terça-feira, 2 de julho de 2013

Clamor Pelo Sangue de Jesus 1º Aula

Clamor Pelo Sangue de Jesus
(1º Aula)

INTRODUÇÃO
I – Aplicação do Sangue no Velho Testamento
No exercício do Sacerdócio Levítico
Na consagração dos sacerdotes

II – Aplicação e eficácia do sangue no Novo Testamento
Jesus, o Cordeiro de Deus
O sangue de Jesus operando em nosso favor

III – Porque clamar pelo sangue de Jesus
O efeito do sangue de Jesus em relação:
A Deus
Ao homem
Ao acusador

IV – Conclusão

Temos que iniciar este estudo com um profundo clamor pelo sangue de Jesus, porque, sem dúvida alguma, é o assunto mais importante na Palavra de Deus, para a vida de Seus servos. O clamor pelo sangue de Jesus é a base, o fundamento sobre o qual se estrutura a nossa fé – toda a nossa vida cristã.
Quando clamamos pelo sangue de Jesus é como se disséssemos ao Pai, no início de nossa oração: “Pai santo, olho para mim e na Tua presença vejo-me como ‘... uma coisa podre que se consome...’ Jó 13:28 e sinto-me como nada e menos do que nada é a obra que realizo. Sinto-me como realmente sou: indigno da Tua santa presença. Contudo Alguém pagou por mim o direito de entrar no Santo dos Santos. A minha dívida toda foi saldada por Ele e trago aqui a nota promissória onde Seu amor escreveu – Liquidada”. Aí o Pai nos vê, nos ouve, atende-nos e revela-Se.
Iniciando um estudo que deve abranger vários períodos, temos que restringir-nos a considerações gerais sobre o assunto. Nos próximos períodos iremos aos poucos particularizando e assim aprofundando o estudo, conforme a graça do Senhor Jesus nos conduzir.

I – Aplicação do sangue no Velho Testamento
No exercício do Sacerdócio Levítico
a. A páscoa – Êxodo 12
Um cordeiro – versículos 3 a 5
Imolado por “todo o Israel no crepúsculo da tarde” – versículo 6.
Aspersão do sangue – versículo 7
O sangue garantindo a proteção do Senhor – versículos 12, 13 e 21 a 23
Estatuto perpétuo, soleníssimo – versículos 14 a 17, 24, 25
Ensinada nos lares – versículos 26, 27
Outros detalhes – versículos 37 a 51

Na consagração dos sacerdotes
Em Êxodo 29:1 a 37 e Levítico 8:1-36 é descrita em detalhes a significativa cerimônia da consagração de Arão e seus filhos, escolhidos dentre a tribo de Levi para oficiarem como sacerdotes, para sempre. Notemos a aplicação do sangue:
Na consagração do altar
Os sacerdotes lavaram-se, envergaram as vestes e ornamentos sagrados e receberam o óleo da unção. Depois de imolarem o novilho de oferta pelo pecado, usou Moisés o sangue, aplicando-o no altar para purificação; então derramou o resto do sangue à base do altar, consagrando-o. Levítico 8:15. Assim o sacerdote ao oficiar, passaria sobre o sangue para chegar ao altar.
Na consagração dos sacerdotes
Estes, já lavados, vestidos e ungidos com óleo, recebem agora o toque do sangue. Levítico 8:22-24, para firmar a consagração.
Na ponta da orelha direita
Sobre o polegar da mão direita
Sobre o polegar do pé direito

Lemos em Êxodo 19:6a: “vós me sereis reinos e sacerdócios e nação santa”. Só pelo sangue de Jesus aspergido é possível a santificação e operação deste sacerdócio individual de cada crente. Sangue para ouvir a voz do Senhor. Sangue para executar toda a Sua vontade. Sangue para possibilitar o andar diário com Ele em sua santa Obra.
A vida espiritual dos israelitas e a salvação de suas almas dependiam exclusivamente do sangue derramado nos rituais da expiação e da operação dos sacerdotes em favor de cada pessoa.
Vê-se nitidamente no Velho Testamento
O pecado é a morte, a separação de Deus.
O sangue é a vida, a reaproximação de Deus

Em Isaías 53 temos um quadro perfeito do último e perfeito sacrifício que anularia para sempre o complicado ritual da expiação do pecado.

II – Aplicação e Eficácia do Sangue de Jesus no Novo Testamento.
Jesus, o Cordeiro de Deus. É-nos apresentado por João Batista que, pelo Espírito Santo exclama: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Ele veio em cumprimento dos vaticínios feitos em todo o Velho Testamento. A promessa do Cordeiro de Deus é como uma seta que atravessa todo o Velho Testamento, de Gênesis a Malaquias.
Veio em humilhação – renunciou-Se a Si mesmo, submetendo-Se, qual manso Cordeiro.
Eficácia de Seu sangue derramado por nós.
Justifica-nos diante de Deus – Romanos 5:9
Dá-nos paz com Deus – Colossenses 1:20
Aproxima-nos de Deus – Efésios 2:13
Purifica-nos de todo pecado – I João 1:7
Castigo para os que profanam o sangue da aliança – Hebreus 10:28-29
Vitória final – Apocalipse 12:11
Atinge até os que virão da grande tribulação – Apocalipse 7:14

III – Porque clamar pelo Sangue de Jesus.
Clamamos pelo Sangue de Jesus porque é por Ele que temos nossa justificação perante o Pai. É por ele que podemos manter nosso contato diário e constante com o Senhor. Hebreus 10:19. “De início, cheguei perto pelo sangue e para manter essa nova relação, venho a Deus a todo o momento, pelo sangue”.
Clamamos pelo sangue porque as Escrituras mostram que ele opera eficazmente sobre três aspectos:
Em relação a Deus:
Só sangue satisfaz a justiça de Deus – Destina-se, primeiramente a ser visto por Deus. Então temos que aceitar a avaliação que Deus faz dele. Ao fazê-lo, achamos a nossa própria estimativa. Se, em vez disto procuramos avaliá-lo por meio do que sentimos, não alcançaremos nada e permaneceremos em trevas. Pelo contrário, é questão de fé na Palavra de Deus. Temos que crer que o sangue é precioso para Deus porque Ele assim o diz (I Pedro 1:18-19).
Se Deus pode aceitar o sangue como pagamento pelos nossos pecados e como preço da nossa redenção, então podemos ter certeza que o nosso débito foi pago.
Em relação ao Homem:
Quero perguntar a mim mesmo: “estou realmente procurando o caminho para a presença de Deus através do sangue? Ou por algum outro meio?” O que quero dizer quando afirmo: “Pelo sangue”? Quero dizer apenas que reconheço os meus pecados, que confesso que necessito da purificação e da expiação e que venho a Deus confiante na Obra do Senhor Jesus. Aproximo-me de Deus através de Seus merecimentos e jamais na base do meu comportamento: nunca, por exemplo, na base de ter sido hoje especialmente amável, ou paciente ou de ter feito algo especial para o Senhor. E é por meio do sangue que tenho de me aproximar dEle.
Em relação ao Acusador:
O inimigo é atualmente o acusador dos irmãos (Apocalipse 12:10). O Senhor o enfrentou como tal no seu ministério especial de Sumo Sacerdote, “pelo Seu próprio sangue” (Hebreus 9:12). Como é, então, que o sangue opera contra o acusador? É por meio do colocar de Deus ao lado do homem. Lembre-se do seguinte versículo “... O Sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. I João 1:7. Não é de todo o pecado geral, é cada pecado, um por um; o que significa isto? É algo maravilhoso! Deus está na luz e na medida que andamos na luz com Ele, tudo fica exposto e pertence a Ele, de modo que Deus pode ver tudo – e mesmo nossas condições – o sangue pode nos purificar de todo o pecado.

CONCLUSÃO:
A mensagem do sangue é a mensagem de toda a Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse. Quando falamos do sangue do Cordeiro, falamos de Sua vida dada por nós (Levítico 17:14). É por isto que clamamos pelo sangue de Jesus. Porque o sangue não só liberta dos nossos pecados (Apocalipse 1:5), como nos livra do fermento velho Hebreus 9:14.

Clamor Pelo Sangue de Jesus 2º Aula

Clamor Pelo Sangue de Jesus
(2º Aula)

INTRODUÇÃO
I – O sangue de Jesus
Tipificado no Velho Testamento
Do Éden ao Sinai
Do Sinai ao advento do Messias
Significação do Sangue de Jesus no Novo Testamento
Nos Evangelhos
Nas Epístolas
No Apocalipse

II – O Clamor pelo Sangue
Definição
A prática do clamor
Quando clamar
Como clamar

CONCLUSÃO

Não é fácil colocar em palavras esta matéria, dado seu caráter profundamente espiritual. Ela se traduz mais facilmente pela experiência e pelos sentimentos.
O clamor pelo Sangue de Jesus é uma das pedras fundamentais que alicerçam a maravilhosa e estranha Obra que o Espírito Santo vem realizando através dos tempos.
Neste estudo não temos, nem de leve, a pretensão de exaurir o assunto. Ao contrário, temos consciência de estar apenas erguendo de leve a fímbria do véu que esconde tão precioso tesouro. Cada um de nós deve continuar a pesquisa na Palavra, pois é importante conscientizar-nos cada vez mais do imenso valor do Sangue de Jesus perante a face do Pai e quanto às nossas relações com Ele.
A doutrina Bíblica do sangue, existe antes da fundação do mundo. Está escrito do Senhor Jesus: “O Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Apocalipse 13:8. Pedro disse aos judeus que apesar de terem, na sua ignorância e incredulidade, crucificado o Senhor da Vida, sem dúvida haviam cumprido o plano eterno de Deus, pois o Senhor Jesus foi “entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus” (Atos 2:23). Por isso a queda de Adão e Eva não apanhou o nosso Deus de surpresa, de modo a necessitar rápidas providências para remediá-la. Antes mesmo que o mundo fosse criado, Deus já havia providenciado o meio para a redenção do homem.
Só o Espírito Santo é capaz de nos revelar toda a glória, o poder, o valor, a profundidade inatingível do significado do Sangue de Jesus. Confiamos e desejamos que Ele o faça em cada um de nós; e Ele o fará a cada um que buscar de todo o coração.
Para facilitar a assimilação, dividiremos o assunto em duas partes distintas. Na primeira parte estudaremos o Sangue de Jesus, sua tipificação no Velho Testamento e seu simbolismo no Novo Testamento. Na segunda parte tentaremos dissecar o Clamor pelo Sangue de Jesus, em si mesmo. Assim veremos:

I – O SANGUE DE JESUS
Lembro-me de uma jovem esposa de pastor, numa vigília, de repente exclamando com voz embargada e olhos cintilantes: “O Sangue, O Sangue de Jesus, O Sangue, O Sangue”. Recebera pelo Espírito a revelação do precioso Sangue de Jesus, mas jamais conseguiu traduzir em palavras (pelo menos em nossa língua) aquela profunda impressão que o Espírito Santo lhe causou, ao revelar-lhe o Sangue de Jesus.
O Sangue que corria nas veias e artérias de Jesus de Nazaré era, em tudo: biológico, fisiológica e quimicamente, o mesmo sangue que corre em nossas próprias veias, pois em carne, Jesus era um homem como qualquer outro (exceto no pecado). Mas o Sangue de Jesus foi derramado, como o de um cordeiro, perfeito, sem mancha e derramado no altar da cruz, em substituição. Ele substituía o sangue do pecador que, mesmo que fosse derramado, de nada valeria. E substituía, de uma vez por todas, os sacrifícios instituídos pela lei mosaica, operando de uma vez e cabalmente a redenção de todo aquele que crê. A justiça divina exigia sangue derramado, para lavar a culpa do pecado. “Sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9:22). Porque a justiça divina exige sangue? Porque sangue é vida. Levítico 17:11 – a vida da carne está no sangue, o sangue apresentado perante Deus, prova que alguém morreu pela culpa: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:20). A culpa, o pecado, é morte, mas o sangue, que é vida, cobre a morte, que é o pecado, e dessa forma a morte é absorvida pela vida e deixa de existir. Por isso, quem está em Cristo, passou (pelo Seu sangue) da morte para a vida; só assim é nova criatura.
Há ainda no sangue, o aspecto negativo – é morte para os ímpios, enquanto é vida, é escape para os que crêem. No grandioso, soberbo espetáculo da passagem do Mar Vermelho, o qual é um dos tipos do Sangue de Jesus, vemos claramente o sangue como bênção e como maldição: executando julgamento de Deus em Faraó e suas forças de guerra, enquanto que para os israelitas era o escape, o livramento extraordinário, sobrenatural. Assim o livramento oferecido pelo Sangue de Jesus é sobrenatural, concebido no coração de Deus antes que houvesse mundo.

