiu grande circulação.

"Inventor" da língua alemã

Luther traduziu o Novo Testamento para o alemão em apenas 11 semanas. Ele não foi o primeiro a traduzir a Bíblia, mas foi o primeiro a usar o grego como texto original, e não a tradução latina. Ele traduziu o texto histórico com grande habilidade linguística, poesia e imagens. Sua tradução superou todas as traduções para o alemão anteriores. Todo mundo conseguiu entender a Bíblia, pois foi usada uma linguagem simples. Não admira que seus escritos se espalharam rapidamente, pois em pleno século 16 tiveram a ajuda da então "nova tecnologia" de impressão de livros. Lutero se tornou famoso justamente por causa de sua linguagem rude, como por exemplo na frase: "Por que vocês não arrotam ou peidam?"

Martinho Lutero ficou gravado na história por ter sido um monge católico que iniciou um movimento de contestação à doutrina da Igreja Católica no século XVI.

Lutero não concordava com algumas práticas da Igreja na época e procurou realizar uma reforma no interior do catolicismo, questionando algumas ações por meio das 95 teses.

A ação de Lutero desencadeou um grande movimento, que ficou conhecido como Reforma Protestante, o que resultou em um cisma no interior da cristandade na Europa. Assim, surgiu o protestantismo, uma ala do cristianismo que possui interpretações diversas da que é praticada pela Igreja Católica.


O ingresso de Lutero na carreira religiosa deve-se a um episódio particular que aconteceu no ano de 1505. No dia 2 de julho, Lutero fazia a viagem de Mansfeld para Erfurt, depois de ter passado uns dias com sua família. Durante o percurso, uma tempestade o alcançou e um raio atingiu um carvalho que abrigava Lutero da chuva.

Temendo pela sua vida, Lutero fez uma promessa à Santa Ana que se transformaria em monge caso escapasse com vida. Após ter escapado, Lutero seguiu em frente com a sua promessa – o que desagradou profundamente ao seu pai. Assim, algumas semanas depois desse acontecimento, Lutero ingressou no convento dos Eremitas Agostinianos de Erfurt.

Em abril de 1507, Lutero foi ordenado sacerdote e, no ano seguinte, ingressou na Universidade de Wittenberg para estudar teologia, obtendo bacharelado em estudos bíblicos. Logo depois, ele passou a lecionar teologia e, em 1512, obteve o título de doutor em Teologia. Depois de obter seu título de doutor, Martinho Lutero seguiu lecionando em Wittenberg.

A primeira missa celebrada por Lutero foi em 2 de maio de 1507. Em 1508, Lutero realizou uma visita a Roma, a sede da Santa Sé, por questões relacionadas à ordem dos agostinianos. Os historiadores comentam que essa viagem a Roma deixou uma má impressão em Lutero, por conta da falta de espiritualidade e da corrupção presente entre os religiosos.

Entre 1513 e 1518, Lutero ministrou diversos cursos na Universidade de Wittenberg, todos eles sobre ensinamentos bíblicos. Nesse período, Lutero realizava estudos da Bíblia em grego e latim, e foi a leitura da Bíblia o grande ponto de partida para que Lutero, inconscientemente, iniciasse um grande movimento de reforma na Igreja.


O que Lutero pregava?
Lutero pregava a salvação com base no amor a Cristo, no verdadeiro arrependimento dos pecados e na compaixão e desafiava as doutrinas papais, dizendo que apenas as escrituras eram capaz de mostrar a verdade. As arrecadações, com vendas de indulgências, chegaram a baixar em 80%.