Agora vejamos resumidamente:

1. O SANGUE DE JESUS TIPIFICADO NO VELHO TESTAMENTO
A – Do Éden ao Sinai
A grande promessa de redenção – Gênesis 3:15. O Deus Onipotente que acaba de ser rejeitado pela desobediência dos que foram por Ele criados, no Seu insondável amor, compadece-se e ali mesmo, diante daquela cena de morte, promete a Vida, o Libertador cujo sangue derramado restauraria todas as coisas.
O primeiro derramamento de sangue: Gênesis 3:21. “O salário do pecado é a morte...” (Romanos 6:23) – O pecado revela toda a miséria dos dois seres caídos e agora, para cobri-los, uma vítima é imolada, dando sua pele para servir-lhes de vestes.
Caim e Abel – Gênesis 4:4. Duas ofertas diferentes. A de Caim não podia ser aceita, pois não custou sangue. O pecador só pode ter acesso à presença de Deus passando por sangue derramado, é o que nos fala a oferta de Abel.
A prova de Abraão – Gênesis 20:1-19. Aquele que busca a Deus de todo o coração, encontra-se com o Substituto, o Cordeiro providenciado por Deus. O pecador não precisa derramar seu próprio sangue, porque o Senhor provê. Aquele que não só é Substituto, mas que é também o Único Todo Suficiente; o Único que poderia exclamar do topo da cruz: “Está consumado!” Monte Moriá, uma antevisão do Calvário
O sangue como um sinal para Deus – Êxodo 12:3 a 13. Especialmente versículos 7 e 13. O Senhor ordena que sangue seja colocado na porta. Era o único meio de livrar o lar da morte que ceifaria, naquela noite, o primogênito de cada família. “...quando Eu vir o sangue, passarei por vós e não haverá... praga destruidora” (versículo 23). A praga destruidora passaria pelo lar dos egípcios, mas pelo lar dos servos de Deus, por causa do sangue colocado nas ombreiras e vergas da porta, passaria o Senhor. Para os ímpios, morte, destruição; para os servos, a vida, a segurança, a paz.
O Mar Vermelho simbolizando bênção e maldição. Êxodo 14:15 a 31 (já comentado atrás)

B – Do Sinai ao Advento do Messias – O cumprimento da promessa em Gênesis 3:15
A primeira aliança. Êxodo 24:6-8. Aqui, o sangue foi dividido em duas partes. Com a primeira parte, Moisés aspergiu o altar e com a segunda, o povo, dizendo: “este é o sangue da aliança que o Senhor fez convosco”. Nesta figura, o altar representa a parte divina da aliança e o povo a parte humana. O sangue aspergido uniu as duas partes que o pecado havia separado no Jardim do Éden. Outra antevisão da cena extraordinária do Calvário onde o sangue de Jesus religou (do latim religare=religião) o homem a Deus, seu Criador.
O tabernáculo no deserto tinha como uma de suas cobertas, peles de carneiro tintas de vermelho. Êxodo 25:5; 26:14; 35:23; 36:19; 39:34. O vermelho representa o sangue do Cordeiro que haveria de vir e as peles lembram que, para que o tabernáculo fosse coberto, vítimas tinham sido imoladas, vidas tinham sido sacrificadas.
O sangue na consagração dos sacerdotes e suas vestes. Êxodo 29 e Levítico 8:1-36. Aqui é o elo de união entre o homem e o altar.
Êxodo 29:38-46 – O sangue como garantia da presença contínua do Senhor no meio dos filhos de Israel:
Para o encontro diário com o Senhor
Para ouvir-se a voz do Senhor
Garantindo a santificação do povo através da Sua Glória
Versículo 45: A segurança resultante de ter o Senhor sempre presente
Resultando naturalmente no conhecimento de Deus – versículo 46 e Êxodo 30:10
É impossível chegar a Deus, senão pelo sangue – Êxodo 29:16. O sangue derramado em volta do altar, de modo que, para chegar-se a este, passava-se obrigatoriamente por aquele.
As diferentes espécies de sacrifícios e ofertas do ritual mosaico apontam para o único sacrifício no qual o sangue de Jesus satisfaria a justiça de divina, vicariamente.
Holocausto – Levítico 1 (1:3,4,7,8,11,14,15,16,17); 6:8-13
Ofertas de Manjares – Levítico 2 e 6:14-18
Oferta Pacífica – Levítico 3 e 7:11 a 21
Oferta pelo Pecado – Levítico 4; 5:1-13; 6:24-30
Oferta pela Culpa – Levítico 5:14 a 6:7 e 7:1-7
O resgate dos primogênitos. Números 18:15 a 17 – de homens e animais imundos. Os primogênitos de animais limpos eram oferecidos ao Senhor e eram aceitos. Mas o homem e animais imundos não podiam ser aceitos pelo Deus Santo; eram então resgatados. Um preço era estipulado para este resgate. Este preço era pago em dinheiro, simbolizando a completa redenção que haveria de vir pelo sangue do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
O sangue no primeiro reavivamento bíblico, o de Ezequias. II Crônicas 29:20-36.
Visão da situação real do povo de Deus – afastamento do Senhor, negligência dos sacrifícios e ofertas. II Crônicas 29:1 a 7.
Visão das consequências – versículos 8 e 9
Resolução sábia – renovar a aliança com o Senhor.
Repreende e exorta os sacerdotes – versículo 11.
Purificação dos sacerdotes e do templo abandonado e todo objeto de culto – 29:12 a 19.
Restauração do culto cruento – versículos 20 a 29.
A grande alegria resultante – versículos 30 a 36.
Nos capítulos 30 e 31 continua a obra de reavivamento.
O caráter religioso e político no reavivamento de Esdras. Após 70 anos de cativeiro, em meio ao paganismo estrangeiro, Israel retorna à destruída Jerusalém, para sua restauração.
O altar é reconstruído em 1º lugar e com ele recomeça o culto a Deus, através dos sacrifícios diários – Esdras 3:1 a 6
A reconstrução do templo representava, de certo modo, a restauração política do povo de Israel. A vida do país centralizava-se no templo e consequentemente no culto a Deus–que se baseava fundamentalmente no derramamento de sangue – Esdras 3:8 a 13
Capítulos 4 a 6:1-6 vê-se o esforço do adversário para impedir a obra. Daí até versículo 22, temos a vitória dos filhos de Israel na reconstrução do templo e consequente aniquilamento do adversário. Versículos 19 a 22 – celebram a páscoa com imensa alegria e disposição de coração, imolando o cordeiro, conforme prescrevia a lei. Mas sobre seus olhos permanecia o véu que os impedia de ver em toda aquela obra e na celebração da páscoa a prefiguração do livramento que lhes viria pela imolação do verdadeiro Cordeiro pascal: Jesus.
Nos Salmos capítulo 22, um dos salmos messiânicos, Davi tem uma visão nítida do que seria mais tarde a crucificação de Jesus. Outros Salmos messiânicos: 2, 69, 118, etc.
Nos profetas: mencionaremos Isaías 53, começando em 52:13. Em Ezequiel 43:10 a 44:27, o profeta, num arrebatamento, vê uma repetição de todas as normas para o ritual do culto, com algumas alterações e recomendações do Senhor para uma renovação na vida espiritual do povo. Todos os sacrifícios cruentos são mencionados. Em Zacarias 9:9 a 11, fala do “Rei, Justo e Salvador”, que apareceria montado num jumentinho. No versículo 11 o “Sangue da Aliança” pela qual, cativos são tirados da cova sem água.

2. A SIGNIFICAÇÃO DO SANGUE NO NOVO TESTAMENTO
Aqui, o sangue de Jesus é mencionado muitas vezes, cerca de 255 vezes. Teremos que abordar este tópico sumariamente.
Agora cumpre-se plenamente a promessa do Pai em Gênesis 3:15. O nascimento de Jesus, Seu ministério público, finalmente Sua morte sacrificial e ressurreição, a promessa gloriosa cumprindo-se. O Filho do Homem esmagando a cabeça da serpente, conquistando para Si o título de Senhor dos senhores, triunfando sobre a morte e o inferno (Romanos 14:9) e para nós, a plena reconciliação com Deus. Aleluia!
A – Nos Evangelhos
1. O cumprimento dos vaticínios do Velho Testamento:
O pecado é introduzido no mundo através do 1º Adão. Agora surge o 2º Adão, através do qual o pecado deixa o mundo. O Espírito Santo, usando João Batista, afirma de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. João 1:20
Ao instituir a Ceia do Senhor, Jesus, tomando o cálice, disse: “Bebei dele todos, porque este é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”. Mateus 26:26 a 30, Lucas 22:14-20; Marcos 14:22-26; I Coríntios 11:23-29.
O sangue de Jesus é alimento indispensável à vida espiritual. “... se não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos”. João 6:48-58.
A grande cena do Calvário – o ponto culminante das profecias e figuras do Velho Testamento. Mateus 27:33-56; Marcos 15:22-32; Lucas 23:32-43; João 19:18-24.
2. Nas Epístolas
Cartas de Paulo: Romanos 3:24 a 25; 5:8-9 a justificação pelo sangue. I Coríntios 10:16 – O sangue como elemento de união, de comunhão. I Coríntios 11:25-26 a nova aliança no sangue. Efésios 1:7-8, o sangue redentor e remidor. Efésios 2:12-13 – o sangue como elemento de aproximação. Filipenses 2:7 a 11, pelo sangue derramado “Jesus Cristo é o Senhor”. Colossenses 1:20 – a reconciliação entre a terra e céu através do sangue da cruz. Tito 2:14, purificação de um povo exclusivamente Seu. Hebreus 1:1-4, o Verbo se fez carne, Deus falando conosco; após ver cumprido Seu ministério terreno, toma posse de Sua herança celestial. Hebreus 2:14-16, com Sua morte, destrói aquele que tem o poder da morte. Hebreus 9:11 a 15 “mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas...” Hebreus 2:17 a 22 – “sem derramamento de sangue não há remissão”. Hebreus 10:19-22 “um novo e vivo caminho” para o Santo dos Santos (Mateus 27:51). Hebreus 13:20-21 “o sangue da eterna aliança”, no aperfeiçoamento dos salvos. I Pedro 1:18-20 – o preço do resgate. Ver Números 18:15-17 – I João 1:7 – plena purificação.
Em Apocalipse 1:5 – o primogênito dos mortos e soberano dos reis 7:14 – os que vêm da grande tribulação com vestes alvejadas pelo sangue do Cordeiro. 12:10 e 11 – O acusador dos irmãos pelo sangue do Cordeiro é vencido. 19:11 a 14 – O Fiel e Verdadeiro com Seu manto tinto de sangue – 22:10-20

II – O CLAMOR PELO SANGUE
1. Definição – A palavra clamor dá idéia de súplica com instância, ou seja, insistência, empenho, ou veemência no pedir; pressa na resposta à súplica. Um clamor para o servo que ora, que busca a presença de Deus, é um pedido insistente, urgente: Lucas 18:3-8.
O clamor pelo sangue de Jesus é o crente redimido lançando mão do direito que lhe assiste de penetrar no Santo dos Santos. Hebreus 10:19 a 20.
É apropriar-se da única cobertura capaz de escondê-lo da vista perscrutadora do inimigo. Êxodo 39:34 e outras.
É apresentar diante do Pai, Santo e Justo, o “Novo e vivo caminho”, providenciado por Seu grande amor para levar-nos à Sua presença. Hebreus 10:20; Levítico 8:19 – o sangue aspergido sobre o altar e em redor do altar de modo que quem se aproximar do altar, passa infalivelmente pelo sangue. Em resumo, o clamor pelo sangue de Jesus é para o crente:
O direito que lhe assiste de penetrar “além do véu”
É proteção
É comunhão

2. A prática do clamor pelo sangue de Jesus
A – Quando devemos clamar
Coletivamente
No início dos cultos
No início das reuniões de oração
No início das reuniões dos grupos de intercessão, evangelização, reuniões do Presbitério, culto nos lares ou em qualquer lugar onde “dois ou três se reunirem”.
Individualmente
No “lugar secreto” de oração
No lar, na escola, no trabalho diário
Ao enfrentar momentos difíceis
Nos momentos de decisões
Impreterivelmente, antes de Consultas à Palavra
Ao deparar-se com pessoas oprimidas ou possessas de espírito maligno
Na solidão, ou em ambientes desfavoráveis, etc.

B – Como clamar
Certos de que o sangue de Jesus tem poder
Certo de que o Senhor nos ouve
Sem medo, mesmo na presença manifesta do inimigo, sabendo que é maior O que está conosco
Com espírito de adoração
Conscientes de nossa fraqueza e confiando no poder purificador do sangue de Jesus

CONCLUSÃO
Tratando do sangue de Jesus, vimos em primeiro lugar a proeminência que é dada ao sangue no Velho Testamento, tipificando o sangue do Cordeiro de Deus, ou o Messias que havia de vir.
Em 2º lugar, passando para o Novo Testamento, notamos a ênfase dada ao sangue de Jesus derramado na cruz, realizando assim o que no Antigo Testamento era apenas sombra ou figura.
Ao entrarmos no clamor pelo sangue, propriamente dito, detivemonos apenas em dois pontos: quando e como clamar pelo sangue de Jesus.
Repetimos que não pretendemos ter dito tudo sobre este assunto, praticamente ainda virgem como matéria escrita ou estudada. Sabemos que na busca de mais luz sobre o assunto, obteremos progressivamente todo o conhecimento que for necessário ao povo do Senhor.

Clamor Pelo Sangue de Jesus 3º Aula

Clamor Pelo Sangue de Jesus
(3º Aula)

1 – Significação do Sangue de Jesus no Novo Testamento

2- O clamor pelo Sangue
1.1 Definicão
1.2 A prática do Clamor

1 – Significação do Sangue de Jesus no Novo Testamento
Aqui, o sangue de Jesus é mencionado muitas vezes, cerca de 255 vezes. Teremos que abordar este tópico sumariamente.
Agora cumpre-se plenamente a promessa do Pai em Gênesis 3:15. O nascimento de Jesus, Seu ministério público, finalmente Sua morte sacrificial e ressurreição, a promessa gloriosa cumprindo-se. O Filho do Homem esmagando a cabeça da serpente, conquistando para Si o título de Senhor dos senhores, triunfando sobre a morte e o inferno (Romanos 14:9) e para nós, a plena reconciliação com Deus. Aleluia!
1.1 – Nos Evangelhos
O cumprimento dos vaticínios do Velho Testamento:
O pecado é introduzido no mundo através do 1º Adão. Agora surge o 2º Adão, através do qual o pecado deixa o mundo. O Espírito Santo, usando João Batista, afirma de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. João 1:20
Ao instituir a Ceia do Senhor, Jesus, tomando o cálice, disse: “Bebei dele todos, porque este é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”. Mateus 26:26 a 30, Lucas 22:14-20; Marcos 14:22-26; I Coríntios 11:23-29.
O sangue de Jesus é alimento indispensável à vida espiritual. “... se não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos”. João 6:48-58.
A grande cena do Calvário – o ponto culminante das profecias e figuras do Velho Testamento. Mateus 27:33-56; Marcos 15:22-32; Lucas 23:32-43; João 19:18-24.
1.2 – Nas Epístolas
Cartas de Paulo: Romanos 3:24 a 25; 5:8-9 a justificação pelo sangue. I Coríntios 10:16 – O sangue como elemento de união, de comunhão. I Coríntios 11:25-26 a nova aliança no sangue. Efésios 1:7-8, o sangue redentor e remidor. Efésios 2:12-13 – o sangue como elemento de aproximação. Filipenses 2:7 a 11, pelo sangue derramado “Jesus Cristo é o Senhor”. Colossenses 1:20 – a reconciliação entre a terra e céu através do sangue da cruz. Tito 2:14, purificação de um povo exclusivamente Seu. Hebreus 1:1-4, o Verbo se fez carne, Deus falando conosco; após ver cumprido Seu ministério terreno, toma posse de Sua herança celestial. Hebreus 2:14-16, com Sua morte, destrói aquele que tem o poder da morte. Hebreus 9:11 a 15 “mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas...” Hebreus 2:17 a 22 – “sem derramamento de sangue não há remissão”. Hebreus 10:19-22 “um novo e vivo caminho” para o Santo dos Santos (Mateus 27:51). Hebreus 13:20-21 “o sangue da eterna aliança”, no aperfeiçoamento dos salvos. I Pedro 1:18-20 – o preço do resgate. Ver Números 18:15-17 – I João 1:7 – plena purificação.
Em Apocalipse 1:5 – o primogênito dos mortos e soberano dos reis 7:14 – os que vêm da grande tribulação com vestes alvejadas pelo sangue do Cordeiro. 12:10 e 11 – O acusador dos irmãos pelo sangue do Cordeiro é vencido. 19:11 a 14 – O Fiel e Verdadeiro com Seu manto tinto de sangue – 22:10-20


2 – O CLAMOR PELO SANGUE
1.1 Definição
A palavra clamor dá idéia de súplica com instância, ou seja, insistência, empenho, ou veemência no pedir; pressa na resposta à súplica. Um clamor para o servo que ora, que busca a presença de Deus, é um pedido insistente, urgente: Lucas 18:3-8.
1.1.1 O clamor pelo sangue de Jesus é o crente redimido lançando mão do direito que lhe assiste de penetrar no Santo dos Santos. Hebreus 10:19 a 20.
1.1.2 É apropriar-se da única cobertura capaz de escondê-lo da vista perscrutadora do inimigo. Êxodo 39:34 e outras.
1.1.3 É apresentar diante do Pai, Santo e Justo, o “Novo e vivo caminho”, providenciado por Seu grande amor para levar-nos à Sua presença. Hebreus 10:20; Levítico 8:19 – o sangue aspergido sobre o altar e em redor do altar de modo que quem se aproximar do altar, passa infalivelmente pelo sangue. Em resumo, o clamor pelo sangue de Jesus é para o crente:
O direito que lhe assiste de penetrar “além do véu”
É proteção
É comunhão

2 – A prática do clamor pelo sangue de Jesus
2.2.1 – Quando devemos clamar
a) Coletivamente
No início dos cultos
No início das reuniões de oração
No início das reuniões dos grupos de intercessão, evangelização, reuniões do Presbitério, culto nos lares ou em qualquer lugar onde “dois ou três se reunirem”.
b) Individualmente
No “lugar secreto” de oração
No lar, na escola, no trabalho diário
Ao enfrentar momentos difíceis
Nos momentos de decisões
Impreterivelmente, antes de Consultas à Palavra
Ao deparar-se com pessoas oprimidas ou possessas de espírito maligno
Na solidão, ou em ambientes desfavoráveis, etc.

2.2.2 – Como clamar
Certos de que o sangue de Jesus tem poder
Certo de que o Senhor nos ouve
Sem medo, mesmo na presença manifesta do inimigo, sabendo que é maior O que está conosco
Com espírito de adoração
Conscientes de nossa fraqueza e confiando no poder purificador do sangue de Jesus

CONCLUSÃO
Tratando do sangue de Jesus, vimos em primeiro lugar a proeminência que é dada ao sangue no Velho Testamento, tipificando o sangue do Cordeiro de Deus, ou o Messias que havia de vir.
Em 2º lugar, passando para o Novo Testamento, notamos a ênfase dada ao sangue de Jesus derramado na cruz, realizando assim o que no Antigo Testamento era apenas sombra ou figura.
Ao entrarmos no clamor pelo sangue, propriamente dito, detivemonos apenas em dois pontos: quando e como clamar pelo sangue de Jesus.
Repetimos que não pretendemos ter dito tudo sobre este assunto, praticamente ainda virgem como matéria escrita ou estudada. Sabemos que na busca de mais luz sobre o assunto, obteremos progressivamente todo o conhecimento que for necessário ao povo do Senhor.

O Poder da Palavra

"Não ardia em nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as escrituras? " Lucas 24:32

O que a Bíblia é para mim?

 É uma carta que Deus escreveu do céu para nós, que tem poder de nos transformar em pessoas semelhantes a Jesus. Satanás não quer que sejamos semelhantes a Cristo, por isso ele tenta destruir o efeito da palavra em nossa vida.

Quando os discípulos iam para Emaús, Jesus estava com eles e eles não podiam ver a Jesus. Porém, seus corações vibravam com a palavra que era ministrada. O coração de muitos crentes não arde, não vibra mais de alegria, quando a palavra é aberta e pregada. Isso é sinal de enfermidade espiritual. Coração de crente tem que vibrar quando a palavra é ministrada.

O que um compromisso com a palavra faz em minha vida?


PRODUZ EM MINHA VIDA AVIVAMENTO, FÉ E PROSPERIDADE.

1- Produz Avivamento  ("Ossos secos ouvi a palavra..."Ez. 37:4)

a) Um servo de Deus disse: "Deus está mais disposto a dar avivamento do que nós a recebe-lo"
b) Jeremias profetizou avivamento para o vale de ossos secos. Avivamento é para aqueles que estão estressados, cansados, não conseguem mais ter uma vida cristã abundante, não oram mais, não ganham pessoas para Jesus, achando tudo na Igreja rotineiro e cansativo, .... O profeta Jeremias viu pessoas que estavam nessa situação.
Deus compara-as a um vale de ossos secos. Pessoas sem avivamento não experimentam mais a alegria da presença de Deus em suas vidas e se tornam meros crentes tradicionais. A Igreja sem avivamento não cresce mais, pois o povo se contenta com a mesmice. O fogo de Deus acontece na Igreja onde você está. O fogo começa quando você se compromete com Deus e com a palavra.


2- Produz fé   ("A fé vem pelo ouvir..." Rm. 10:17)

a) Algumas pessoas dizem: "Pastor, eu não consigo ter fé". A fé vem quando você ouve Deus falar. Muitos não ouvem Deus. Essas pessoas estão com as mentes dispersas enquanto Deus fala, e não conseguem reter o que ouvem em seus corações.
b) Satanás não quer que você ouça Deus. Ele tenta te distrair, ele faz você conversar na hora da ministração, ele faz você se lembrar de coisas que normalmente você nem se preocupava mais, ele produz sono, etc...
c) Na parábola do Semeador, em Lc. 8:15, Jesus diz: "A semente que caiu em boa terra são os que ouvindo a palavra, a retém num coração honesto e bom e dão fruto...". Portanto, a fé é gerada no coração de pessoas que ouvem a palavra. Essa fé produz resultado. Fé sem resultado, é fé morta.


3- Produz prosperidade  (Não se aparte da tua boca o livro desta lei...Então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido." Josué 1:8)

Consulta a Palavra

CONSULTA A PALAVRA

01) - INTRODUÇÃO
                                      A obra do espírito para a qual o Senhor nos chamou é de obediência. A obra de Saul, tipo da religião, caracteriza-se pela  desobediência.
02) - FINALIDADE DA CONSULTA À PALAVRA
                   A consulta à palavra é para os obedientes, para os que querem andar no espírito, na luz, de acordo com a revelação. Consultamos a palavra para saber qual é a vontade do Senhor a nosso respeito ou a respeito de sua obra.
03) - DADOS HISTÓRICOS SOBRE A CONSULTA À PALAVRA
                   O povo de Deus da velha aliança, o povo Israelita, sempre o consultou. Embora os meios empregados na consulta fossem variados, porque o povo de Israel ainda não tinham a palavra escrita ou o cânon sagrado completo, como nós temos hoje, a bíblia, com 66 livros em um só volume. Deus sempre respondia, quando as condições necessárias à sua manifestação eram preenchidas.
04) - AS FORMAS E OS MEIOS PELOS QUAIS O SENHOR RESPONDIA AS CONSULTAS FEITAS PELO SEU POVO DA ANTIGUIDADE
                   01)- URIM E TUMIM
Êxodo 28: 30- “ Também porás no peito do juízo o Urim e o Tumim,...
                   URIM, significa luz (Salmo 119:105) e TUMIM, verdade (João 14: 6 e 17:17).
                   Eram meios através dos quais os sacerdotes buscavam a revelação, ou seja, a luz e a verdade, formas de  manifestação do Senhor, através de sua palavra.
                   02)- POR MEIO DOS ANJOS
                          Vejam os seguintes textos: Gn. 18: 1~21 ; Gn. 19:15 ; Gn. 21:17 ; Gn. 31:1 ; Js. 13:15 ; Jz. 6:12 ; Jz. 13:15 ; 2º Cr. 21:16 ; Dn. 6:22 ; Hb. 2: 2~3.
                   03)- POR MEIO DOS PROFETAS
                          Vejam os seguintes textos: 1º Sm. 9:9 ; 2ºRs. 22:13~15 ; Is. 37: 1~7 ; Jr. 7:25 ; 1ºRs. 22:7 ; 1ºRs. 13:28 ;  Amós 3:7.
                   04)- POR MEIO DO DOM DE CIÊNCIA
                          Vejam os seguintes textos: Gn. 28:12 ; 1ºSm. 3:4 ; Dn. 1:17 ; 1ºRS. 3:5 ; Gn. 15:1 ; Is. 1:1 ; Jr. 1:11~13 e 24:1 ; Ez. 1:1 ; 8:3 ; 11:24 ; 40:2 ; 43:3 ; Dn. 7:2 ; Naum 1:1 ; Hc.2:2 ; Zc. 1:7 ; e 6:8 ; Dn. 2:19 ; 1ºSm 9:15.
                   05)- DIRETAMENTE PELA PALAVRA PROFÉTICA
                          Deus falava a Moisés “boca a boca”(Num. 12:8) e “face a face” (Dt. 34:10)
Hb. 4:12- “ Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e  penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e os propósitos do coração”                  
05)- O QUE É NECESSÁRIO PARA CONSULTAR?
                   01)-  É necessário que busquemos essa comunhão através do clamor pelo sangue de Jesus.
                  02)- É preciso que estejamos dispostos a obedecer a orientação do Senhor, fazer sua vontade.
                    03)- É preciso que façamos com fé- Hb. 11:6- “ Sem fé é impossível agradar a Deus”
                                     A consulta à palavra é para o que crê, e não para o incrédulo.
                   04)- É preciso que façamos com temor, com reverência e com um coração sincero
                   05)- É preciso que tenhamos discernimento
                   06)- É preciso fazer um clamor antes de abrir à palavra, ao clamar, antes de abrir a palavra, a pessoa que ora o faça com clareza e objetividade, apresentando um pedido ou um assunto de cada vez.
                    07)- É bom evitar que a bíblia usada para consulta esteja marcada
                                      Deixar objetos, folhas de papel ou folhetos dentro da bíblia poderá dificultar o seu manuseio na consulta e a obtenção da resposta certa através dela.
                   08)- Usar exclusivamente a palavra do Senhor (Bíblia completa)
                                      Não usar folhetos, coletâneas, porções bíblicas, outros livretos ou caixinhas de promessa para fazer consultas ao Senhor. Não usar também bíblias de edição católica-romana, das testemunhas de Jeová ou outras consideradas espúrias.
06)- SOBRE O QUE DEVE RECORRER-SE A CONSULTA À PALAVRA
                   01)- Sobre tudo que diz respeito à obra e a vida dos servos, os dons espirituais, as deliberações a serem tomadas pela igreja ou pelos servos,  só mediante a consulta à palavra, pode-se saber, muitas vezes, se alguma manifestação é do Espírito, da carne ou até do inimigo.
07)- COMO CONSULTAR ?
Consulta é uma autorização , um aval do Senhor ,  é para analisar os dons, os textos lidos e ter discernimento. Procedimentos: clamar pelo sangue de Jesus , abrir apalavra e ler um versículo ( o versículo pode falar sobre o assunto consultado) . Se ler o versículo e não entender  leve o assunto a um obreiro , diácono ou pastor para ajudar a discernir.

Dons Espirituais

DONS  ESPIRITUAIS
I Co. 12: 1 -  Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
A palavra ignorante significa aquele que não tem conhecimento de determinada coisa,
Para aqueles que militam a boa milícia na Obra do Senhor, ignorar não é só perigoso,é fatal.
O que é, então, o dom espiritual? O dom espiritual é a informação, da parte do Senhor, daquilo que Ele está preparando, ou que já está preparado, para a Igreja que vive esses últimos dias.
Para efeito de estudo, a respeito dos dons, nós podemos dividir a Bíblia em três períodos.:
1º)  Do Gênesis até João Batista.
Em Lc. 16:16 está escrito que a lei e os profetas duraram até João.
Quando João Batista é decapitado, a voz da lei é calada, ele é o último profeta da lei, com a sua morte a voz da lei é silenciada.
2º)  Durante o ministério do Senhor Jesus.
3º)  Do Pentecostes até ao arrebatamento da Igreja.
É o período da graça, o período que nós vivemos, o último período da Igreja aqui na terra.
OS DONS NO VELHO TESTAMENTO.
Sabedoria  -  Nós lembramos de Salomão, mais especificamente, do julgamento das duas mulheres.
Ciências  -  Sonhos, visões e revelações.  Você encontra em José, Isaías, Ezequiel, Daniel, etc.
Fé  -  Quando nós queremos citar um exemplo de fé, ninguém melhor do que Abraão.
Cura  -  Naamã foi curado e quis dar presentes para Eliseu.
Maravilhas. Saída do povo de Israel do Egito, falamos de Noé, falamos do dilúvio.
Profecia.Daniel e tantos outros profetas.
Discernimento de espíritos.Jeremias teve discernimento quando os profetas disseram coisas falsas.
Línguas.-Aquilo que estava escrito na parede, no banquete de Belsazar.
Interpretação da língua.-Aquilo que Daniel falou a respeito daquela escrita na parede
OS DONS NO NOVO TESTAMENTO.
Sabedoria.-Jo. 8: 1 a 11  -  Ttrouxeram uma mulher que havia sido flagrada cometendo adultério.
Ciência.-Lc. 19:1 a 10  - Jesus vendo o coração de Zaqueu.  O Senhor Jesus conhece.
Fé.-Mt. 26:36 a 46  -  O maior exemplo de fé é aquele em que Jesus está no Getsêmani
Cura.Há muitos exemplos de cura.
Maravilhas.- Jo. 11:1 a 45  -  A ressurreição de lázaro, Lc. 8:22 a 25 – Jesus acalma a tempestade.
Profecia.Lc. Mt. 23:37 a 39  -  Jesus profetizou a respeito da queda de Jerusalém.
Discernimento de espíritos.-Mt. 16:13 a 23 -Vs.13 a 20  -  Espírito vindo da parte do Senhor.
Línguas.-Jesus não foi usado em línguas ,, mas diz:: falarão novas línguas.  (Mc. 16:17)
Interpretação das línguas.-A interpretação é toda a revelação do ministério que a Palavra contém.
OBJETIVO DOS DONS ESPIRITUAIS:  
O principal objetivo da manifestação do Espírito Santo na parte de dons espirituais é a edificação.
O corpo que é usado em dons, ele tem os benefícios dessa operação do Espírito Santo, que são: salvação, cura, libertação, conhecimento do projeto.  E o resultado disso é uma Igreja que é plenamente edificada, uma Igreja cheia do Espírito Santo, conforme a profecia de Joel, em que o Senhor diz:  E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões.  (Jl. 2:28)
Com a efusão do Espírito virá também uma efusão de dons e nós estamos vendo o cumprimento dessa promessa nos nossos dias, a Igreja tem esse resultado, ela tem dons no corpo.
Algumas observações que devemos levar em conta a respeito de dons espirituais:
1ª)  O dom tem que ser completo.  Nós precisamos aperfeiçoar isso, nós vamos orar, vamos jejuar .
Às vezes nós temos um dom, mas ele está incompleto, portanto, é preciso buscar profundidade.
2ª)  Interpretação não é discernimento.
3ª)  A interpretação do dom não deve ser dada por aquele que teve aquele dom.
4ª)  A interpretação não é dada por um só, ela é dada no conjunto, é na reunião, é no rancho dos profetas, porque o dom vem incompleto naquilo que é a interpretação, por isso cada um tem a interpretação de uma parte do todo.
Não adianta você pegar uma pessoa... Olha, eu tive uma visão... Isso significa isso e isso. O dom vai continuar incompleto porque é preciso que haja uma complementação, cada um ali vai ter uma palavra que vai completar aquele dom.
Eu falo de homens edificados.  É um constante aperfeiçoamento.
5ª)  Nós não podemos estar acomodados.
6ª)  O dom está ligado ao governo.
7ª)  A Igreja vai ter, no corpo, todos os dons.
Há muitas coisas que são no tempo do Senhor, mas batismo com o Espírito Santo e dons espirituais são para já, é preciso buscar.

Dizimos

DIZIMO - Gênesis 14: 18 – 20

INTRODUÇÃO - No verso acima encontramos a primeira referência bíblica sobre Dízimo. Abraão estava retornando da batalha contra os cinco reis que haviam capturado seu sobrinho Ló, quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro trazendo Pão e Vinho.
PONTOS A SEREM OBSERVADOS NO TEXTO:
Abraão viveu 430 anos antes da Lei ter sido dada a Moisés, logo o dízimo não é da Lei, mas da Graça, pois Abraão viveu na Graça de Deus.
Na bênção concedida a Abraão, Melquisedeque deixou bem claro que o Senhor é possuidor de tudo o que existe, Ele é dono de tudo e nós somos apenas mordomos e depositários das coisas que Lhe pertencem   ( Ageu 2: 8  *  Salmo 24:1  *  Ezequiel 18:4 ).
Melquisedeque também mostrou que o Senhor é quem nos dá tudo, e faz tudo por nós. Ele é quem deu os inimigos nas mãos de Abraão, que enriqueceu com os despojos.
O fato de Abraão ter dado o dízimo a Melquisedeque, mostra o seu sentimento de gratidão e de fé no Senhor por todas as coisas recebidas. Ao dar o dízimo, Abraão adorou a Deus.
Os que dizimam são aqueles que tem recebido o Pão e o Vinho, isto é, estão vivendo no corpo (Pão = Corpo de Jesus = Comunhão) e recebido a purificação do Sangue de Jesus (Vinho = Espírito Santo = Sangue de Jesus).
QUEM FOI ABRAÃO ?
Gên 12: 1 - 9  - Um homem que foi chamado por Deus para uma Obra de Fé e de total dependência e confiança no Senhor. Um servo que viveu debaixo de uma promessa.
QUEM ERA MELQUISEDEQUE ?
Heb 7: 1 - 3  - Era Rei de Salém, Sacerdote do Deus Altíssimo, Rei de Justiça, Rei de Paz, sem pai nem mãe, sem genealogia, não tinha princípio nem fim de vida, semelhante ao Filho de Deus, permanecendo Sacerdote eternamente.
Gên 14: 18  - Trouxe Pão e Vinho para Abraão.
Abraão aproximou-se do Senhor para adorá-Lo através da mediação de um Sacerdote, participando de uma completa comunhão, quando comeu PÃO e bebeu VINHO. Aproximou-se, portanto, por Fé e por Graça. Foi neste ambiente de comunhão que Abraão, diante de um Sacerdote que é tipo do Senhor
Jesus, em atitude de adoração, deu o dízimo de tudo.
O VOTO DE JACÓ- GÊNESIS 28: 20 - 22
Ele desejou a companhia do Senhor, a sua proteção, e que se o Senhor lhe desse pão e vestes para o corpo, e lhe desse paz para regressar à casa de seu pai, e fez um voto: “ E de tudo quanto me deres certamente Te darei o dízimo”.Ele prometeu adorar, honrar e glorificar o Senhor, dando-lhe o Dízimo de tudo.
A INFIDELIDADE DO POVO- MALAQUIAS 3: 7 - 12
Neste texto encontramos a queixa do Senhor contra o povo de Israel, porque o mesmo havia se afastado dos estatutos do Senhor, deixando de confiar na Justiça  e na Providência do Senhor. Por isso o Senhor disse: “Tornai para mim e eu tornarei a vós...”
Israel na infidelidade não honrava nem glorificava ao Senhor, mas o roubava e perguntava: “Em que te roubamos ?”  A resposta do Senhor: “Nos dízimos e nas ofertas alçadas”.
Por isso o Senhor diz no verso 9: “Com maldição sois amaldiçoados...”
Quando o servo deixa de dar o dízimo, esperando entregá-lo no mês seguinte, nunca o fará, pois passa a se cumprir em sua vida o que está escrito em Ageu 1: 6. As dificuldades aumentam cada vez mais para impedir a fidelidade do servo.
O Senhor diz em Malaquias 3: 10 - “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento em minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos...”
Muitas bênçãos advêm da fidelidade em dar o dízimo. Exemplo nos versos 11 e 12.
A ORDEM DO SENHOR JESUS
MATEUS 22: 21-“Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.”
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Como dar o dízimo ?Com humildade e glorificação ao Senhor devemos consagrar 10% de tudo aquilo que é nossa renda.
Devemos descontar algo do dízimo ? Não, pois o dízimo é todo ele consagrado ao Senhor. Ele não pode ser usado para coisas estranhas e sim  entregue todo ao Senhor. Não podemos administrar o dízimo, pois ele é do Senhor.
PARA QUE SERVE O DÍZIMO ?
Para mantimento da Casa do Senhor, isto é, da Obra do Senhor. Para aquisição de imóveis, terrenos, construções de novas igrejas, pagamento de aluguéis , pagamento de contas de luz, água, etc. e para a manutenção do culto e evangelização. O dízimo nunca é usado para sustento de pastores, pois na Obra o ministério não é profissional.

Permanecei firmes na fé

Mateus 28.20 ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
Jesus assegura de sua presença em nossas vidas a cada dia, porém Os servos chamados a esta obra precisam ser irrepreensíveis em suas ações, a santidade é uma qualidade imprescindível. Neste exército não há espaço para os chamados “crentes carnais”, ou desprovidos de compromisso verdadeiro com Deus. Aventurar-se na batalha com brechas é morte certa. O soldado de Deus precisa manter-se firme na fé e procurar desempenhar com seriedade e zelo a missão confiada. A vigilância (“Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos”. 1Co 16.13) deve ser constante, não se contaminar com o mundo, abrindo brechas através das quais o inimigo possa tocá-lo. A oração é tão importante quanto o ar que se respira (“com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”. Ef 6.18), se não houver vida de oração, a derrota está próxima. A Batalha Espiritual engloba todos os servos que procuram vivenciar uma vida com Cristo Jesus.
 “Por isso devemos estar sempre revestido, nas armaduras que o Senhor tem nos dado. Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, poderão resistir aos ataques do inimigo e continuarão firmes, sem recuar. Mas, é indispensável que haja compromisso e vida santa. Os soldados são capacitados e protegidos pelo próprio Senhor a desempenharem a missão que lhe fora dada (“Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo.” Is 41.13; “Ó SENHOR, meu Deus e meu Salvador, tu me protegeste na batalha.” Sl 140.7). A força vem de Cristo! (“Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu intermédio, o seu propósito fosse plenamente cumprido, e todos os gentios a ouvissem; e fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!”  2Tm 4.17,18).
A vitória na guerra vem do próprio Senhor! (“Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15.57). Não é à força do homem, que nos fará vencedores. Somos nesta batalha apenas soldados sob o comando do nosso General, Jesus pela sua promessa de estar conosco por onde quer que andemos e pela fé contemplamos esta promessa que tem se cumprido a cada dia em nossas vidas. Ele tem se feito presente a cada instante nos fortalecendo, nos capacitando para realizar a vontade do Pai. Graças a Deus por esta obra maravilhosa que o Senhor nos chamou, uma obra redentora a qual podemos contemplar o projeto de Deus se cumprir a cada dia em sua igreja fiel, a qual será arrebatada no grande dia do Senhor. Louvado e engrandecido seja o nome do Senhor.

Estudo de Jonas

Estudo de Jonas
 A Misericórdia de Deus sobre a vida de Jonas, a sua fuga e o seu castigo e o arreéndimento;
E veio a palavra do Senhor a Jonas filho de Amitai, dizendo;
Levanta-te, vai a grande cidade de Nívia e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas 1.1,2Jonas, um profeta do século nove a.C., mostrou uma atitude repreensível. Nínive, cidade principal dos assírios, gabava-se de sua exploração e de suas conquistas violentas. Sentia-se o prazer em matar. Deus conheceu bem a malícia dos ninivitas e enviou o seu profeta para tentar salvá-los. Jonas recusou! Ele sentiu medo e ódio do povo cruel da cidade mais temida do mundo.Jonas  desobedeceu à ordem de Deus e fugiu da presença do Senhor. Numa demonstração impressionante de seu poder, Deus usou de uma tempestade no Mar Mediterrâneo, uma equipe de marinheiros e um grande peixe para convencer Jonas de seu erro (Jonas 1). Das profundezas do mar, ele pediu o livramento da conseqüência de seu pecado (Jonas 2). E mostrou-se sinceramente agradecido pela misericórdia de Deus que o salvou.Quando Deus o chamou pela segunda vez, Jonas foi para Nínive e pregou. Teve um sucesso enorme, que resultou no arrependimento do povo, até mesmo do rei. Centenas de milhares de pessoas foram poupadas por sua pregação da palavra de Deus (Jonas 3).Jonas  ficou bravo quando Deus decidiu poupar os ninivitas! ele reclamou da vida e fez uma queixa incrível: "Ah! Senhor! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e que te arrependes do mal" (Jonas 4:2). Quando Jonas estava na barriga do peixe, pediu a misericórdia, mas quando Deus mostrou a mesma benignidade aos ninivitas, ele reclamou! Jonas queria a misericórdia exclusivamente para si e para as pessoas de que ele gostava. Quanto aos ímpios, especialmente os ninivitas, ele deixaria todos morrer no pecado! A misericórdia de Deus foi oferecida, por meio do sangue de Jesus, a todos. Não devemos ser egoístas e guardar esta bênção para nós, pois foi dada para ser compartilhada. Vamos divulgar as boas novas a todosO livro de Jonas relata uma história fascinante, com uma mensagem poderosa.  Deus disse a Jonas para ir à ímpia cidade de Nínive para adverti-la contra a destruição iminente.  O profeta temia e desprezava os ninivitas tanto, que tentou fugir de Deus e da sua responsabilidade dada por Deus. Jonas não entendeu que não há lugar para se escapar de Deus.  Ele encontrou um barco que podia levá-lo a milhares de quilômetros para longe de Nínive, mas ele não podia esconder-se de Deus.  Jonas achou-se no meio do mar e depois na barriga de uma baleia, porém nunca achou um lugar onde Deus não o pudesse ver. Depois de quase morrer dentro da baleia, Jonas se arrependeu e Deus teve misericórdia e Jonas obedeceu a ordem do Senhor.  Ele pregou aos ninivitas e Deus poupou a cidade.  Jonas ainda desprezava o povo daquela grande cidade, queixava-se da misericórdia e compaixão de Deus.  Ele não entendia que a mesma misericórdia que o salvou do ventre da baleia também deveria salvar os ninivitas da ira de Deus. Deus é misericordioso.  Ele vê tudo (Hebreus 4:12-13).  Ele quer salvar a todos (2 Pedro 3:9).  Sua misericórdia e amor ultrapassam a nossa capacidade de entender (Efésios 3:17-21).  Um Deus tão grande e poderoso merece nossa completa submissão e nossa contínua adoração.Quando Deus falou pela segunda vez com Jonas lhe ordenando que fosse a cidade de Nínive e pregasse contra ela o que Deus tinha lhe dito, Jonas levantou e obedeceu e os homens de Nínive creram em Deus e fizeram um jejum e vestiram de pano de saco desde o maior até o menor.E a obra do Senhor fora implantada ali naquele lugar porque Jonas obedeceu. Assim também são os servos desta última hora cumprir a vontade de Deus na obediência e na revelação e Deus opera milagrosamente na vida daqueles que ele mesmo escolheu para herdar a vida eterna.
Lovado seja o nome do Senho.

Estudo do livro de Tiago

Estudo do livro de Tiago

O autor desta carta identifica-se simplesmente por Tiago, um nome bastante comum na bíblia relata cincos com este mesmo nome porém só dois eram discípulos de Jesus e um era seu irmão. O escritor era bastante conhecido e Tiago, o irmão de Jesus logo tornou-se líder da igreja em Jerusalém.(at.12.17...). Tiago era um descrente durante o ministério de Jesus. (Jô 7.3-5), uma aparição de Cristo a Tiago após sua ressurreição (1Co.15.7) provavelmente o tenha levado a essa conversão, pois ele é enumerado com os cretes de At.1.14.

Tiago foi apedrejado até a morte por volta de 62 d.C., sugere-se que o conteúdo deste livro fora escrito um pouco antes do concílio da igreja relatada em At.15, que se reuniu  por volta de 49 d.C. não pode-se ser afirmado. Só pode-se ser concluído que a carta provalvelmente tenha sido escrita entre 48 e 62 d.C.
Propósito;
Tiago enfatiza primariamente a prática e ética, o dever ao invés da doutrina, escreveu para repreender a negligência vergonhosa de determinados deveres cristãos, analisando a natureza da fé genuína estimulando seus leitores demonstrar a eficácia de sua experiência com Cristo. Sua preocupação era a realidade na religião apresentando as reivindicações práticas do evangelho.
Tiago direciona seus leitores a ter uma vida piedosa do início ao fim desta carta imperativo em 108 versos, são dados 54 mandamentos e sete vezes Tiago chama atenção para as suas declarações usando termos imperativos. Como Esses “servos de Deus” (v.1), o resultado é uma declaração da ética cristã que se iguala a ensinamento semelhante no N.T.
INTRODUÇÃO
Tiago 2:24 "Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé."
Muitas são as interpretações dadas aos argumentos que Tiago utiliza em sua epístola na seção que vai do versículo quatorze ao vinte e seis do capítulo dois. A primeira vista, nota-se uma aparente contradição entre os ensinos paulinos e os que são aqui apresentados, porém é fato aceito por toda a cristandade que a Bíblia não apresenta contradições, por isso nesta pesquisa vão ser analisados os argumento de Tiago de forma sequencial, levando-se em consideração as regras gramaticais gregas e as interpretações dadas por diversos comentaristas, mas tendo como regra hermenêutica principal a de que a Bíblia interpreta a própria Bíblia, com o objetivo de entender a relação que as obras com a fé e qual o seu papel no plano da salvação.
Contextualização
A epístola de Tiago não possui data fixada, supõe-se que foi escrita por volta do ano 62.
O provável local de composição é Jerusalém, pois a epístola apresenta aspectos que demonstram a familiarização do autor com esta região: vida beira–mar, abundância de azeite, vinho e figos, sal e fontes amargosas. Além disso, há alusão a chuvas de estio. Isso indica à região da Palestina.

No tempo da epístola o cristianismo estava se tornando para alguns, um meio de sentimento e apenas emoções. A fé viva demonstrada na prática de uma religião de atos de amor estava se esvaindo. O cristianismo desfigurou-se, tornando-se matéria de sentimentos e de afirmações que se tornaram mero assentimento intelectual. A epístola começa com a declaração de: “Tiago servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo...”, parece pouco para que se faça uma identificação imediata de quem realmente é o autor do livro.Bem, os possíveis autores podem ser: a) o pai de Judas, não o Iscariotes, b) um dos discípulos, filho de um homem chamado Alfeu, c) Tiago menor de Mc 15:40, sabe-se pouco sobre ele, d) o irmão de João filho de Zebedeu, e) o conhecido em Gl 1:19 como “irmão do Senhor”. Dentre todos, dois se destacam como os mais prováveis: o filho de Zebedeu e o irmão do Senhor Jesus. Agora segundo At 12:2, Tiago filho de Zebedeu morreu moribundo em 44 A. D. isso torna remota a possibilidade deste ser o autor da epístola. Então tudo indica Tiago irmão do Senhor.
Ainda no verso um do capítulo primeiro, “às doze tribos da dispersão: saudações!”, pode-se avaliar a quem está sendo dirigida a epístola. A palavra dispersão dá a entender que se trata de cristãos de origem judaica, os quais tinham a fé como resultado de uma obra que torna o homem perfeito, explicitado mais tarde no capítulo dois versos quatorze à vinte e seis.Tiago, aparentemente enfrentou uma situação onde as pessoas professavam fé em Cristo e participavam da comunidade cristã, mas não percebiam as vastas implicações morais e éticas de tal envolvimento.
Vários dos cristãos a quem Tiago escreveu haviam feito algum progresso na carreira cristã, porém não estavam lutando com suficiente dedicação para alcançar os ideais da fé em Cristo, tais como: perseverança nas provações, determinação na perspectiva cristã, a igualdade entre as pessoas, a responsabilidade econômica e o planejamento da vida pessoal centralizado em Deus.Tiago enfrentava o problema do intelectualismo, pessoas que tinham uma fé somente de cunho teórico. Defendiam que a fé, sem obras, é suficiente. Também pode-se verificar que esses crentes judeus eram pessoas pobres (Tg 5:4-6; 2:6, 7) que estavam sendo oprimidos por ricos. Quando Tiago se dirige a seus leitores como “irmãos”, ele está dizendo que seus discurso tem como alvo membros da comunidade cristã e que os assuntos tratados são de natureza interna da igreja.Agora Tiago pode também ser endereçados aos cristãos de todas as épocas, pois trata de assuntos que ele mesmo achava que deveriam ser a maior preocupação de todos os crentes; por isso, Tiago incluía entre as epístolas “católicas”, que tem um sentido de universalidade.
A FÉ QUE SALVA
“Que proveito há, meus irmãos se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano. E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso? Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.” (Tg 2:14-17). Que proveito há? (ti ofelov; ) .Tiago inicia seu discurso dirigindo-se a seus irmãos com uma questão retórica, que quase sempre denota impaciência. Esta impaciência é presumível devido ao zelo de Tiago em manter a unidade doutrinária da Igreja. A partir desta parte da epístola Tiago pretende responder algumas perguntas levantadas por pessoas da igreja que diziam ter fé, mas recusavam fazer as coisas que ele achava que um crente deveria fazer, isto provavelmente suscitava uma certa impaciência por parte dele. também era uma expressão comum no estilo vivaz de uma diatribe " moral, que geralmente exigia uma resposta negativa. Tiago pergunta - “Se um homem diz que tem fé mas não tem obras pode esta fé salvá-lo”? . Esta pergunta se dirige a uma pessoa ou grupo de pessoas que defendem uma visão de “fé somente”, uma fé que não se empenha nas obras cristãs e que pode existir alheias a elas, esses não fazem questão de praticar tais obras, pois crêem que elas não influem em sua salvação. O escritor porém tem uma visão de que a fé não pode sobreviver sem as obras na vida de um cristão ativo que tem em seu interior a manifestação do Espírito Santo. As obras a que se refere são obras como atos de amor e misericórdia praticadas pelos cristãos em cumprimento da lei de Deus (2:8-13), que tem por sua vez o objetivo de exteriorizar e aprimorar o relacionamento entre o homem convertido e o Deus salvador.
Ao contrário do que parece ao se ler rapidamente este versículo, o autor não se refere a fé de uma maneira genérica, dizendo assim que o homem não se salva somente pela fé, mas ele condena especificamente a fé de seus opositores e assim diz “Pode, porventura essa fé salvá-lo”?
A palavra salvar deve se referir neste contexto ao juízo final, e não a uma experiência passada, isto estaria de acordo com o sentido geralmente demonstrado por esse termo (ver Mt 24:13; Rm 5:9).

Para reforçar suas argumentações Tiago apresenta uma série de ilustrações, sendo que primeiramente apresenta uma situação provavelmente hipotética. Esta ilustração expõe a insensatez da fé sem obras revelando a situação de alguns cristãos primitivos e a reação inadequada de alguns de seus irmãos. Os opositores de Tiago desejavam que os irmãos necessitados passassem bem, e até oravam por eles. O “aquentai-vos e fartai-vos” dá a entender que diziam: “que Deus vos aquente e vos farte”. Porém isto não os levava a lhes dar “as coisas necessárias ao corpo” de seus irmãos, e essa recusa para avançar tornava imprestável a sua simpatia e sua oração. Tiago entendia que ser cristão era realizar boas obras.

Tiago conclui dizendo: Se não tem obras em si mesmo (de acordo com si mesmo), está interiormente e exteriormente morto (?????). Essa é a mesma linguagem usada em At 28:16; Rm 14:22. Em suma, a fé desses opositores é uma fé morta.
CAPÍTULO II
A FÉ SEM OBRAS É ESTÉRIL
“Mas dirá alguém: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem”. (Tg 2:18-20).

No versículo 18 são apresentados dois opositores hipotéticos que estão envolvidos na discussão: um é “tu” e o outro é “eu”. A primeira pessoa é aparentemente cristã, e pretende salvar-se somente pela sua fé; a Segunda, aparentemente um cristão, talvez de origem judia, quer se salvar por suas próprias obras.

{Mas, alguém dirá} Tiago introduz um acusador imaginário que fala uma oração: "Tu tens fé e eu tenho obras ". Então Tiago responde a este acusador. O acusador pode ser considerado como fazendo uma pergunta pequena: " Tu tens fé "? Naquele caso Tiago responde: " Eu também " tenho obras. {me mostre tua fé aparte das obras}. Esta é a resposta de Tiago ao acusador. {E eu por minhas obras vou te mostrar minha fé}. Isto não é fé _ou_ obras, mas prova de real fé (fé viva _vs_. fé morta). A mera profissão de fé sem obras ou profissão de fé mostradas para ser viva através de obras. Esta é claramente a alternativa declarada. Note (fé) em ambos os casos. Tiago não está aqui discutindo " obras " (obras cerimoniais) como um meio de salvação como Paulo em Ga 3; Rm 4, mas obras como prova de fé.

No versículo 19 é citado um exemplo de fé sem obras que se relaciona com a primeira parte da resposta de Tiago: “Mostra-me a tua fé sem obras”. A fé sem obras existe, mas não entre os crentes, e sim entre os demônios. Isso demonstra claramente que a fé à qual Tiago está se referindo está muito aquém da fé que ele Paulo proclamavam. Aqui ele mostra que este tipo de fé vazia não passa de informação sobre Deus, tal qual a dos demônios, e que ela conduz a nada mais do que um temor abjeto diante de Deus.
CAPÍTULO III
OS ARGUMENTOS
“Mas o homem vão, que a fé sem as obras é estéril? Porventura não foi pelas obras que Abraão foi justificado quando ofereceu sobre o altar seu filho Isaque? Vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada; e se cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça, e foi chamado amigo de Deus. Vedes então que é pelas obras que o homem é justificado, e não somente pela fé. E de igual modo não foi a meretriz Raabe também justificada pelas obras, quando acolheu os espias, e os fez sair por outro caminho”? Tg 2:25.
No versículo 20 Tiago introduz uma nova fase em sua resposta há declaração de que a fé pode existir sem as obras correspondentes. Agora ele irá mostrar, a partir do AT, que a fé real sempre é acompanhada de obras e que esta “fé operante” leva à aceitação perante Deus."Justificado através de obras". Esta é a frase que é usada freqüentemente para ser horizontalmente oposta à declaração de Paulo em Rm 4:1-5, onde Paulo afirma que foi a fé de Abraão (Rm 4:9) o instrumento pelo qual lhe foi imputado a justiça, não as obras dele. Mas Paulo está falando sobre a fé de Abraão antes da circuncisão dele (4:10) como a base da sua justificação com Deus que é simbolizada pela fé na circuncisão. Tiago também deixa claro o seu significado. Nisso ele ofereceu Isaque o seu filho no altar. Eles usam as mesmas palavras, mas estão falando de atos diferentes. Tiago aponta ao oferecimento de Isaque no altar (Gn 22:16) como prova da fé que Abraão já teve. Paulo discute a fé de Abraão como a base da justificação dele, dele e não sua circuncisão. Não há nenhuma contradição entre Tiago e Paulo. Ninguém está respondendo o outro.
Tiago afirma que Abraão praticou obras e que aquelas obras foram usadas como critério no julgamento final de Deus sobre a vida de Abraão. Ele pressupõe que Abraão tinha fé e que aquela fé foi um elemento básico em sua aceitação por parte de Deus (vv. 22-23). Mas ele enfatiza que a vida de alguém que tenha sido aceito por Deus precisa revelar o fruto desse relacionamento, através de boas obras. Paulo se concentra naquilo que precede e torna possível estas obras.
Paulo quer deixar claro que uma pessoa entra no reino de Deus somente pela fé; Tiago insiste em dizer que Deus exige as obras daqueles que estão dentro. Tiago constantemente bate nesta tecla enfatizando que o cristianismo exige tanto fé quanto obras. Ele enfrentou uma situação em que as pessoas diziam ter fé sem obras, e desafiavam estas últimas. Paulo enfrentou uma situação em que os homens enfatizavam o valor das obras sem uma ênfase na fé. Ambas as ênfases precisam ser exercidas. Tiago relata ainda outro episódio veterotestamentário para reforçar seus argumentos, de forma resumida ele relata a atitude de fé de Raabe em receber e guardar os espias de Israel, suas obras demonstraram a abrangência da sua fé. Tanto ela quanto Abraão demonstraram uma completa despreocupação com sua própria segurança e comodidade aceitaram os desígnios divinos. Tiago mostrou que o mais venerável entre os fiéis e a mais desapreciada entre os gentios encontraram igualmente sua justificação através de uma fé atuante.
A FÉ SEM OBRAS É MORTA
“Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2:26).

Assim Tiago conclui este capítulo, reafirmando o seu tema central: a fé sem obras é morta. Afirmando que do mesmo modo que o corpo sem sua respiração não passa de um cadáver, assim também a fé, sem as obras que lhe dão vitalidade, é morta. Esta conclusão reafirma a preocupação de Tiago que se refere ao tipo certo de fé que um cristão deve ter, uma fé operante. A partir deste pressuposto vê-se que sem este tipo de fé, o cristianismo torna-se uma ortodoxia estéril e perde todo o direito de ser chamado fé.
CONCLUSÃO

Como foi visto anteriormente na análise de Tg 2:14-26, Tiago se mostrou incomodado com uma atitude da fé de quem a vê principalmente como uma confissão verbal, tal como a confissão de que Deus é um só (v.19). esta demonstrou-se ser uma fé sem obras (vv. 20, 26), e Tiago a considerou morta (vv.17, 26), inoperante (v.20); ela não tem poder para salvar (v.14) ou justificar (v.24). Tiago pressupõe a necessidade da fé. Ele afirmou possuir fé (v.18). Mas a fé que ele possui, “fé real”, é acompanhada de obras (vv. 14-17), “consumada” por elas (v. 22) e opera “juntamente com suas obras” (v.22). É o tipo de fé demonstrado por Abrão, reverenciado “pai da fé” (vv. 21-23), e Raabe, a rejeitada imoral (v.25). É absolutamente vital compreendermos que o principal ponto deste argumento, que foi expresso três vezes (nos vv. 17, 20 e 26), não é que as obras devem ser acrescentadas à fé, mas que a fé genuína as inclui; esta é a sua própria natureza. . A fé demonstra a sua existência na obediência.

 Revelação.
Antes éramos estrangeiros em terra desconhecida e fomos eleitos pelo Senhor e tivemos um novo nascimento em Cristo e Deus nos chamou para uma obra de poder, no qual tem nos dado à direção para o nosso caminhar. Somos eleitos pelo Senhor, devemos valorizar esta obra única e redentora. O Senhor nos concedeu uma viva esperança, a salvação, de poder herdarmos a vida eterna com o Senhor na nova Canaã.
Glória Jesus.

Salmos 128

Estudo do Salmo 128

O Salmo 128 descreve a sorte do homem que teme a Deus. Apresenta a felicidade do homem obediente. Ele goza dos frutos do seu labor. Mulher e filhos enfeitam a casa e nada se fala de inimigos ao redor.
As bênçãos aqui estão baseadas num elemento hoje em dia ignorado por muitos: o temor ao Senhor! "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria". "A mulher que teme ao Senhor, essa será louvada".
Quero enfatizar a parte "a" do versículo três do salmo 128 que nos diz: "a tua mulher será como a videira frutífera ao lado da tua casa...".
Videira é um organismo vivo, que supre a vida a outros organismos vivos. O que significa isto? Fomos chamadas para gerar vida dentro da nossa casa, sermos produtivas, gerarmos salvação na nossa família, obras maravilhosas!
Deus quer compartilhar essa responsabilidade conosco, o temor e a sabedoria estão interligados. Deus escolheu a mulher sábia para edificar a casa; é ele quem edifica, mas Deus compartilha esta responsabilidade conosco. A videira além de apontar para vida aponta também para uva que é alegria, então a responsabilidade é dobrada: proporcionarmos em nosso lar, a vida e a alegria.
O salmo 118, versículo 24, nos fala: "Este é o dia que o Senhor fez, alegremo-nos e regozijemo-nos nele". - Não importa se está bem ou ruim, se as circunstâncias são tão adversas ou não, se chove ou faz sol, não importa; o que é importante nesse dia é que o Senhor o fez para nós. Temos que nos alegrar e regozijar nele.
O nosso coração tem que estar alegre para que os dias sejam felizes. Antes de mudar as circunstâncias, temos que mudar primeiro o nosso coração, apesar das aflições, das dificuldades, dos gigantes. Para que tenhamos um banquete contínuo, vitórias, temos que ter o coração alegre.
A diferença é que nós passamos por aflições, mas dando glória a Deus. A cada manhã independente das circunstâncias temos que bendizer ao Senhor, ter o coração alegre. Mas, e os gigantes? "Meu esposo não é crente ainda, estou passando o período da TPM, Pré-menopausa, menopausa, e tantas pausas...". "Louvarei ao Senhor em todo tempo" Salmo 34:1
Lembre-se que videira frutífera: é vida e alegria. "O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos" Provérbios 17:22. A nossa estrutura (ossos) tem que ser firme. Temos que fazer o melhor dentro da nossa casa, Igreja, trabalho, porque estamos fazendo para o Senhor.
Muitas vezes queremos o reconhecimento do homem, a honra, o louvor, mas é o Senhor quem nos reconhece, nos honra, nos exalta e ninguém melhor para nos honrar que o Senhor Jesus. Ele quer compartilhar essa responsabilidade comigo e contigo, a cada um dos servos, de sermos videiras frutíferas, aos lados da nossa casa.Porque somo especiais para o Senhor, e importantes por isso não esmoreçamos, não olhe para trás, não pare no meio da caminhada, não olhe para as circunstâncias adversas, para que eu, vocês, sejam uma videira frutífera. É uma questão de ser e ter a benção de Deus.
Glórias ao Senhor nosso Deus.

Samuel

Eu tenho um Samuel na minha vida
Texto: I Sam. 1:9-20 e 2:1-2  -  Texto chave: I Sam. 1:20
“E aconteceu que passando algum tempo, Ana concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel; porque, dizia ela, o tempo pedido ao Senhor.”
I – INTRODUÇÃO
- O grande problema.
 Solução:    
“Clama a mim e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não
 sabes.” Jr. 33:3
- O caminho para mover o coração de Deus – Oração.

II – A busca – o preparo – madrugada, jejum, culto ao meio-dia, santificação.

Encontrando barreiras: Eli a toma por embriagada e diz: “aparta-te de ti o teu vinho.”
O mundo: homem sem discernimento das coisas espirituais – deseja que nos
apartemos da presença do Senhor.
A fé não vê barreiras, mas o poder de Deus.
A resposta à fidelidade – o fruto.
O fruto – Samuel.
INTRODUÇÃO
Ana vivia angustiada, triste, abatida porque era estéril. Era humilhada constantemente por sua adversária.<o:p></o:p>
As mulheres israelitas conheciam a promessa de um salvador, que nasceria da semente da mulher, e por este motivo, aquelas que eram estéreis não possuíam esta alegria, esta esperança gloriosa de poderem gerar Jesus em seu ventre. E Ana passou por esta grande dificuldade em sua vida. Hoje conhecemos jovens servos do Senhor, também nesta situação por presumirem de si mesmo que não são capazes de gerar Samuel. Ana foi um instrumento nas mãos do Senhor e o que nela foi gerado foi pelo Espírito Santo, foi da vontade de Deus.
Não podemos permitir que o adversário nos humilhe lançando no nosso rosto a esterilidade.
Os recursos para ser usado na obra: a oração, o preparo.
O Senhor nos privilegiou hoje com o exemplo da instrumentalidade de Ana. Ela sabia o caminho para mover o coração de Deus a seu favor.
Ana tocou diferente o coração de Deus, de tal maneira que a sua resposta foi imediata. Logo ela gerou a Samuel e a outros cinco filhos: três homens e duas mulheres.
Temos uma meta, um norte traçado pelo Senhor e precisamos alcançá-lo. Façamos como Ana que, tendo uma barreira humanamente intransponível à sua frente, não recuou, mas avançou firmemente, confiadamente e a ultrapassou. A fé não olha obstáculos, mas vê o poder de Deus, vê  o que para  a maioria é invisível. Embora o caminho fosse difícil, ela o percorreu, passo a passo, até alcançar a graça almejada. Ela não produziu apenas um fruto, mas seis. Aconteceu o que nos diz a palavra: “dá fruto, e um produz cem, outro sessenta e outro trinta.” O caminho para mover o coração de Deus.
A vida de Ana é caracterizada pela fidelidade ao Senhor e isto lhe proporcionou a grande vitória que nós bem conhecemos. Seu nome significa “Graça”. Podemos afirmar que ela achou graça aos olhos do Senhor que abundantemente a abençoou. Não obstante ser estéril e os  problemas no lar, ela era fiel como esposa e como serva. Se formos fiéis ao Senhor, Ele não nos negará bem algum, por mais impossível que nos pareça. Vamos seguir o exemplo de Ana.
Oração e fidelidade farão com que a virtude de Deus seja derramada sobre nós. O fruto virá com a fidelidade às orientações: a oração, ao jejum, madrugada, culto ao meio-dia, etc...
A fé não vê barreiras. Além de Elí, com sua falta de discernimento, só havia uma pessoa que não se agradava da posição de Ana. Penina, sua adversária, que a cada dia a perturbava com o seu ciúme e a instigava à inveja. Hoje também temos um inimigo que não está satisfeito com as vidas que se empenham na busca constante do Senhor, com aqueles que querem gerar novas vidas. Ela sabe que estes não ficarão à mercê do seu ciúme e do seu deboche, mas terão a fé fortalecida a cada resposta do Senhor. O ensino da palavra é que não devemos estar ansiosos com coisa alguma, mas que apresentemos tudo a Deus. A oração da fé é provada a cada instante. Ana foi incompreendida, aviltada mesmo, em sua sinceridade, ela não deu atenção a isto, mostrando-se realmente definida em sua fé. A oração nos leva à maturidade espiritual os obstáculos, como falta de tempo e outros, não impedem o objetivo das servas do Senhor. Todos nós devemos vencer os adversários para estar aos pés do Senhor como nossa irmã Ana.
“Ensina-nos o que faremos pela criança.”
Certamente receberemos d’Ele toda direção necessária. Com sua oração perseverante, Ana não conhecia barreiras.
Uma gestação requer muitos cuidados especiais, assim como: uma alimentação sadia, bom repouso, vícios nunca, etc... Para gerarmos frutos na presença do Senhor precisamos nos abster da comida pesada que o mundo nos oferece, e deixarmos que o médico dos médicos cuide de nós.
Ana amou aquela criança desde o dia em que foi pedida a Deus. Amar Jesus é condição básica para que o nosso pedido seja respondido.
CONCLUSÃO
A oração de Ana foi atendida. Recebeu do Senhor o precioso presente. O nome Samuel significa pedido a Deus. Todos nós podemos viver a experiência de Ana. Ana é tipo da Igreja fiel. Quantos podem dizer: “Eu tenho um Samuel.” Samuel é tipo de Jesus que um dia foi gerado em nossos corações. Ter um Samuel também é ter um fruto da nossa oração. A salvação é um processo. Não é só hoje que estaremos vivendo esta benção, mas todos os dias da nossa vida, em santificação contínua para que no dia em que formos chamados pelo Senhor possamos apresentar esta vida que foi gerada em nós (Jesus).
Manarata! Ora vem Senhor Jesus!

Fazer a vontade de Deus


Fazer a vontade de Deus. Eis o segredo!  

"Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa." (Hebreus 10.35-36)
Fazer a vontade de Deus com perseverança, ser continuamente obediente é a chave para se fazer a experiência de que Ele está cumprindo as Suas promessas. A chave para experimentar as milhares de promessas se encontra exclusivamente em Jesus Cristo. Mas cada promessa tem a sua própria chave. Tomemos como exemplo a conhecida passagem de Salmo 37.4-5: "Agrada-te do Senhor, e ele satisfará aos desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará".
Nesses dois versículos, temos duas promessas, e três chaves correspondentes. A vontade de Deus, a chave para a promessa do versículo 4, diz: "Agrada-te do Senhor". Ele, o Senhor, tem a mais alta prioridade, depois chega a nossa vez. Mas, por nos agradarmos do Senhor, nossos desejos são santificados. Se esse é o nosso caso, Ele de boa vontade satisfará aos desejos do nosso coração: "...ele satisfará aos desejos do teu coração". Examinemos agora o versículo 5, cuja promessa diz: "...e o mais ele fará". Como se chamam as duas chaves que são necessárias se quisermos que o Senhor faça o resto? (1) "Entrega o teu caminho ao Senhor", e (2) "...confia nele".

Estudo sobre A Fé

 A FÉ
Hebreus 11:1 - “ Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem”.
01)- INTRODUÇÃO-A fé é uma manifestação concebida e contestada, ao mesmo tempo, em razão da suas múltiplas origens que derivam de pensamentos e manifestações diversas baseadas em filosofias ideologias, cultura e religião, difícil, portanto, de ser conceituada, por isso mesmo polêmica e até inacessível.
02)- FÉ HISTÓRICA -Entende-se que a fé é um agente interior que promove estímulos indispensáveis e necessários ás diversas conquistas do homem subentendida como: força de vontade, amor próprio, auto-suficiência, pensamento positivo, determinação, ideal, desejo de vencer, criatividade, etc. Existem outras variantes pelas quais a fé se manifesta, principalmente quando se observa o desejo do desconhecido estimulado pelos desvios impostos até pela religião que leva alguns ao fanatismo cego, ao misticismo e a supertição através de uma forte dose de dogmatismo tão materialista em manifestações exteriores de liturgias repetitivas, vazias e enfadonhas direcionadas a uma crença insubsistente ainda que vindo de Deus, mas excluindo tantos miseráveis; é a crise de fé profetizada por Jesus para tempo presente, Lucas 18:8- “...Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?”. A forte expressão tratada no último parágrafo advém da palavra do Apóstolo Paulo quando se refere a fé temporal. 1º Cor. 15:19 “ Se cremos só para esta vida somos as mais miseráveis das criaturas”.
                   Não apenas Paulo, mas o próprio Senhor Jesus censurou os religiosos da sua época quanto à forma exterior de conduzir a fé ou de expressá-la quando valorizavam extremamente os ritos e tudo que era material que, enfim, definia obras como meio de salvação. Resumindo, a fé histórica é temporal, baseia-se ou tem a sua origem no homem cujos conceitos podem ser falíveis por falta de uma base sólida, sem um projeto definido, enquanto que a fé profética tem a sua origem no Deus Pai criador, cujo objetivo é a eternidade na pessoa de Jesus Cristo, o filho, autor e consumador da fé. (hebreus 12:2.)
03)- FÉ PROFÉTICA-A fé profética cuja base e origem é eterna, situa-se num contexto de regras e prática que é a Bíblia Sagrada dentro de um projeto definido. Enquanto que a fé histórica é tão inconsistente que se desagrega com a mesma facilidade do barro, figura do homem na sua temporalidade.
04)- DEFINIÇÃO-Hebreus 11:1- “ Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.” A era apostólica vivida pela igreja primitiva não tinha rótulo religioso e os que se convertiam ao cristianismo eram doutrinados no sentido de que fossem evitadas as distorções da fé e a forma como deviam se comportar diante de doutrina pagã dos seus dominadores, do Império Romano, bem como das tradições religiosas dos judeus que se baseavam na lei ou no Velho testamento cuja estrutura doutrinaria se baseava nas obras da lei. A carta aos Hebreus foi a eles dirigida porque as seitas que representavam a religião dominante tentavam impor todos os conceitos do VT e alguns hebreus tinham se convertidos ao cristianismo e precisavam entender que o evangelho de Jesus veio para inaugurar uma nova fase estabelecendo uma nova ordem de coisas, afastando, portanto, todas as duvidas que existiam no VT embutidas em sua doutrina.
A partir de Jesus, a fé ficou estabelecida como base do cristianismo e do ensino cristão excluído de uma vez por todas a idéia de obras concebida pela lei como base do culto judaico, que levou também o apóstolo Paulo a divulgar a nova doutrina disposta na carta aos Efésios 2:8~9 “Pela graça sois salvos por meio da fé, isto não vem de vós é dom de Deus, não vem pelas obras para que ninguém se glorie”. A fé é, portanto, um agente de união, criado por Deus no propósito de resgatá-lo para a eternidade, ou seja, um elo entre o Criador e a criatura.
05)- O FIRME FUNDAMENTO - A fé é o firme fundamento porque tem sua origem na eternidade cujo autor é Deus Pai, o criador, (“É prova do que não se vê”) cuja ação é invisível mas existe pelo Espírito Santo e resulta de um pacto baseado em uma promessa, selado com o sangue de Jesus. O mecanismo da fé pode ser entendido como uma vida trazida por Jesus que foi enviado da eternidade, cujo sangue, ou seja o seu Espírito (Espírito Santo) foi dado para selar o pacto a todos que o aceitam e querem este projeto de vida eterna.
                                      O fundamento é firme porque decorre de uma aliança eterna onde Deus, o Pai envia Jesus, o seu único Filho para derramar o seu Espírito (seu sangue) sobre todo aquele que crê. Assim todo homem que crê, tem a vida eterna que se descobre em um caminho de experiências com o autor da fé, Jesus.
                   A fé profética está presente em todos os momentos da vida do homem e apresenta uma visão nova da história do mundo operando no interior do homem uma vida também nova, antes inconcebível, agora designada de novo nascimento cuja vida se estenderá para a eternidade, a eterna e longa vida. A fé é genética porque provem da eternidade e transmite caracteres especiais para o homem e somente ela, a fé poderá conduzi-lo à eternidade. Tudo que Deus quis para o homem foi oferecer vida de valor totalmente intrínseco baseado na fé que é Jesus. Jesus veio portanto ao mundo para trazer vida. João 10:10 “...Eu vim para que tenhais vida e vida em abundância”.
                   A fé profética é viva porque seu autor está vivo (Jesus). Fé sem Jesus é, portanto, fé sem vida, sem o sangue (o Espírito Santo), sem herança (sem eternidade). Hb. 11:6- “ Ora, sem fé é impossível agradar a Deus”. Jesus é a fé, portanto, sem Jesus ninguém pode agradar a Deus.
 Paulo teve o encontro com Jesus no caminho de Damasco; foi uma experiência com a fé e com a vida que excluiu da sua mente toda contestação a respeito de fé, inclusive fê-lo abandonar a própria religião. Gal. 2:20 - “...A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus.
06)- A FÉ É O FIRME FUNDAMENTO
CONCLUSÃO:                
 Deus estabeleceu uma aliança eterna para resgatar o homem e providenciou um agente de união ou elo de ligação, a fé. A fé foi dada como presente ao mundo.

Gideão 4 Aula

4ª AULA – GIDEÃO A BATALHA – JUIZES 7:16-22,28

HISTÓRIA:


(Juízes 7:16-22,28) - Então dividiu os trezentos homens em três companhias; e deu-lhes a cada um, nas suas mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas. E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que, chegando eu à extremidade do arraial, será que, como eu fizer, assim fareis vós. Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Espada do SENHOR, e de Gideão. Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia noite, havendo sido de pouco trocadas as guardas; então tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas mãos. Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham nas suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, para tocarem, e clamaram: Espada do SENHOR, e de Gideão. E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército pôs-se a correr e, gritando, fugiu. Tocando, pois, os trezentos as buzinas, o SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, que fugiu para Zererá, até Bete-Sita, até aos limites de Abel-Meolá, acima de Tabate. Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel, e nunca mais levantaram a sua cabeça; e sossegou a terra quarenta anos nos dias de Gideão.


VEJAMOS ENTÃO:  Gideão ali foi um instrumento nas mãos do Senhor  para vencer a batalha com os Midianitas, ele alcançou a Revelação e teve a vitória. Vocês sabem porque? Vejam as armas que ele usou.
Aquele que esta na presença de Deus (nos montes) nunca é vencido pois vive no corpo (dividiu em três grupos – usou a trindade). A batalha que é travada na vida do servo só é vencida com as armas do Espírito Santo (os meios de graças). A vitória é daqueles que tem as tochas acesas (Poder do Espírito Santo) e andam na revelação. A nossa batalha é no dia-a-dia, é o adversário tentando segurar o homem (TV, Músicas, Danças, Festas, internet etc..) e o Senhor tentando libertar.

Os Cântaros Vazios ocultava uma tocha acesa, que só parecia após ser quebrado -  fala do homem nas mãos do Senhor despido de sí mesmo sem vaidade, orgulho. Quebrado cai por terra e o que fica é a revelação, a luz e os pedaços que caem por terra vão desaparecendo por completo.
Nesta obra quem aparece é o Senhor (as buzinas – a glorificação). E na obediência (a espera do ataque), no momento profético (a meia-noite).
Porque a espada de Gideão – a palavra do Senhor (Jesus), é a espada que temos para lutar e vencer neste mundo. Os Midianitas se mataram a sí mesmos – a nossa vitória é nos montes, fora do arraial dos midianitas. É desta forma que o Senhor quer usar vocês crianças e adolescentes como Gideões na mão dele, valentes, obedientes e reverentes na casa  de Deus. Erguei  as suas tochas e tocai as buzinas. “O SENHOR JESUS VEM!!!

Gideão 3 Aula

3ª AULA GIDEÃO - A ESCOLHA DOS 300 – JUIZES 7:6-15
VEJAMOS ENTÃO, A HISTÓRIA CONTINUA: Haveria uma peleja e o povo foi convocado, o exército de Gideão contra os Midianitas, 32.000 homens atenderam a convocação. E o Senhor fala a Gideão que era muita gente (multidão atrapalha). E disse o SENHOR a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos Midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou. Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade.Vejam só, de 32.000 homens, 22.000 homens voltaram.

Há hoje também uma guerra sendo travada e o Senhor tem convocado todo o seu povo para esta batalha e os covardes – que têm medo, juntamente com os tímidos – têm vergonha de: glorificar, evangelizar, cantar louvor, participar da Evangelização, C. Profético, Cultos diários, Aulas e Ensaios de louvor e Adoração a Deus etc..,  e deixam de participar e trocam a benção do Senhor por coisas desta vida, então esses podem voltar para suas casas e para o seus acomodismos: TV, Vídeo, Festas e Diversões Passageiras.

Desses sobraram apenas 10.000 homens, mas o Senhor ainda achou que era muito, e então o Senhor ainda fala mais a Gideão: Ainda há muito povo; então o SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas.

Voltaram mais 9.700 homens.  Esses são aqueles que não querem assumir nenhum compromisso com a obra, são os acomodados (participam ou freqüentam a igreja quando estão com vontade, não participam do corpo estão fora).

De todos apenas sobrou 300 homens que ficaram foram escolhidos pelo Senhor (MT 20:16 ... porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos).  Esses são os valentes pois são os que têm compromisso sério com a obra de Deus, estão sempre em comunhão dispostos em ir a batalha, atender as revelações e orientações do Senhor e dos Ministérios porque conhecem a trindade (Pai, Filho, Espírito Santo).

O SINAL DO SENHOR PARA A VITÓRIA: E sucedeu que, naquela mesma noite, o SENHOR lhe disse: Levanta-te, e desce ao arraial, porque o tenho dado na tua mão. E, se ainda temes descer, desce tu e teu moço Purá, ao arraial; E ouvirás o que dizem, e então, fortalecidas as tuas mãos descerás ao arraial. E assim aconteceu Gideão ouviu o Midianita contar o seu sonho que falava da palavra revelada (o pão de cevada) que atingia as tendas (coração do homem). Vejamos: O homem hoje não esta enganado o evangelho esta sendo lançado a todas as criaturas a vitória já foi decretada. Gideão entendeu o sinal do Senhor e mais uma vez ele teve a certeza que o Senhor estaria com ele e isso o fortaleceu mais ainda. Porque aquele que entende o Projeto do Senhor, alcança a benção da vitória “a Salvação – eternidade”.

Gideão 2 Aula

2ª AULA – O PREPARO E OS SINAIS DO SENHOR A GIDEÃO

CONTINUANDO A NOSSA HISTÓRIA: Juizes 6: 25-27, 36-40

E aconteceu naquela mesma noite, que o SENHOR lhe disse: Toma o boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derruba o altar de Baal, que é de teu pai; e corta o bosque que está ao pé dele. E edifica ao SENHOR teu Deus um altar no cume deste lugar forte, num lugar conveniente; e toma o segundo boi, e o oferecerás em holocausto com a lenha. Então Gideão tomou dez homens dentre os seus servos, e fez como o SENHOR lhe dissera; e sucedeu que, temendo ele a casa de seu pai, e os homens daquela cidade, não o fez de dia, mas fê-lo de noite.

Mais adiante conforme relata a palavra do Senhor, a fé de Gideão é fortalecida quando ele faz prova do Senhor: E disse Gideão a Deus: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste, Eis que eu porei um velo de lã na eira; se o orvalho estiver somente no velo, e toda a terra ficar seca, então conhecerei que hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste. E assim sucedeu; porque no outro dia se levantou de madrugada, e apertou o velo; e do orvalho que espremeu do velo, encheu uma taça de água. E disse Gideão a Deus: Não se acenda contra mim a tua ira, se ainda falar só esta vez; rogo-te que só esta vez faça a prova com o velo; rogo-te que só o velo fique seco, e em toda a terra haja o orvalho. E Deus assim fez naquela noite; pois só o velo ficou seco, e sobre toda a terra havia orvalho.


VEJAMOS: Os acontecimentos que sucederam com Gideão foi para fortalecer a sua fé, ele teve que consertar primeiro o que estava de errado na sua própria casa (coração) – destruir o altar de Ball (inimigo), destruir o mundo e a religião na nossa vida, destruir o bosque – o homem que serve a religião deve ser queimada pelo fogo do espírito para adoração ao Senhor. O povo se revolta contra Gideão, as lutas e as provas se levantam a começar em nosso lar, para tentar impedir que façamos a vontade do Senhor. Mas, Gideão é protegido na casa do pai – a proteção do Pai (Igreja) para aqueles que atendem as suas revelações (Cultos Diários, Aulas, Louvor, Madrugada, Culto Profético, Culto ao meio-dia, Grupos de Assistência).

· Logo depois vimos na história que Gideão busca uma experiência pessoal com o Senhor:

O velo de lã (Jesus) molhado, na eira (terra) Seca – O Senhor Jesus presente cheio do Espírito Santo a ser derramado no mundo (a terra seca) corações endurecidos onde a palavra esta sendo lançada a todos e cada um tendo sua experiência pessoal com o Senhor.

O velo de lã (Jesus) seco, na eira (terra) molhada – Jesus doou sua vida, foi espremido e grande foi a sua dor e maravilhoso o seu amor pelas nossas vidas, o sacrifício do Senhor por nós. (Filipenses 2:7 - Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens). Hoje o seu espírito está sendo derramado para todos que nele crêem.

Que maravilha! Gideão teve uma experiência maravilhosa com o Senhor. E hoje, através desta palavra o Senhor quer levar as Crianças e os Adolescentes a ter a sua própria experiência pessoal com o Senhor. Mas, para isso é necessário primeiro derrubar o altar de Ball na sua vida, ou seja, destruir as coisas do mundo que fazem parte de sua vida e do seu dia-a-dia e edificar um altar ao Senhor de adoração e louvor, sempre colocando o Senhor em primeiro lugar em sua vida e vivendo no corpo (igreja).

ATIVIDADES  - 2ª AULA – GIDEÃO

1- RESPONDA:

De acordo com o estudo Responda a quem pertência o altar de Ball ? __________________________

Com Quantos homens  Gideão derrubou o altar de Ball?_____________ a que horas ______________

Gideão teve uma experiência pessoal com o Senhor, quantos velos de lã ele Pediu ao Senhor?_______

O que quer dizer derrubar o altar?_______________________________________________________

Qual é o altar que as crianças e adolescentes devem levantar para o Senhor?_____________________

Parte da história abaixo conta a experiência que  Gideão teve,  no primeiro ou segundo velo?________













2 - LIGUE AO CERTO:


ALTAR                                                                           Tirado de Ovelha

OS HOMENS Gideão

Servo que teve Experiência Ball

Primeiro Velo 10 homens

Velo de Lã Velo MOLHADO e Eira SECA

Gideão derrubou também Velo SECO e Eira MOLHADA

Segundo Velo As Árvores do Bosque




(Salmos 1:1) -  BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.